Tecnologia

Quem não se joga no mundo VUCA fica pra trás

Por: Mutant, setembro 15, 2020

Nossos avós podiam afirmar que não viviam no mesmo mundo de nossos bisavós; tudo havia mudado de uma geração para a outra. E hoje, o que chamamos de mundo VUCA mudou a cronologia e tornou as coisas ainda mais rápidas. Em poucos anos, produzimos o mesmo efeito de mudanças que demoravam décadas.

Então descobrimos o culpado por essa aceleração? Não, não é bem assim, no VUCA nada é “bem assim”, tão concreto e definido. Poderíamos continuar com esse jogo de palavras, mas você já se identificou nessa realidade caótica, de rápidas mudanças, não foi? 

Então você está pronto, e vamos te ajudar a desvendar o caminho! Bem-vindo à conversa sobre o fim da Guerra Fria e o começo da digitalização. É por essa época que vamos começar a trilha.

What the hell is mundo VUCA?

O termo foi usado pela primeira vez em 1987, com base nas teorias de liderança de Warren Bennis e Burt Nanus. Na época, foi a resposta do US Army War College ao colapso da URSS, no início dos anos 1990. 

De repente, o mundo não podia mais ser entendido como se houvesse um único inimigo. A realidade exigia ser compreendida de um modo diferente, considerando a globalização, muito falada e até combatida na época, e comportamentos sociais mais orgânicos.

Ou seja, as pessoas passaram a viver com mais liberdade e a decidir de maneiras mais diversas, gerando uma nova realidade com características que geraram o acrônimo VUCA, que vem de 4 palavras que você vai conhecer agora.

“V” de Volatility: volatilidade

Imagine que você está em um lugar tão quente que a água evapora quase que instantaneamente. Essa mesma volatilidade que o calor causa na água, o contexto atual gera na realidade em que vivemos. Grandes e pequenas mudanças são mais difíceis de prever e as relações entre causa e efeito dos acontecimentos ficam menos nítidas. 

“U” de Uncertainty: incerteza

Como as mudanças são muito rápidas nesse mundo volátil, fica quase impossível estabelecer relações históricas consistentes pra ler cenários futuros. É como tentar andar em um chão que se move e altera o tempo todo. Você prevê o próximo passo, mas, quando coloca o pé adiante, o piso não está mais lá: mudou um pouco para o lado e deixou um buraco no lugar. Aqui, precisamos aprender sobre o uso de dados em crises e sobre como lidar com os erros, porque eles são consequência natural do novo que nos choca.

“C” de Complexity: complexidade

Na Grécia Antiga, tudo o que se sabia cabia na memória do filósofo Sócrates e agora pode ser armazenado com folga em um pendrive. Já o conhecimento atual está disperso em milhões de mentes pelo mundo, em livros e computadores, separado por especialidades e em grande volume.

O fato é que, agora, as decisões envolvem uma malha emaranhada de reações, causas e oposições. Escolher um único caminho correto é quase impossível, já que não conseguimos processar todas as variáveis que influenciam o resultado.

“A” Ambiguity: ambiguidade

No começo da Revolução Industrial, as empresas atuavam praticamente sozinhas no mercado. Elas criavam o produto pra resolver um problema simples e as pessoas compravam, sem valor agregado, sem embalagem especial, sem variações subjetivas. Precisamos lembrar que isso mudou? A ambiguidade é evidente, não é? 

Algumas coisas podem representar o oposto do que são, o que caracteriza serem ambíguas. Quer um exemplo? O fundador de uma startup comemorando um prejuízo bilionário no ano. O resultado negativo é positivo, porque o prejuízo é causado por um investimento pesado na estruturação do negócio, pra que ele cresça rápido e domine o mercado.

De modo geral, as demandas sobre as empresas modernas são contraditórias e paradoxais, desafiando nossas referências. A preocupação é menos sobre responder o “o quê” das coisas e mais sobre entender “por quê” e “como” elas podem revelar detalhes difíceis de notar e que mudam nossas conclusões.

Agora ou nunca: é adaptação que chama!

Pra sobreviver nesse cenário, as empresas precisam digitalizar os processos, usar Analytics, entender cenários e mudanças, acompanhar bem de perto as tendênciase também prever movimentações, mesmo considerando a incerteza.

Vale a pena pensar em outra analogia aqui. Quando começamos a usar recursos de mecanização, o resultado foi a obtenção de mais força e produtividade, como ocorre com uma máquina de escavação, substituindo braços e pás e mecanizando uma atividade artesanal.

Agora, temos a possibilidade de automação, que permite autonomia às máquinas. Sistemas inteligentes processam dados complexos e volumosos pra encontrar coincidências, pontos fracos e oportunidades. Agora, a personalização pode ser oferecida em escala. E essa capacidade é fundamental pra uma adaptação a um contexto VUCA — volátil, incerto, complexo e ambíguo.

E a transformação digital, #comofaz?

Pra incorporar a transformação digital, as empresas precisam, basicamente, de 3 passos estruturados.

  • Planejamento: o passo básico para transformar negócios, ainda mais nessa realidade fluida, é traçar um plano com diagnóstico da situação, pontos que precisam ser trabalhados, objetivos definidos e tecnologias-chave.
  • Equipe: as pessoas fazem parte do processo e, em grande medida, são os elos que resolvem a ambiguidade do mundo VUCA com a capacidade de interpretação da subjetividade.
  • Estrutura: lembre-se de que você precisa se mover em um “chão” que muda o tempo todo; se a operação não estiver estruturada, a empresa tem sua performance comprometida.

Mutant, o match perfeito

Tecnologia disruptiva é a descrição que encanta aqui. Temos um amplo portfólio de soluções, que contribui de maneira direta, objetiva e sólida com a performance dos nossos parceiros. Dá uma olhada nesta lista pra que, quando o assunto for business performance, o seu fechamento seja a Mutant:

  • coletamos, tratamos e apresentamos dados de inteligência de negócios
  • levantamos insights valiosos
  • desenhamos processos e métodos ágeis
  • impactamos diretamente o processo de amadurecimento digital das empresas

Bem, isso é “o que” a gente faz, mas estamos falando de mundo VUCA, do como e por quê, certo? Com isso em mente, o por quê é simples: pulsa em nossos corações e braços o desejo de um mundo melhor. Como? Gerando um valor superior, que é a expressão da realidade que nos esforçamos pra ajudar a construir.

Caminhamos junto dos nossos clientes pra que lidem com a tecnologia e usem dados pra produzir algo que as pessoas desejam, permitindo experiências de compra que encantam, alegram e dão prazer. É assim que damos um pouco de direção à ambiguidade:

  • simplificamos a complexidade do mundo
  • geramos benefícios concretos que anulam um pouco da volatilidade
  • estruturamos incertezas com soluções moldadas pelo ritmo das mudanças

Isso significa que colocamos ordem no caos do mundo VUCA? Não! Isso não é possível. Mas quer dizer que não somos como uma árvore rígida, que se quebra ao sabor do vento. Sabemos o valor da flexibilidade e da capacidade de adaptação, com a plena consciência de que precisamos fazer tudo com o máximo de humanidade.

E nada disso é possível sem nossos clientes. Fale com a gente e descubra o que podemos e vamos fazer pela sua empresa. 

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