Negócios

Ideias inovadoras fazem o mundo girar: 7 atos para não ficar parado

Por: Mutant, setembro 28, 2021

Ao aperfeiçoar seus processos, uma empresa consolida a base da competitividade, que depende da capacidade de criar ideias inovadoras pra entregar um valor superior ao consumidor.

Isso significa tanto incrementar soluções existentes para problemas conhecidos como criar outras “do zero” para os que surgirem. Até aqui, nenhuma novidade — ao menos pra quem acompanha nossas aventuras pelo blog.

Dizemos “aventuras” no sentido positivo, de quem não exagera no medo de errar e é capaz de inverter aquela lógica do “em time que está ganhando não se mexe”. Bora conhecer algumas das ideias que ajudam a criar essa cultura!

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1. Não importa o segmento, inovação precisa ser o sobrenome da sua empresa

Se gosta de programas que passaram nos anos 80, pode ser que você tenha assistido ao Lippy & Hardy. No desenho, a hiena Hardy repetia insistentemente o bordão: “Ó, céus! Ó, vida! Ó, azar! Isso não vai dar certo!”.

Era a resposta que ela dava ao leão Lippy, que estava sempre inventando algo. Existem lideranças que agem como Hardy. Pra elas, toda ideia tem uma barreira e nenhum erro pode ser admitido, o que cria uma cultura que dificulta a inovação.

O problema fica evidente até mesmo em situações nas quais os colaboradores sugerem melhorias e não são ouvidos. Quando algo assim acontece, é sinal de que a empresa não está aberta ao aperfeiçoamento dos processos, seja por rigidez na estrutura, seja por falta de canais de comunicação entre direção e pessoal operacional.

Talvez você já tenha ouvido sobre casos em que um funcionário recém-contratado chega cheio de boas ideias, devido à experiência acumulada em outros empregos, mas logo é aconselhado a se “moldar” ao jeito de trabalhar da empresa atual.

Tomar medidas pra evitar que isso aconteça não é suficiente: também é preciso agir pra criar uma cultura inovadora e um mindset produtivo. As pessoas devem se sentir à vontade pra dar sugestões de melhoria nos processos e, assim, elevar a eficiência das atividades e a qualidade dos produtos ou serviços — sem contar eventuais reduções de custo.

Como cada colaborador conhece a fundo as tarefas que precisa realizar, é provável que ele tenha observado oportunidades de melhorias na execução do trabalho. Assim, é importante que toda a empresa esteja mobilizada no desenvolvimento de ideias inovadoras desde os processos.

De caixas pra coleta de sugestões de melhoria à realização de eventos internos próprios para o debate sobre possíveis inovações: as oportunidades de a empresa mobilizar a equipe e desenvolver na prática uma cultura voltada ao aperfeiçoamento contínuo são várias.

Com as facilidades proporcionadas pela tecnologia, é possível dispor de ambientes virtuais em que os colaboradores podem atuar simultaneamente no desenvolvimento de inovações. Com muitas cabeças pensando a partir de perspectivas diferentes, o trabalho tende a dar resultados melhores. É o que a soma de esforços e visões diferentes proporciona.

Quer um exemplo? Esse tipo de ação colaborativa já pode ser feito por meio de redes sociais corporativas, em que os colaboradores têm perfis semelhantes aos das redes sociais “comuns”. Com uma ferramenta como essa, é possível, por exemplo, que um funcionário tenha contato direto com o presidente. É uma maneira eficiente de a empresa colher ideias de negócios promissores e explorar economicamente as sugestões dadas.

2. Não estamos falando de “inventar a roda”, inovação também é um estilo de trabalho

Você deve ter notado o foco nos processos que demos ao capítulo anterior, mas essa é apenas uma dimensão da inovação. Ela deve ser aplicada de modo generalizado, nos vários setores, em cada equipe e de diferentes formas. Isso não significa que a empresa precisa fazer uma revolução interna.

A grande mudança deve ser operada na vida do consumidor, o que, internamente, não exige transformações comparáveis à conquista de Marte. O processo de inovar é simples, mas exige métodos — já pensados e repensados por especialistas e teóricos.

Você pode usar recursos lúdicos e artísticos, o que por vezes é muito positivo. Só que pra integrar a cultura da empresa, influenciar o modelo de negócios e fazer diferença na experiência do consumidor, o processo criativo precisa fluir com base em critérios que funcionam. Basicamente, a gestão da inovação consiste em:

  • geração de ideias;
  • desenvolvimento de modelos e sistemas;
  • testes e análises;
  • escolha das ideias;
  • desenvolvimento e aplicação;
  • aumento de escala.

3. Inovar é uma tarefa conjunta, todo mundo precisa colaborar

A inovação não pode ser delegada. Ela precisa envolver e engajar cada setor, hierarquia e pessoa. Pra inovar de um modo impactante para o cliente, aumentando a percepção dele sobre o valor entregue, todos precisam estar unidos em torno do propósito da marca.

Cogite criar uma equipe da inovação

Mesmo que toda a empresa já esteja voltada ao aperfeiçoamento, uma equipe dedicada à inovação pode ajudar muito na formação da cultura e na definição de estratégias e métodos de gestão da inovação. Com ela, evita-se que as ideias se percam pelo caminho. Já imaginou o tanto de conhecimento e até de negócios inovadores que podem ficar pra trás só pelo fato de as sugestões não serem registradas?

Empresas que priorizam aprendizados trabalham a gestão do conhecimento. Por exemplo, o conhecido Modelo SECI, dos autores Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka, prevê quatro etapas pra chamada espiral do conhecimento.

As quatro etapas são:

  • socialização;
  • externalização;
  • combinação;
  • internalização.

De modo geral, tal espiral se baseia na transformação do conhecimento naturalmente incorporado no dia a dia — com base na experiência e na aceitação — em algo registrado de um jeito formal. Assim, as ideias e os aprendizados não ficam trancados nas cabeças dos colaboradores. 

O time responsável pelas ideias inovadoras pode ficar a cargo de gerenciar o conhecimento interno. Hoje dá pra contar com o auxílio de softwares voltados ao desenvolvimento de melhorias. Eles permitem a preservação e utilização das informações em diferentes momentos.

Destine períodos pra criação das ideias

Muitas empresas até se mostram formalmente — no planejamento estratégico, por exemplo — dispostas à inovação. Contudo, na prática, nem sempre existem oportunidades de criação de melhorias.

Pra que a sua não caia nessa armadilha, uma opção é destinar um tempo pra geração de ideias inovadoras. Por exemplo, a técnica do brainstorming permite que os colaboradores exponham as próprias sugestões sem serem julgados por elas. Pra ser bem proveitosa, é preferencial que essa ferramenta seja usada em grupos pequenos.

Num primeiro momento, todos os participantes podem dar ideias livremente. Já numa segunda etapa, é indicado selecionar as mais viáveis pra que sejam alvo de debate por parte da equipe, com o objetivo de “poli-las”.

É importante destacar que, de modo geral, as inovações podem ser classificadas em disruptivas, quando a criação vem lá do início mesmo, e incrementais, em que se aperfeiçoa algo existente. Tanto um tipo quanto o outro são relevantes para o crescimento das vendas.

4. Ninguém trabalha com “nada”, invista em tecnologia

Além dos métodos e da cultura, a inovação precisa de estrutura — atualmente, ela é quase sinônimo de tecnologia. Enquanto operações desestruturadas impõem fronteiras pra inovação, a falta de tecnologia limita as oportunidades de fazer coisas novas ou aplicar modelos pioneiros.

Ações disruptivas tendem a ser motivadas pela aplicação da tecnologia, como ocorre com os aplicativos de transporte e os exames radiológicos que usam inteligência artificial.

Pegando o gancho no último exemplo, como é possível competir com uma tecnologia capaz de identificar imagens imperceptíveis ao olho humano? Que podem revelar o surgimento de um câncer que, se identificado previamente, pode ser tratado com mais segurança e menos sofrimento?

Do mesmo modo, plataformas digitais, sistemas inteligentes e bases de dados bastante abrangentes colocam as empresas em patamares mais altos, próximos da inovação. Desse modo, elas percebem melhor o contexto da jornada do consumidor e têm mais possibilidades de aplicar soluções alinhadas aos seus objetivos.

É justamente com base na informação gerada pela tecnologia que podemos viabilizar novas ideias. Mas pra que sejam bem-sucedidas, as novidades precisam do reconhecimento do público. Ele define o que é inovador e o que não passa de uma mera invenção.

Além desse aspecto estratégico do levantamento de informação, a tecnologia contribui para o aumento da produtividade e da qualidade — e ainda oferece versatilidade. Sem tecnologia, talvez você possa pensar em um novo script de atendimento, mudando a abordagem e as alternativas de pagamento, por exemplo. No entanto, com ela, você pode ir além: automatizar o envio dessa mensagem de um modo humanizado. Ou seja, a escala é ampliada e a agilidade aumentada.

5. Saia da mesmice: inovar é sobre inovar, e você deve estudar pra isso

Comentamos neste post que vários especialistas e teóricos pensaram e desenvolveram metodologias fundamentais pra inovação. Quer dizer que não faz sentido elaborar tudo desde o princípio mais básico.

Ferramentas como Canvas e Design Thinking, além de estudos que determinam dimensões da inovação e formas de posicionamento de marca — incluindo teorias muito usadas na administração, como as “Forças de Porter” —, precisam ser dominados pra que uma empresa alcance a maturidade em gestão da inovação.

Controle e filtre as ideias inovadoras

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A gente já descreveu o processo pra você, mas vale a pena detalhá-lo. Uma vez colhidas as ideias, é hora de selecionar as que serão testadas. Caso aprovadas, elas serão incorporadas aos processos rotineiros da empresa. A equipe responsável por esses testes deve dispor de metodologia adequada e indicadores confiáveis pra mensurar a situação antes e depois da implementação das soluções.

Nesse sentido, pode ser útil a utilização do funil de desenvolvimento. Como ele é representado? Por uma boca larga, pra receber muitas ideias inovadoras, e um fundo estreito, em que só passarão as sugestões viáveis de serem implementadas. No meio do caminho, a empresa pode estabelecer filtros, os quais servirão pra selecionar o que é passível de desenvolvimento. Dessa maneira, evita-se desperdiçar recursos com ideias que não resultarão em melhorias.

Saiba que testes são bastante úteis pra que a empresa amadureça em termos de criação de inovações, sem contar que esse trabalho deixa a equipe mais propícia a ter insights pra melhoria dos processos em geral.

Lembre-se: se as sugestões não forem aprovadas, registre-as em uma espécie de banco de dados pra que sirvam de subsídios pra futuras experiências. Além disso, o que hoje às vezes é algo inviável pode até se tornar fácil de ser implementado no futuro, devido ao avanço da tecnologia.

6. Inove no que os outros AINDA estão negligenciando

Seja como for, o segredo é sempre partir das dores e dos problemas do cliente. As inovações mais brilhantes muitas vezes são simples, mas demoram ou não são adotadas porque as pessoas não percebem o que está diante dos olhos delas.

Um vendedor pode passar a vida inteira repetindo um processo com o qual se acostumou e gerar atritos com o consumidor. Depois de um tempo, há coisas que se tornam tão habituais que nem pensamos que elas poderiam ser diferentes.

Todos os dias, milhares de compradores podem repetir a mesma frase em diferentes idiomas, “só estou dando uma olhadinha”, sem que ninguém pense em um novo modo de recebê-los.

Ainda hoje, por exemplo, passagens de ônibus são vendidas apenas presencialmente por várias empresas tradicionais em todo o país. Mesmo depois da mudança na forma de vender passagens aéreas — o que, em alguma medida, democratizou o acesso aos voos —, algumas empresas de transporte terrestre permanecem no século passado. Essa negligência permitiu o surgimento de aplicativos de terceiros, que vendem os bilhetes, sem contar o universo de serviços de compartilhamento.

7. Fique de olhos abertos, controle as ações

Devido aos diferentes cenários passados por uma empresa, nem sempre uma inovação perdura por muito tempo.

Por isso, é preciso monitorar de maneira constante os resultados obtidos nas mais diversas atividades pra acompanhar os desempenhos específico e geral da empresa. Afinal, às vezes uma situação pontual aparenta um output satisfatório, embora possa prejudicar a performance do produto ou serviço final — por exemplo, quando não agrega valor ao cliente.

Você já viu casos em que empresas incrementam demais os produtos, mas os consumidores não veem os avanços como benefícios? Por esse motivo, a sua empresa precisa controlar os resultados pra identificar oportunidades de melhoria com potencial de satisfazer às necessidades do público-alvo.

Percebeu como aperfeiçoar os processos requer uma postura proativa da alta direção? Isso é fundamental pra oferecer condições de otimização dos resultados. Uma forma de fazer isso é trabalhar em parceria com empresas comprometidas em oferecer insights e propor melhorias pra implantação de uma gestão inovadora.

Assim, a empresa aproveita o know-how de quem está acostumado a trabalhar com aperfeiçoamento de processos produtivos e evita desperdiçar tempo e dinheiro com ideias inovadoras, mas que pouco impactam positivamente.

Entre em contato conosco e saiba como ajudamos empresas como a sua a inovar de um modo estruturado e impactante!

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