Marketing

Como escolher os melhores canais de comunicação para o seu negócio?

Por: Mutant, março 3, 2022

Hoje em dia é assim: WhatsApp pra falar com o banco, e-mail pra tirar dúvidas com o contador, correr pra um aplicativo de e-commerce na hora de fazer compras, rede social pra saber o que está em alta… São muitos os canais de comunicação disponíveis para as empresas falarem com seu público.

Nesse contexto, estar ao alcance de um clique se tornou sinônimo de uma boa experiência do cliente. Até porque se trata de um atributo indispensável pra eles. No entanto, com toda essa variedade de meios, fica até difícil saber em quais investir no seu negócio, não é mesmo? Calma aí, que este artigo te ajuda a resolver o enigma. Continue por aqui e descubra como tomar essa decisão!

Qual é a importância dos canais de comunicação pra experiência do cliente?

Já houve uma época em que um alto nível de satisfação do consumidor com um negócio podia ser garantido com bons produtos ou serviços, preço justo e um sorriso no rosto. Sim, todos esses pontos ainda são importantíssimos, só que não bastam mais. É preciso ir além pra agradar atualmente.

A experiência do cliente com sua empresa precisa subir pra outro patamar se você quiser continuar como a preferência ou atrair novos compradores. Como já dá pra adivinhar, os canais de comunicação são uma das chaves pra isso.

Desde marketing até atendimento se amparam nesses meios pra engajar, atrair, ampliar o tráfego, conduzir os leads pela jornada de compra, fechar vendas, tirar dúvidas, dar suporte no pós-venda e tantas outras ações.

Assim, a lógica é muito simples, sem essas vias não há como se relacionar com público e, portanto, como obter resultados. Além disso, não cuidar pra isso ser bem feito — estando nos canais relevantes, por exemplo — desagrada mais que qualquer coisa.

Como escolher os canais de comunicação?

Sua empresa já está usando alguns canais de comunicação, não é mesmo? Afinal, eles não podem ser ignorados. Porém, se seu objetivo é expandir pra cobrir todas as bases, saiba que estar em todos os meios nem sempre é uma boa estratégia.

Nesse caso, mais vale qualidade do que quantidade. Pra te ajudar a escolher certinho as melhores opções pro seu negócio, preparamos algumas dicas. Que tal conferir agora?

Conheça o público-alvo

Identificar e mapear o perfil das pessoas com as quais sua empresa deseja se relacionar é básico. Nenhum bom profissional da área da comunicação deixaria isso de lado. Felizmente, alguns desses canais até ajudam com essa tarefa, pois geram relatórios com informações relevantes sobre os usuários. Ainda é possível analisar os clientes que já compraram do empreendimento pra estabelecer um padrão.

Comece pelos dados demográficos — idade, ocupação, escolaridade, região onde mora, renda, estado civil etc. Depois descubra os comportamentos, os desejos e os problemas — como consomem informação, quais são os objetivos, o que atrapalha seu progresso e por aí vai. Só dessa forma você vai entender em quais meios é imprescindível ter uma presença online.

Pense na jornada

O caminho entre conhecer algo, perceber que responde a uma demanda e fechar negócio não pode ser encurtado. As pessoas levam um tempo pra tomar uma decisão de compra. Do mesmo modo, nenhuma informação pode ficar de fora na hora de dar suporte e resolver o problema do cliente.

Nesse sentido, alguns canais de comunicação vão funcionar pra atrair, outros pra explicar, vender, receber reclamações, tirar dúvidas e assim por diante. Cada um deles permite um grau de aprofundamento, prende mais ou menos a atenção dos usuários e confere um nível de credibilidade ao que é dito.

Levar em conta a jornada desses processos e as opções que facilitam a evolução das conversas possibilita a melhor decisão sobre os meios de contato que sua empresa não pode deixar de disponibilizar se quiser ser competitiva.

Considere o custo-benefício

Às vezes, o investimento financeiro é um limitador do alcance da estratégia de comunicação. No entanto, a simples redução de gastos com essa área não é a melhor solução pra economizar.

Analisar o custo-benefício de cada um dos canais, considerando o valor que agregam pra experiência do cliente e o retorno que proporcionam pro negócio, é o mais indicado pra diminuir despesas sem ter perdas de performance.

Entenda cada canal

Pra fazer a definição dos canais de comunicação em que seu negócio precisa marcar presença, também é essencial entender cada um deles. Vamos agora dar uma olhada nos principais disponíveis:

  • telefone: esse meio tradicional ainda é muito utilizado tanto por quem sente dificuldade com as ferramentas digitais como por aqueles que têm urgência ou consideram uma conversa imediata mais resolutiva;
  • WhatsApp: uma opção gratuita pro usuário que é ideal pra quem quer resolver com agilidade e não ficar esperando na linha;
  • redes sociais: Facebook, Instagram, LinkedIn, YouTube, Twitter, Pinterest, TikTok… cada uma apresenta um perfil. Aqui vale a dica de avaliar separadamente e investir naquelas que melhor se encaixam ao perfil do seu cliente;
  • chat online — ao vivo ou com bots: um canal no site da organização sempre passa seriedade, principalmente nas negociações que são fechados por lá mesmo, como comprar online ou matrículas em cursos EAD;
  • site: essa é quase uma obrigação. A existência dele confere confiabilidade, divulgando as informações institucionais;
  • blog: um ótimo meio de levar o lead pelo funil de vendas. Ele argumenta em favor do seu produto ou serviço, mostrando sua utilidade pro potencial consumidor;
  • e-mail: a ferramenta que vai do marketing ao pós-venda é a preferida de quem está na correria, uma vez que enviam suas dúvidas e aguardam a resposta;
  • SMS: baixo custo associado a alta taxa de leitura fazem essa via de contato servir pra ofertas, agendamentos, confirmações etc.

Como utilizar os canais da melhor maneira?

Priorizar é importante na comunicação. Entretanto, nenhuma empresa deve ficar restrita a um único canal se quiser ser efetiva. Na hora de otimizar o uso deles, a tecnologia garante a eficácia da performance digital, ainda mais na era 5G. Com a Mutant como parceira, tudo isso fica descomplicado e fácil. Já que oferecemos soluções como:

No mar de canais de comunicação, otimizar os resultados depende de escolher as melhores opções pro seu negócio falar diretamente com o público, assegurando uma experiência do cliente diferenciada e positiva. Com novas dicas e nossas soluções, não tem erro.

Se você também quer usufruir do que a Mutant oferece e disponibilizar essas soluções pros seus clientes, venha fazer parte da Mutant Nitro. Fale com a gente e descubra como!

Customer Experience

Gestão da comunicação com os clientes: por que e como fazer?

Por: kamilla.pena, junho 14, 2022

Conquistar. Esse é um dos verbos mais poderosos da humanidade. Portanto, é nele que você deve concentrar boa parte da sua energia para transformar sua vida pessoal e profissional. Se você quer mesmo ser dono do próprio negócio e do próprio destino, é fundamental saber como encantar clientes, o que demanda uma gestão da comunicação irretocável.

Difícil? Nem tanto assim. Porém, esse processo exige atenção a uma série de cuidados. Logo de cara, você deve saber que o segredo está em falar a língua do cliente e em dizer o que ele quer ouvir.

Para descobrir qual seria a melhor abordagem e o conteúdo mais atraente para cada pessoa, é necessário conhecê-la. Nisso, o mapa da empatia ajuda bastante, já que ele tem o poder de refinar suas estratégias de um jeito que, provavelmente, você nunca viu.

A questão é que, enquanto interage, você se comunica. Então, como realizar uma boa gestão dessa comunicação? É o que vamos descobrir juntos a seguir!

Por que fazer a gestão da comunicação com os clientes?

Existem inúmeras razões que justificam a necessidade de investir recursos financeiros e esforços na implementação de uma gestão de comunicação precisa e efetiva na sua empresa. E mesmo que ela ainda não tenha saído do papel, é bom você ter em vista os pontos que mencionaremos na sequência.

Automação de processos

Não há a menor dúvida de que a pandemia desencadeada pela Covid-19 virou o mundo de cabeça para baixo da noite para o dia. Também é fato que esse problema de proporções inimagináveis acelerou a transformação digital nas empresas.

Nesse contexto, foi necessário aprimorar a qualidade da comunicação feita pelos canais digitais. Acontece que, na prática, o volume de solicitações de contato por essas vias cresceu tanto que a automação passou a ser obrigatória, e não apenas um diferencial.

A diferença, no momento, está nas mãos das organizações que rapidamente perceberam que investir no aperfeiçoamento dos processos é o caminho para se destacar da concorrência. Um excelente exemplo está na automação de bots realmente inteligentes e capazes de resolver diversos problemas.

Aceleração de resultados

Uma boa gestão da comunicação também ajuda a acelerar a melhora das métricas utilizadas pela empresa. Isso acontece porque o monitoramento constante diminui consideravelmente o índice de falhas relacionadas à padronização de processos.

Desde que a organização tenha ferramentas de automação apropriadas, os colaboradores passam a ter dados importantes a um toque dos dedos. Esse cuidado otimiza o fluxo operacional de trabalho, além de manter todo mundo ciente das mais recentes atualizações.

Redução de custos operacionais

A partir do momento em que você começa a usar uma infraestrutura mais voltada ao atendimento digital, a comunicação fica mais dinâmica e efetiva.

Outro ponto que merece destaque é a economia, já que os custos operacionais desse modelo são menores em comparação com os meios de atendimento presenciais. Entre outras coisas, isso significa que tende a sobrar mais dinheiro para reinvestir nas áreas ligadas ao core business do seu negócio.

Visibilidade da marca

Outra vantagem se refere ao fortalecimento da marca, que ganha uma voz com timbre e tom próprios. Imagine não só saber o que dizer no momento certo, mas, ao mesmo tempo, criar um jeito quase único de falar, ao ponto de ser prontamente identificado por quem estiver por perto.

O fenômeno que acabamos de descrever acontece constantemente durante as mais variadas interações sociais mantidas entre pessoas. O fato é que ele também faz parte das estratégias de comunicação das empresas. Só é preciso saber como desenvolvê-lo e praticá-lo no dia a dia.

Fidelização dos clientes

De maneira geral, as pessoas que visitam uma loja realmente dispostas a consumir algo sempre são bem-vindas. No mundo real, entretanto, nada substitui o que um autêntico cliente pode fazer pelo seu negócio. Não é à toa que se investe tanto tempo na definição de personas.

Além de visitarem a mesma loja com mais frequências, clientes compram muito mais do que consumidores ocasionais e ainda defendem a marca nas redes sociais. Basta um simples encontro entre amigos para que ele recomende a empresa.

Com uma boa gestão de comunicação, você melhora o desempenho da fidelização de clientes e ainda intensifica o engajamento deles com a marca do seu negócio.

Como fazer a gestão da comunicação?

Tudo o que foi comentado até então é ótimo. Com certeza, você até começou a imaginar os efeitos das vantagens que mencionamos. Agora, resta saber como transformar esses benefícios em realidade. Vamos, assim, tratar das bases de uma gestão de comunicação ágil, capaz de levar sua empresa ao encontro de seus objetivos.

Faça o planejamento do projeto

Não tem jeito. Tudo o que é bem feito começa com um planejamento detalhado e pronto para atender às necessidades da empresa. Então, faça um checklist das medidas que serão tomadas, como a adoção de chatbots e de uma ferramenta de centralização de dados.

Delegue funções

Saber delegar atribuições é uma das habilidades esperadas de qualquer líder nato. Na hora de levar a gestão da comunicação com os clientes a outro patamar, é chegado o momento de reviver essa excelente prática.

Dito isso, reúna o time e defina exatamente qual será o papel de cada uma das pessoas na fase de transição da forma como a marca se comunica com seus consumidores e clientes já integrados à base.

Para que o plano funcione e gere os efeitos esperados, é fundamental que todas as pessoas participantes da mudança se envolvam com o projeto. Esse engajamento faz toda a diferença, inclusive, na qualidade dos resultados alcançados ao longo da caminhada.

Forneça informações com clareza

Por fim, certifique-se de que não haja a menor dúvida com relação ao que deve ser realizado pelas equipes. Lembre-se de que o menor sinal de incoerência tem um enorme potencial para se converter em ruído e que o cliente sente tudo isso do outro lado da linha.

Como a M360 da Mutant pode ajudar na gestão da comunicação?

Você deve ter notado que a tecnologia é parte permanente da transformação da comunicação mantida entre seus clientes e sua marca, certo? A mudança não é simples, mas é incrivelmente facilitada com o Mutant M360.

Essa solução proporciona um verdadeiro combo de ferramentas, criadas especialmente para aperfeiçoar a gestão da comunicação com os clientes. Com ela, você monitora resultados, cria campanhas de marketing customizadas e descobre os anseios do seu público.

Quer saber mais sobre como essa mágica acontece? Venha bater um papo para que a gente possa te contar todos os detalhes!

Customer Experience

Autoatendimento e canais digitais: melhore a experiência do cliente

Por: Mutant, maio 5, 2022

Já percebeu como a tecnologia está moldando o relacionamento das empresas com os consumidores? Agora, oferecer meios de comunicação ágeis, resolutivos e fáceis de usar, entre eles os canais digitais de autoatendimento, se tornou uma necessidade.

Pro seu negócio não ficar pra trás, vamos te contar como lançar mão deles a fim de melhorar a experiência do cliente. Bora conferir?

O que é experiência do cliente?

Experiência do cliente são as percepções do consumidor em relação às interações dele com a empresa em todas as etapas do funil de vendas. Fazem parte disso os pontos de contato de marketing, atendimento ou comercial usados pra atrair, engajar, educar, fechar negócio e até realizar o suporte.

Por que investir em experiência do cliente?

Não há como vender sem interagir com o comprador, não é mesmo? Então, investir na experiência do cliente é dar atenção pra aperfeiçoar algo que já acontece e tem influência nos resultados do negócio. Percebeu a oportunidade?

A qualificação desses processos ligados ao desenvolvimento de um relacionamento com público é uma estratégia comercial que gera muitas vantagens, como:

  • compreensão dos aspectos que influenciam a decisão de compra;
  • otimização do investimento em marketing;
  • melhoria da imagem da empresa;
  • criação de uma marca sólida;
  • diferenciação pra se destacar da concorrência.

Qual é a importância do autoatendimento pra experiência do cliente?

Com a transformação digital a todo o vapor, os canais de autoatendimento têm ganhado a preferência dos consumidores por diversos motivos. Veja os principais!

Aumentam a disponibilidade do negócio

No corre do dia a dia, poder entrar em contato com uma empresa pra resolver problemas, tirar dúvidas, comprar um produto ou contratar um serviço a qualquer hora é uma necessidade de muitos clientes. O autoatendimento permite ao negócio estar disponível pra esse público 24X7 sem a necessidade de uma equipe em horário estendido. Ou seja, sem custos de horas ou turnos extras.

Oferece autonomia ao cliente

Há clientes que preferem o autoatendimento pela sua autonomia. Alguns consideram mais ágil e cômodo. Outros preferem tomar suas decisões de consumo sem a influência de vendedores ou consultores. Todavia, essa é uma vantagem na visão deles podendo ser explorada pra elevar as vendas.

Reduz o esforço do consumidor

Muitas vezes o contato com um atendente humano fica preso a um processo que exige que o cliente informe dados antes de fazer uma pergunta. Apesar de importante pra segurança de operações complexas, todo esse esforço não vale a pena por uma simples dúvida. Boa parte dos consumidores desiste da compra por isso. Nesse cenário, o autoatendimento é uma opção prática e descomplicada.

Quais são os canais digitais de autoatendimento mais usados?

A maioria dos canais digitais funcionam em associação às tecnologias — Inteligência Artificial (IA), Deep e Machine Learning, Bots, automatização de fluxos —, pra oferecer o autoatendimento. Os mais usados são:

  • FAQ: consiste em uma lista de perguntas e respostas frequentes na qual o usuário procura o que quer saber;
  • aplicativos e e-commerces: são plataformas em que o cliente seleciona o produto ou serviço que deseja e realiza a operação, seguindo os passos pré-programados no sistema, sem depender de um operador;
  • Chatbot: esses robôs conversacionais usam IA pra interagir imitando atendentes humanos e podem ser integrados ao site, aplicativos de mensagens ou redes sociais;
  • Unidades de Resposta Audível (URA): essa solução é capaz de reconhecer comandos de voz e responder à demanda.

Como escolher os canais digitais de autoatendimento ideais pra melhorar a experiência do cliente?

A escolha dos meios de autoatendimento adequados pro seu negócio melhorar a experiência do cliente começa por entender quem é seu público. Pense em quais são as preferências, problemas, desejos, em como ele consome e por aí vai, pra identificar seu perfil, criando uma persona como referência.

Além disso, é preciso ter clareza sobre a identidade da sua marca. A partir da análise de sua empresa, estruture o tipo de comunicação necessária pro potencial consumidor perceber o valor do seu produto ou serviço, seus diferenciais e vantagens.

Outro ponto a ser observado é a concorrência. Veja os meios nos quais ela está investindo e como eles estão atingindo o seu empreendimento. Por fim, conheça cada canal, o perfil de quem consome conteúdo nele e das corporações que o utilizam.

Com todas essas informações, o próximo passo é desenvolver um planejamento. Defina nele desde em quais canais você deve atuar até o tipo de publicação, se você realmente quiser otimizar o relacionamento com sua audiência.

Como otimizar a experiência do cliente nos canais digitais de autoatendimento?

Uma experiência do cliente satisfatória depende de muito mais que a escolha dos canais digitais ideais. Conheça outros aspectos a trabalhar pra isso!

Mapeie a jornada do cliente

Ter a persona definida viabiliza mapear sua jornada de compra e conhecer os pontos de contato preferidos em cada etapa. Assim, eles são direcionados pra atender aos objetivos do topo, meio ou fundo do funil de vendas.

Por exemplo, se o FAQ é mais usado na consideração, suas perguntas devem ser voltadas às vantagens, características e diferenciais do produto ou serviço. Por outro lado, quando é utilizado no fechamento, deve ser orientado pra dúvidas sobre formas de pagamento, entrega etc.

Crie um fluxo de comunicação integrado

Um fluxo integrado de comunicação disponibiliza a continuidade da jornada de compra, alternando de um canal pra outro até chegar no fechamento sem o cliente ter que fazer um esforço pra realizar essa mudança. Por isso, investir em uma solução de Omnichannel aprimora a experiência de consumo digital.

Personalize com baseada em dados

O papel dos dados na gestão vai muito além de criar um relatório pra acompanhar métricas e tomar decisões. Eles podem ser aplicados na personalização das comunicações e das ofertas. Esses direcionamentos tendem a aumentar a conversão e fortalecer a relação com o cliente.

Qual é o papel da tecnologia na experiência do cliente?

A tecnologia vem sendo aplicada por diversos modelos de negócios com o objetivo de aperfeiçoar a experiência do cliente. Seu papel varia de acordo com a etapa no funil de vendas e o objetivo para o qual é usada.

Nesse sentido, a Mutant tem soluções de ponta pra encaixar conforme as necessidades de cada empresa. Tais como:

  • Mutant 360 — voltado pra automação de campanhas e disparos de marketing;
  • WhatsApp API — meio de integração entre o aplicativo de mensagens e a plataforma de e-commerce, conta bots pro autoatendimento;
  • Mutant Cloud — plataforma capaz de unificar os múltiplos canais digitais de atendimento.

De qualquer forma, as inovações são aliadas pra criar, gerir e melhorar o relacionamento com o público, oferecendo tanto as vias de contato como agilidade e maior capacidade de comunicação.

Investir em canais digitais de autoatendimento é muito vantajoso, principalmente pra elevar a qualidade da experiência do cliente. Trabalhando esses meios de comunicação bem, os resultados tendem a crescer na mesma medida que a satisfação do consumidor.

Conte com a Mutant pra isso. Entre em contato conosco pra descobrir mais!

Customer Experience

Comunicação em nuvem: saiba como alcançar um novo patamar

Por: Mutant, março 10, 2022

Normalmente, quando falamos em agilidade e colaboração no mundo dos negócios, logo vem à mente profissionais que têm essas habilidades, não é mesmo? Essa associação automática nos faz esquecer que os empreendimentos também podem proporcionar ou facilitar isso no ambiente de trabalho.

Quer saber como? A resposta é investir na comunicação em nuvem pra melhorar os processos e as interações. Se você ficou interessado, continue por aqui e confira mais sobre esse assunto!

Como funciona a comunicação em nuvem nos negócios?

Sob o ponto de vista das empresas, a comunicação em nuvem é o processo de compartilhamento de informações corporativas realizado através do sistema de Cloud Computing. Simples, né?

Dessa forma, seu funcionamento acontece por meio de serviços de computação — aplicativos, softwares, plataformas, infraestrutura, redes etc — armazenados e rodando em um servidor externo. O acesso é online, sob demanda e com pagamento proporcional ao uso.

Quais são as aplicações da computação em nuvem na comunicação?

A comunicação em nuvem pode ser utilizada de diversas maneiras no ambiente organizacional, já que a Cloud Computing apresenta várias aplicações que viabilizam ou facilitam esse processo. Conheça algumas!

Integração e automação de canais de atendimento

Ferramentas em nuvem voltadas ao atendimento são parte da estratégia comercial de vários empreendimentos. Afinal, elas permitem integrar diversos canais de contato e, ainda, oferecem recursos de resposta automática de demandas por meio de bots.

Essas tecnologias fornecem informações pré-programas diante da análise do que foi digitado ou dito pelo usuário e criam fluxos em que as interações progridem, gerando uma experiência positiva para os clientes.

Soluções de colaboração

Acesso simultâneo a documentos, consultas a dados em tempo real, ambiente de trabalho virtual, aplicativos de mensagens etc. As soluções em nuvem disponibilizam essas e outras funcionalidades úteis pra colaboração, tornando eficiente a troca entre funcionários.

Plataformas integradas de gestão

As plataformas integradas de gestão fornecidas como serviços em Cloud Computing aumentam a capacidade de mensuração e de acompanhamento de indicadores, processos ou resultados. Tudo sem depender da observação direta dos gestores. Deixando que eles foquem em atividades que realmente agregam aos objetivos da empresa.

Por que migrar a comunicação pra nuvem?

A realidade é que a comunicação se transforma quando passa a ser realizada em nuvem. Tanto a nova dinâmica dos processos quanto os recursos implementados auxiliam a empresa a superar os desafios da era digital. Suas vantagens comprovam isso. Veja as principais!

Torna os fluxos mais dinâmicos

Pense na perda de tempo que ocorre quando uma informação ou tarefa depende da comunicação entre colaboradores pra seguir adiante. Nos sistemas em nuvem, as consultas são feitas diretamente, eliminando a espera ou ruídos. Basta criar um relatório ou olhar o Dashboard e pronto.

Aumenta a colaboração

O meio onde a colaboração ocorre pode favorecer ou dificultar esse processo. Não acredita? Então, analise: qual é a forma mais ágil de construir um documento em conjunto, salvá-lo na nuvem pra que qualquer alteração fique disponível na hora em que ocorre ou enviar por e-mail a cada edição? Percebeu a vantagem da Cloud Computing nesse caso?

Reduz custos

A nuvem não exige um alto investimento em infraestrutura de TI, pra manutenção de equipamentos ou em espaço físico. O que em outras palavras significa diminuição de custos, uma vez que todas essas atividades fazem parte das responsabilidades do serviço que é contratado.

Otimiza o uso dos recursos

Nesse caso, otimização abrange flexibilidade e agilidade pra uma adaptação constante. Pois, os recursos de armazenamento e processamento são escaláveis, podendo ser realocados diante do aumento da demanda sem deixar potencial ocioso até esse momento.

Eleva a segurança dos dados

O mundo corporativo está sujeito a uma série de regulamentações que visam proteger os dados digitais. Com o volume de informações que circulam online isso não poderia ser diferente.

Mas, ao contrário do que parece, a comunicação em nuvem não expõe ainda mais tais elementos durante o tráfego entre o servidor externo e os computadores empresariais. Nela, backups, firewalls, antivírus e camadas de acesso mais robustos protegem de vulnerabilidades, roubos, perdas, exposições e outros riscos.

Como implementar essa migração sem dor de cabeça?

Agora que você sabe que investir em comunicação em nuvem significa alcançar um novo patamar, descubra como fazer isso. Aproveite nossas dicas pra não ter dificuldades durante a migração!

Não ignore o planejamento

Um erro comum na hora de implementar novas tecnologias é não planejar o processo. Pra começar é preciso definir objetivos e, a partir deles, estabelecer prioridades. Em seguida, delineie as etapas, desde a contratação do serviço até a adaptação e otimização durante o uso.

Esse roteiro serve de guia, a fim de que nenhuma ação seja esquecida e cause dores de cabeça causadas pela indisponibilidade de canais de atendimento ou vendas e de sistemas ou documentos internos.

Fique atento aos requisitos técnicos

Essa migração envolve decisões visando facilitar sua utilização e evitar problemas. Pra que tais escolhas sejam as ideais, alguns requisitos técnicos devem ser observados. São eles;

  • segurança: verifique quais tecnologias são aplicadas pra garantir proteção;
  • backup: veja se os protocolos são eficientes;
  • licenças: confirme que as licenças dos softwares estão em dia;
  • tipos de nuvem: entenda a quais modelos de negócios cada um se adequa melhor;
  • compatibilidade de serviços: confira como é a conexão entre sistemas.

Avalie o fornecedor

Ter um time de experts, que conheça o caminho das pedras e possa te contar de antemão os pontos mais complicados, pra auxiliar na implementação tende a acelerar esse processo, diminuindo os contratempos. 

Além disso, o fornecedor certo oportuniza que sua empresa tire o melhor proveito da Cloud Computing nas atividades corporativas. Assim, avaliar os prestadores de serviço se torna uma atividade chave pra ter sucesso nessa migração.

Adotar a comunicação em nuvem em seu negócio não é só vantajoso, como também é simples. Com o fornecedor certo a implementação e utilização desse serviço agrega diferencial competitivo pro seu empreendimento.

A Mutant é quem você procura pra isso. Se torne nosso parceiro e passe a ter acesso às nossas soluções de Cloud Computing tanto pra sua empresa como pros seus clientes. Entre em contato agora mesmo!

Customer Experience

Precisamos falar sobre os canais de atendimento da sua empresa!

Por: Mutant, novembro 22, 2021

O mundo empresarial é dinâmico e competitivo. Por esse motivo, acompanhar tendências e revisar suas estratégias constantemente é primordial para qualquer setor, em especial o de comunicação com o cliente, que tem impactado o alcance de metas e melhores resultados. Você já avaliou os pontos fortes e fracos dos seus canais de atendimento?

Neste post, vamos mostrar por que todo empreendedor de sucesso deve dedicar seus esforços nesse departamento, além de apresentar algumas dicas para manter um alto nível de atendimento. Siga a leitura e confira!

O que são os canais de atendimento?

Os canais de atendimento são os meios utilizados pelas empresas para manter a comunicação com o seu público. Ou seja, são as ferramentas que atuam como um ponto de contato entre os usuários e a marca.

Nesse contexto, é importante ter em mente que existe um leque de alternativas de canais de atendimento que funcionam bem: telefone, e-mail, chat online, redes sociais e assim por diante. No entanto, cada empresa conta com um tipo de público e, por isso, é preciso avaliar muito bem todas as peculiaridades antes de implementar a sua estratégia.

O consumidor moderno busca meios ágeis e eficientes para resolver seus problemas. Os canais de atendimento significam estar ali para o que eles precisarem, oferecer um serviço personalizado para aprimorar o relacionamento com o seu público e gerar engajamento.

Qual é a relação entre o atendimento eficiente com o sucesso da empresa?

Um dos segredos para o sucesso de uma empresa no cenário atual é o foco na experiência do cliente. O perfil de consumo mudou, e a relação com a marca ocupa um lugar de destaque na atração e fidelização do público-alvo.

Acima de tudo isso significa que um atendimento eficiente e de qualidade é tão importante quanto o produto ou serviço prestado, propriamente ditos. Afinal, pode motivar até mesmo a desistência de uma compra. Essa comunicação, então, deve funcionar bem desde o primeiro contato até o pós-venda.

Muitas vezes, os atributos extraordinários da mercadoria não são o fato mais marcante. Em vez disso, ganham destaque as vivências positivas em todas as etapas da jornada de compra — sobretudo as facilidades para solucionar problemas. O atendimento satisfatório faz com que o cliente se sinta valorizado e com uma conexão mais forte com a empresa.

Quando a empresa alcança a excelência no atendimento, melhor será a sua imagem de credibilidade no mercado — o que reflete diretamente nos resultados.

Como melhorar o setor de atendimento da sua empresa?

Trazer evolução para o setor de atendimento de uma empresa é uma tarefa que enseja grandes desafios. Via de regra, uma performance de excelência resulta da combinação de uma série de fatores, dentre eles o uso das tecnologias certas e a capacitação do time.

A seguir conheça as principais medidas para se posicionar entre os maiores players do mercado.

Invista em consultoria

O primeiro passo para aprimorar o setor de atendimento de uma empresa é ter uma visão abrangente de cada ponto de contato. Também vale entender os detalhes que precisam ser mudados e quais os principais obstáculos para elevar o nível da sua performance. Nesse contexto, o auxílio de uma consultoria especializada contribui bastante para um trabalho bem-sucedido.

Uma equipe de profissionais com expertise no assunto está por dentro das melhores métricas, tecnologias e principais tendências para lidar com os diversos tipos de clientes existentes.

Mapeie a jornada do cliente

Acompanhar de perto os dados relacionados à experiência do cliente oferece insights significativos para traçar ações mais efetivas e garantir um desempenho satisfatório nos serviços de atendimento. É por meio do mapeamento de jornada que uma empresa consegue identificar:

  • as principais dores;
  • o que está causando impactos negativos;
  • as impressões dos consumidores sobre os produtos ou serviços;
  • os problemas enfrentados;
  • os aspectos que devem ser corrigidos.

Isso significa, então, que é preciso monitorar a qualidade do atendimento para compreender o que acontece em cada etapa da jornada do comprador. Para além disso, é necessário entender o que a empresa precisa corrigir para que esse campo esteja alinhado com as expectativas do mercado e o grau de personalização que ele exige.

Ofereça múltiplos canais

Outra peça-chave para garantir um bom atendimento ao cliente é disponibilizar múltiplos canais de interação — implementar o conceito omnichannel. Isso porque, ainda que a empresa tenha o seu público-alvo definido, é preciso saber trabalhar com as suas particularidades.

Embora métodos tradicionais, como atender o cliente com URA, ainda sejam um dos pilares de comunicação, as pessoas estão buscando os diálogos instantâneos com o chatbot, as redes sociais, aplicativos de mensagem e o app exclusivo da empresa. Logo, quem consegue oferecer um leque diversificado de alternativas tem maior alcance na conquista e garante fidelidade à marca.

Prepare a equipe

Mais do que adotar sistemas de atendimento que se encaixem bem à realidade da empresa, os profissionais que atuam no setor devem ser treinados e conscientizados sobre a importância de prestar um trabalho qualificado. Afinal, cada cliente é único e precisa se sentir especial para que haja um aumento nas taxas de conversão.

O sucesso da estratégia depende do alinhamento de gestores e funcionários. Por isso, algumas das competências que devem ser trabalhadas nas equipes são:

  • empatia;
  • ética;
  • flexibilidade;
  • boa comunicação;
  • conhecer o produto ou serviço;
  • saber lidar com os feedbacks.

Faça a gestão da jornada do cliente

A gestão da jornada do cliente diz respeito ao controle da dinâmica de trabalho dos atendentes. Nesse sentido, o apoio de tecnologias se torna fundamental tanto para que as atividades sejam cumpridas com o máximo de eficácia como para que o gestor monitore esse desempenho para tomar as decisões mais certeiras.

Quais são as vantagens de implementar canais digitais na sua empresa?

Para continuar esta nossa conversa, queríamos reforçar ainda mais o papel dos canais digitais dentro da estratégia de atendimento da sua empresa.

Embora os canais físicos ainda sejam muito importantes — principalmente para a implementação de omnichannel —, é a partir dos meios virtuais, com apoio de sistemas e metodologias bem desenhadas, que se consegue uma verdadeira gestão de relacionamento baseado em dados.

A seguir, veja algumas vantagens de investir em tecnologia nesse sentido.

Mantém sua empresa sempre disponível

Canais digitais estão sempre abertos para o seu consumidor, não importa o dia ou a hora que ele precisa contar com você. Com uso de automação, é possível iniciar esse contato a qualquer momento e preparar o terreno para que os colaboradores atuem com velocidade quando for possível.

Possibilita a automação

Falando mais sobre o assunto, os chatbots hoje são um exemplo de tecnologia que facilita bastante o atendimento ao consumidor. Esses programas são feitos para iniciar conversas e realizar funções básicas sem a necessidade de interação humana — gerar boletos, acompanhar pedidos etc.

Essa automação também está presente na gestão. Com um bom CRM, é possível racionalizar a jornada do cliente que citamos anteriormente. O próprio sistema consegue mover o ticket em etapas de acordo com as interações e oferecer dados importantes sobre cada contato.

Gera dados e indicadores

Informação é fundamental para empresas do futuro e os canais digitais de relacionamento são fontes incríveis de dados sobre seus clientes.

Com a análise em volume desses atendimentos, é possível identificar problemas de experiência recorrentes, dúvidas mais comuns, demandas que surgem com frequência etc. Com tanta informação, você conhece melhor seu público e pode adaptar sua Customer Experience de acordo.

Por que devo me preocupar com a Experiência do Cliente durante o atendimento?

A Experiência do Cliente, ou CX, é a percepção de relacionamento entre cliente e marca antes, durante e depois de uma compra. É a conexão emocional formada com uma empresa, personalizando sua imagem como parte da rotina do consumidor.

O atendimento tem papel fundamental na criação desse relacionamento. Quando você trabalha bem seus canais, consegue atender e superar expectativas. Veja por que é tão importante pensar em CX na hora de trabalhar seus canais de atendimento.

Aumentar a taxa de conversão

Quando sua experiência de atendimento é alinhada à linguagem, ao perfil e às expectativas do cliente, você acaba transformando todo contato em uma nova oportunidade de conversão.

Isso permite melhorar os números de aproveitamento dos leads atraídos, conduzindo-os com mais facilidade para a conversão. O convencimento nem sempre está nos argumentos, mas na maneira como eles são apresentados.

Transformar experiências negativas em positivas

Uma das situações mais transformadoras para a conexão emocional de clientes é conseguir reverter um problema que ele tenha (reclamação de serviço, defeito de produto) em uma experiência agradável, que não apenas resolva a questão com agilidade como entregue ainda mais a ele.

Quanto mais eficiente for seu atendimento de CRM, mais frequente se tornará esse momento de virada, encantando o consumidor e o trazendo para o seu lado.

Fidelizar com mais facilidade

Esse tipo de experiência positiva que estamos citando é muito importante também para manter uma pessoa como cliente depois da primeira compra.

É algo universal: quando nos encantamos com alguma coisa, queremos repetir a dose. A impressão que você deixa com seu atendimento pode ser suficiente para conquistar um consumidor por meses ou até anos.

Criar divulgadores espontâneos

E a superação das expectativas desse público não é apenas sobre eles, mas o quanto podem se tornar divulgadores para mais pessoas.

Outra característica universal que temos é a vontade de compartilhar bons momentos. Ao ter uma experiência incrível, o lead ou o cliente vão comentar sobre em suas redes sociais e nas conversas com amigos e parentes.

A imagem de uma empresa boca-a-boca é muito mais forte na tomada de decisão das pessoas do que um anúncio pago.

Independentemente de qual seja o tamanho da empresa ou seu segmento, desenvolver canais de atendimento eficientes é indispensável para que ela se consolide e alcance de resultados bem-sucedidos. Com a concorrência acirrada do mercado, a qualidade nas interações com o cliente é um requisito obrigatório para a marca ser lembrada e preferida no momento de escolha.

Gostou do artigo? Quer descobrir como potencializar os resultados dos canais de atendimento da sua empresa? Entre em contato com o time de especialistas da Mutant e conheça os recursos ideias para essa estratégia!

Negócios

Saiba o que é comunicação ágil e descubra a sua importância

Por: Mutant, setembro 7, 2021

Sabe aquela história de que o tempo perdido não volta atrás? Ela faz todo o sentido e justifica a adoção de uma gestão empresarial mais eficiente. Por isso, falar sobre comunicação ágil é tão importante no contexto atual.

O consumidor 4.0 é bem diferente em suas demandas e preferências. Com uma rotina atarefada, ele não tolera processos lentos — especialmente quando decide entrar em contato com uma empresa.

Certo, mas do que estamos falando? Este post te ajudará a entender como uma comunicação mais rápida e de qualidade pode gerar resultados positivos ao seu negócio e muito mais!

O que é comunicação ágil?

A comunicação ágil é uma das faces da metodologia ágil e consiste em promover atendimentos rápidos e eficientes ao cliente ou ao usuário interno. A ideia por trás do conceito é bem simples e direta: otimizar a comunicação pra entregar resultados em menos tempo.

Em geral, ela prega que a agilidade — tão importante pra diferentes atividades empresariais — deve estar presente no atendimento e na comunicação empresarial. Assim, quanto mais rápido for o retorno, melhor será o relacionamento com o cliente.

Qual é a importância da comunicação ágil para os dias atuais?

Afinal, por que falar sobre comunicação ágil é tão importante nos dias atuais? Para entender, precisamos conhecer alguns traços do perfil do consumidor moderno: imediatista, seletivo, crítico e exigente.

Ninguém gosta de ficar esperando e a demora no atendimento — seja por e-mail, telefone, redes sociais ou chat — deixa o cliente estressado e até prejudica a venda. Portanto, não é exagero afirmar que atender com agilidade é questão de sobrevivência.

A agilidade na comunicação está diretamente ligada à Customer Experience (CX), um fator que já é considerado até mais importante do que o preço e qualidade. Ficou assustado? Segundo estudo da Officina Sophia, 86% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por um atendimento melhor.

Subestimar esse dado pode afetar seu negócio, prejudicando seu faturamento e imagem no mercado. Então, pra não perder clientes e garantir um crescimento saudável e ordenado, é preciso investir no atendimento ágil.

Como tornar a minha empresa mais ágil?

Você já sabe como é importante tornar a comunicação de sua empresa mais ágil, a questão é: o que fazer pra atingir esse objetivo? A verdade é que essa não é uma meta inalcançável. Ao contrário, pode ser atingida com práticas simples no dia a dia.

Em primeiro lugar, é preciso alinhar seus esforços às expectativas do cliente. Será que você está entregando aquilo que seu público realmente deseja e precisa?

Como já destacamos, o novo consumidor valoriza coisas simples, como comunicação em tempo real e transparência no relacionamento. Entender essas demandas é o primeiro passo pra tornar sua empresa mais ágil de forma acertada.

Além disso, é preciso olhar um pouco mais para os seus colaboradores. Deixar o Employee Experience (EX) de lado é um erro, visto que os funcionários precisam estar motivados pra prestar um bom atendimento.

Como definir uma comunicação ágil em uma empresa omnichannel?

Com a popularização da internet e o avanço da tecnologia, o consumidor mudou sua forma de comprar e interagir com as empresas. Com isso, é preciso investir em vários canais de atendimento e garantir que todos funcionem com eficiência.

Em outras palavras, a comunicação ágil deve fazer parte do DNA de uma empresa omnichannel. Veja algumas ações e estratégias que te ajudam com essa missão!

Mantenha o foco no cliente

Não tire o olho do cliente! Toda e qualquer estratégia implementada em sua rotina deve ter como objetivo satisfazer o público-alvo da sua empresa. Afinal, a ideia da comunicação ágil é diminuir barreiras e aproximá-lo do consumidor.

Defina os fluxos de trabalho

Com tantos canais para gerenciar, é fundamental investir em estratégias inteligentes. Nesse caso, a definição de fluxos de trabalho e orientações claras aos seus colaboradores evita atrasos no atendimento e amplia a conexão com o cliente.

Invista na integração de dados

Um dos problemas que impedem que a comunicação em uma empresa omnichannel seja ágil é a falta de compartilhamento de dados. O ideal é que as informações sobre o cliente estejam disponíveis, independentemente do canal de comunicação escolhido.

Assim, se ele inicia o atendimento por meio do chat, mas decide concluir com uma ligação telefônica, é importante que os processos que já foram iniciados sejam registrados pra não atrasar e prejudicar o resultado.

Treine sua equipe

Os funcionários são o elo direto entre sua empresa e os clientes. Por isso, é fundamental assegurar que eles estejam preparados pra prestar um atendimento de qualidade e ágil.

O treinamento de equipe deve englobar diversas situações, desde o uso de uma linguagem mais clara e direta até técnicas de negociação e o uso correto dos recursos disponíveis. Enfim, tudo que pode impactar positivamente no resultado do processo.

Por que é preciso utilizar ferramentas pra se comunicar com os clientes?

A tecnologia é uma aliada das empresas e o gestor que não entende isso pode ficar pra trás e perder clientes. Quando o assunto é comunicação ágil, a premissa é a mesma: o uso de ferramentas torna tudo mais simples e eficiente.

Atualmente, é possível encontrar recursos inovadores que ajudam a aumentar a rapidez da interação com o público, garantindo respostas e um suporte ágil e eficaz em diversas etapas do atendimento — venda, pós-venda e cobrança. Conheça algumas delas!

M360

O M360 é uma plataforma completa pra gestão de campanhas digitais multicanais. Isso significa que ela simplifica sua vida, permitindo acompanhar todo o ciclo de vida do cliente de forma integrada e intuitiva.

Por meio dele, é possível falar com o consumidor por diversos canais, como e-mail, SMS, WhatsApp e mensagem de texto. Além disso, você tem todo o histórico do atendimento em mãos, com dados sobre agendamentos, lembretes de carrinho abandonado e sugestão de compras.

Mutant Whats

O Mutant Whats é a solução desenvolvida em parceria com o WhatsApp Comercial no Brasil. Uma ferramenta indispensável para as empresas, pois permite a comunicação rápida e eficaz por meio de um dos canais de comunicação mais usados no país.

Com ela, você tem acesso a uma solução de atendimento completa e totalmente conectada, além de:

  • bots de atendimento inteligentes;
  • interface simples e intuitiva;
  • número oficial certificado;
  • flexibilidade para crescer junto com o seu negócio.

Viu só como a comunicação ágil pode transformar seus resultados? Na prática, ela é muito mais do que rapidez na hora de responder e atender o cliente. Trata-se de uma verdadeira mudança no modo de agir e pensar da empresa, que passa a trabalhar focada em oferecer a melhor experiência possível: completa, rápida e precisa.

Quer conhecer melhor as soluções da Mutant? Aproveite a oportunidade e entre em contato agora mesmo com a nossa equipe!

Customer Experience

URA: Guia completo de comunicação humanizada na sua empresa

Por: Mutant, março 12, 2019

Uma URA não serve apenas para diminuir custos com pessoal. Gestores que pensam assim podem perder boas oportunidades, uma vez que esse recurso é um forte ponto de partida para a melhoria da experiência do cliente.

O resultado positivo do uso dessa tecnologia depende diretamente do plano de comunicação da empresa, que precisa ser humanizado. Um usuário que é atendido por robôs que não conseguem entender bem o que ele deseja dificilmente sairá do atendimento contente com o suporte oferecido.

Se você está pensando em implantar uma URA ou se já faz uso de uma e quer melhorar a eficiência da sua unidade, fique de olho no conteúdo a seguir. Vamos apresentar um guia completo, com vários fatores que contribuem para que esse mecanismo seja um diferencial na sua empresa.

Quer saber como uma URA pode contribuir para suas oportunidades de negócios? Confira agora. Boa leitura!

Conheça a URA

A URA (Unidade de Resposta Audível) consiste em uma interface de atendimento sonora pelo telefone, com uma voz personificada que resolve as demandas dos clientes. Uma estratégia eficaz é trabalhar com a humanização desse ponto de contato, para que a voz represente uma persona da empresa (ou seja, a personificação da marca), como fazemos aqui na Mutant.

Se alguém liga para uma central de um serviço de assinatura que tem URA bem estruturada, o atendimento vai priorizar os serviços mais relevantes para o perfil de pessoa naquele momento. Por isso, essa plataforma de atenção ao cliente tem uma estrutura de informação que prioriza os motivos relacionados à ligação para aquele canal.

O coordenador de Design Conversacional da Mutant, Pedro Balboni, afirma:

“Trabalhamos para solucionar as necessidades dos usuários que podem ser resolvidas pela URA. Avaliamos quais assuntos existem, quais são mais procurados, quais são passíveis de automação e, assim, organizamos as informações da melhor forma possível.”

Por exemplo, imagine que você tem uma interface por DTMF. Trata-se daquele famoso modelo de “aperte 1 para tal atividade” ou “aperte 2 para buscar outros serviços”. Cada alternativa disponível é chamada de DTMF. O ideal é não criar uma lista muito extensa de opções em cada menu de atendimento, para evitar um atendimento confuso. É preciso haver uma quantidade de alternativas que ajude o usuário a se encontrar na navegação.

O foco é avaliar as informações disponíveis e colocá-las em quantidades finitas de espaços de interação. Inicialmente, é feita uma lógica de priorização por perfil das pessoas. São usados alguns parâmetros, como:

  • tipo de cliente;
  • tempo da ligação;
  • andamento da jornada (primeira, segunda ou terceira vez que está ligando pelo mesmo motivo);
  • mês e época da ligação.

Entenda o diferencial da URA Humanizada

Já falamos que a humanização é importante, não é mesmo? Acontece que a URA humanizada favorece o atendimento automatizado por telefone de modo eficiente e rápido. Para que isso aconteça, é necessário identificar o cliente, bem como as informações que sejam mais relevantes para ele no momento da chamada. 

Além da automatização, é necessário planejar uma estratégia que garanta uma experiência positiva. E é justamente esse o diferencial do toque humano, que busca combinar o melhor da tecnologia com uma aproximação natural e satisfatória com o consumidor. 

Tecnologia

Pensando tecnologicamente, algumas ferramentas são necessárias para que o serviço seja oferecido de maneira adequada. Inicialmente, é necessário integrar os sistemas de atendimento. A URA precisa ter acesso às informações que os atendentes também têm, como sistemas de billing, entrega, CRMs e ERPS. Por isso, estruturar um tratamento de banco de dados dos clientes é fundamental.

Também é importante que a URA consiga transformar textos em fala (capacidade conhecida como TTS, do inglês Text to Speech), o que possibilita que as informações possam ser repassadas aos clientes. Outra tecnologia importante para a humanização é a biometria de voz (para o reconhecimento de qualquer pessoa a partir da sua fala). 

Experiência do cliente

A tecnologia é, sim, importante. Porém, de nada adianta ter um ótimo recurso se o objetivo da empresa não for a melhor experiência do cliente. Por isso, esse é um dos principais pontos quando se fala em humanização da URA. Antes de tudo, deve-se entender a persona, pois a comunicação será definida a partir das informações detalhadas sobre o consumidor ideal. 

Algumas pessoas pensam que deixar a URA mais humana consiste em fazer com que ela fale gírias e frases de maneira coloquial. Entretanto, considerando que há diferentes públicos, há casos em que esse tipo de tom não é nem mesmo aplicável. 

Novamente, precisamos nos lembrar da persona. Como ela reflete os valores da empresa, as informações coletadas são extremamente relevantes para criar e suportar o tom de voz, garantindo que o contato flua alinhado e com naturalidade, como se fosse uma conversa.

O estilo de comunicação para garantir a melhor experiência depende do perfil do consumidor da empresa. Por isso, informações demográficas, como região, nível socioeconômico, faixa etária e gênero são tão importantes. 

As informações que o próprio atendimento gera também são relevantes, como os motivos que mais fazem com que o consumidor procure atendimento, as principais dificuldades e outros detalhes que sejam do interesse da empresa.

Inteligência artificial na URA

Muitas pessoas não sabem bem como a URA pode ser conciliada com a Inteligência Artificial (IA). Quando as duas estratégias são utilizadas em conjunto, é possível fazer com que as aplicações tenham uma inteligência autônoma, capaz de oferecer as melhores experiências para os consumidores.

Normalmente, as informações podem ser inseridas pelo teclado ou pela voz (caso haja reconhecimento de fala). Com a IA, os aplicativos entendem de maneira mais natural a fala das pessoas, compreendendo qual é a real intenção dos consumidores.

Assim, torna-se possível fazer perguntas aos aplicativos de autoatendimento por voz, fator que torna a URA mais eficiente e amigável para os usuários. Isso evita a necessidade de os desenvolvedores criarem e gerenciarem gramáticas personalizadas.

Funções

Uma das principais funções da IA nos negócios é fazer com que a máquina consiga imitar o comportamento humano para aumentar a produtividade e a eficiência das operações. Nesse sentido, uma das principais dificuldades é entender corretamente o problema do consumidor e descobrir quais são as próximas etapas do atendimento. Ou seja, é necessário entender quais são as intenções do cliente.

O uso da IA possibilita a tomada de decisões do mesmo modo que faria um operador humano. Além disso, o próprio sistema tem a capacidade de ensinar a si mesmo como agir, refinando os processos de tratamento dos usuários.

Possibilidades

É possível, por exemplo, que uma companhia de seguros que conte com IA entenda que é a terceira vez que o mesmo usuário faz uma ligação. Então, em vez de apresentar as opções tradicionais, ela pode inferir que ele busca uma atualização sobre seu pedido. Essa ação vai diminuir o tempo que o usuário gasta ouvindo opções ou explicando o que deseja para a URA.

Em síntese, pode-se concluir que o objetivo da inteligência artificial é mais do que imitar o atendimento humano, mas aprender sobre as reais necessidades dos consumidores e usar essas informações para favorecer a eficiência das operações de atendimento. E aí vemos, novamente, a importância da estruturação de um banco de dados. 

Se você chegou até aqui e ficou interessado na URA, acompanhe a próxima sessão. Vamos explicar por que essa tecnologia vale a pena. 

Veja 5 fatores que justificam o investimento em uma URA

Há 5 razões que tornam a URA muito interessante do ponto de vista de custo-benefício para as empresas. Tome nota!

1. Padrão de qualidade mais consistente

A Inteligência Artificial na URA faz a triagem das chamadas, sem a necessidade de intervenção humana. Devido à possibilidade de massificação, a interface resolve muito mais problemas por segundo que profissionais treinados para interagir com os usuários.

Uma empresa precisaria de bastante gente para fazer o atendimento realizado pela URA. Além disso, a unidade possibilita estabelecer um padrão que proporciona resultados qualificados e mensuráveis.

2. Redução de custos

Para ter muitos atendentes trabalhando em alto nível, é necessário investir pesado em capacitação. Porém, ao colocar uma máquina para interagir com os clientes de forma correta, a empresa garante a entrega de um bom serviço.

O investimento vai criar uma linha de corte sempre muito clara, porque estará sempre melhorando. Não há a possibilidade de haver oscilações no atendimento por causa de um funcionário, que pode estar mal-humorado ou cansado ou não ter o treinamento adequado para prestar o serviço.

Com a URA, é viável ter uma equipe de atendentes mais enxuta e, ao mesmo tempo, diminuir os gastos com treinamento. Isso contribui para a redução de custos e possibilita o investimento em outros setores estratégicos.

Como você viu, quando comparado a um serviço totalmente humano, é possível ter uma URA similar à atividade de um agente, e até superior. Ao obter dados sobre as necessidades dos usuários, a empresa reduz o tempo de atendimento e entrega informações realmente relevantes para cada caso.

Vale lembrar que ainda assim é necessário ter atendentes capacitados, já que a URA não será capaz de resolver todas as demandas.

Saiba como a URA humanizada se tornou case de sucesso de atendimento ao cliente na Smiles!

3. Agilidade no atendimento

Ao ser atendido de forma automática, o usuário pode resolver as demandas mais rapidamente, sem entrar em contato com o operador. Caso seja necessário interagir com a equipe de suporte, por exemplo, o cliente não vai ter que repetir os dados cadastrais (CPF, nome etc.) nem o motivo da ligação.

Inegavelmente, isso faz com que os atendimentos sejam mais ágeis, favorecendo o trabalho dos colaboradores. Eles vão poder focar as demandas em que de fato precisam intervir para manter o padrão dos serviços.

4. Ampliação do horário de atendimento

Mesmo que a empresa não esteja em horário comercial, é possível oferecer um atendimento personalizado para os clientes por meio da URA. Isso faz com que seja viável resolver algumas demandas em feriados e finais de semana, quando algumas companhias não têm colaboradores para atender aos pedidos do público-alvo.

Caso não haja possibilidade de oferecer a resposta desejada pelo cliente, o assistente eletrônico informa os dias e horários com atendimento ao público. Além disso, pode indicar outros canais de comunicação, como o e-mail ou o site.

Quanto mais uma empresa está disponível para se relacionar com os consumidores, maiores são as suas chances de identificar as tendências de comportamento e as maneiras de satisfazer a audiência. Isso é fundamental para oferecer uma Customer Experience de alto nível.

5. Retenção de clientes

Quando se pensa em uma URA humanizada, a intenção é resolver as principais demandas dos usuários. Ou seja, fazer com que as pessoas que liguem procurando atendimento consigam resolver seus problemas sem precisar falar com um atendente. Isso só é realizado quando os procedimentos da URA são eficientes e proporcionam uma experiência de atendimento adequada.

Quando o consumidor fica satisfeito com o atendimento recebido, sem mesmo ter a necessidade de explicar tantos detalhes, ele fica mais propenso a fazer novos negócios com a empresa e comentar com seus conhecidos sobre como foi boa a qualidade do serviço.

Já quando a pessoa tem uma experiência ruim, a tendência é que ela vá para as redes sociais e mostre toda sua insatisfação. Como resultado, muitas pessoas podem desistir de fazer a aquisição com a sua empresa.

Você quer ficar com a primeira opção, não é mesmo? Então, confira agora/ os principais benefícios e funcionalidades existentes de uma URA.

Fique atento aos 6 benefícios das funcionalidades da URA

Além dos aspectos já destacados, uma empresa pode obter uma série de vantagens ao implantar uma URA. Para aproveitá-las, preste atenção nestas 6 dicas! 

1. Identificação dos clientes

Para facilitar a identificação em uma URA, é possível digitar o CPF ou o código do cliente. Dependendo dos processos de atendimento e do nível de integração dos sistemas da empresa, isso evita que o usuário tenha que repetir, por diversas vezes, os dados pessoais e o conteúdo da demanda.

Se o sistema for integrado (o que é o ideal), os colaboradores podem identificar em poucos segundos os dados do consumidor, o histórico das solicitações e as compras realizadas nos últimos meses.

Outra vantagem é possibilitar que o funcionário já faça uma saudação personalizada, destacando o nome do usuário no começo da ligação. Assim, fica mais fácil criar uma maior proximidade com o cliente, o que influencia no nível de satisfação com o atendimento prestado.

2. Criação de um protocolo de atendimento

Esse é um recurso da URA que permite reduzir o tempo médio de atendimento. O número fica visível para os atendentes, evitando que o usuário tenha que repeti-lo diversas vezes durante uma ligação.

Além de diminuir o desgaste do cliente, a medida contribui para melhorar a avaliação do público-alvo sobre a empresa. Com a implantação da URA, é viável encaminhar o protocolo de atendimento via SMS. O usuário não precisa anotá-lo e não corre o risco de perdê-lo, caso tenha que informá-lo em outro contato.

3. Envio de documentação

Para facilitar a vida do cliente, muitas empresas promovem o envio de documentações, como boletos, por exemplo, usando a URA. No caso da segunda via da conta, ela fornece o número de código de barras de modo simples e ágil.

Esse serviço também pode ser disponibilizado com a integração da URA a um software de disparo de SMS. Isso permite que o cliente receba o código de barras via mensagem de texto no smartphone.

4. Exibição de informações úteis ao público-alvo

Os bancos e as operadoras de telefonia disponibilizam a consulta de dados — a exemplo de saldos e contas a pagar — de forma automática na URA. Para que isso aconteça, o usuário deve indicar que deseja obter tais informações. Com a identificação da demanda, o sistema responsável pelos registros é localizado, facilitando a elaboração do retorno da unidade de resposta.

Essa é mais uma comodidade que ajuda a reduzir o tempo médio de atendimento. Além disso, proporciona ganho de privacidade para o consumidor, que não precisa interagir com um atendente para se informar sobre o que procura.

5. Pesquisa sobre pontos de atendimento mais próximos

Um cliente está querendo consertar uma impressora, mas está com dificuldades de localizar uma empresa que possa realizar o serviço. Nessa situação, é válido entrar em contato com a central de atendimento para encontrar o local mais perto da sua residência.

Com a adoção de uma URA, uma empresa pode favorecer o usuário, que pode apenas digitar o CEP para, em poucos minutos, identificar o endereço da unidade mais próxima. Nos locais em que o trânsito é intenso, essa comodidade é uma facilidade e tanto para o consumidor!

6. Cadastro em programas de fidelidade

Muitas companhias disponibilizam programas de fidelidade com a intenção de reter clientes e aumentar as vendas. Um dos canais adotados para o cadastro é a URA, pois ela facilita o registro dos dados.

Por meio da integração de sistemas, é possível ter acesso ao histórico de compras do consumidor e cadastrá-lo no programa de benefícios. A disponibilidade de URA 24 horas por dia aumenta bastante as chances de mais pessoas aderirem à iniciativa de fidelização, o que é ótimo para o empreendedor.

Compreenda a relação entre URA ativa e receptiva

Depois de descobrir as principais características da unidade de resposta, que tal conhecer uma combinação para tornar o uso dessa tecnologia ainda melhor? Veja as características específicas da URA ativa e da receptiva para entender como elas se complementam.

URA ativa

A URA ativa consiste em um sistema bastante usado para oferecer produtos e serviços, além de fazer cobrança de dívidas. Normalmente, é adotada para enviar mensagens pré-gravadas, quando o contato com o atendente para resolver uma demanda é desnecessário.

Após o término da mensagem, o cliente pode optar por interagir com o setor responsável e concluir o atendimento — o que diminui os custos em comparação ao contato feito por um atendente.

Essa modalidade de URA é utilizada em ações como:

  • avaliação de serviços;
  • divulgação de mercadorias;
  • lançamento de promoções;
  • lembrete de vencimento de contas.

URA receptiva

Está sendo bastante adotada por algumas marcas, pois tem como função receber as ligações e coletar informações que serão necessárias para a resolução das demandas. Por exemplo, os dados pessoais, o número do cartão de crédito e o setor com o qual o usuário deseja entrar em contato.

Assim como na URA ativa, a receptiva demanda a presença de menos colaboradores e garante um atendimento qualificado. Isso acontece porque, ao agregar as informações do cliente, ela fornece condições para que o agente compreenda a situação e visualize uma solução mais prática para o problema.

Diferenças

Ao compreender as diferenças entre as modalidades de URA, é possível analisar com profundidade como utilizar esse recurso para o seu negócio. Também vale a pena verificar qual é o objetivo da empresa, a fim de pensar nas alternativas mais urgentes no momento.

Leia também: URA Reversa: saiba o que é e quais são seus benefícios

O ideal é usar essas ferramentas de acordo com a relação a ser priorizada com o público-alvo. Para aumentar as vendas, a opção mais adequada é a URA Ativa. Caso o foco seja melhorar a relação com o público-alvo, invista na URA receptiva e na adoção de um CRM (Customer Relationship Management). É perfeitamente possível — e proveitoso — contar com as duas modalidades de URA.

Outra medida para obter bons resultados é planejar a aplicação desses mecanismos. Os menus devem ser facilmente compreendidos e as mensagens, objetivas e curtas. Também deve ser empregada a humanização da mensagem, como enfatizamos no início deste conteúdo, com uma voz que seja agradável para os ouvintes. Não se esqueça de que o consumidor deve se sentir estimulado a interagir com a empresa e finalizar a ação.

Aprenda 5 boas práticas para unidade de resposta 

Neste tópico, vamos abordar uma série de dicas para você implantar a URA com sucesso. Confira os 5 itens a seguir.

1. Cuidado com a linguagem

Não adianta ter ótimos produtos e serviços se a linguagem destinada ao público não for clara e convincente. Essa precaução deve fazer parte também do uso da URA, porque o emprego de termos técnicos e jargões pode diminuir o interesse do cliente, dependendo do seu perfil.

A clareza e a simplicidade precisam fazer parte das mensagens que integram a URA. Por exemplo, o usuário pode digitar 1 para apontar um problema técnico. Se a opção fosse substituída por “suporte”, o consumidor poderia ficar confuso e perderia mais tempo para resolver a demanda. Uma boa comunicação é indispensável para que a qualidade do atendimento esteja acima da média.

Mais do que prezar a clareza, a linguagem utilizada ainda deve ser humanizada e personalizada. Ou seja, o estilo e o discurso precisam estar alinhados aos valores da marca e devem ser capazes de gerar identificação do cliente em relação à empresa.

2. Facilidade de acesso às opções mais procuradas

A URA serve para facilitar a vida do cliente. Então, o ideal é disponibilizar as alternativas mais procuradas pelos usuários logo no início do menu.

À medida que a empresa compreende o comportamento do público-alvo, mais condições ela terá de propiciar uma experiência positiva durante a interação. Unir rapidez e qualidade ajuda na geração de bons resultados.

3. Integração da URA com o CRM

A agilidade no atendimento é algo cada vez mais valorizado pelos consumidores. Isso faz com que empresas apostem na integração da URA com o CRM. Tal iniciativa permite, por exemplo, que o cliente seja identificado apenas pelo número do telefone.

Além disso, a demanda pode ser localizada com mais rapidez, caso seja feita uma nova tentativa de finalizá-la. Outro benefício é a personalização do atendimento, o que possibilita conhecer a fundo as preferências do usuário e fazer ofertas capazes de mantê-lo engajado.

4. Análise do uso da URA

A melhoria contínua deve fazer parte das atividades da URA. Para isso se tornar realidade, o ideal é verificar os relatórios de acesso dos clientes e as pesquisas de satisfação. Essa postura vai facilitar a visualização de alternativas a serem adotadas, a fim de melhorar a interação do público-alvo com esse canal.

Também é recomendado avaliar o feedback do cliente, pois ele pode fornecer informações valiosas que ajudarão a identificar o que deve ser aperfeiçoado. Esse trabalho de acompanhamento precisa ser constante, visando minimizar os erros e manter os serviços em um patamar elevado.

5. Atenção com o alinhamento do discurso

É muito desagradável para qualquer consumidor verificar que uma promoção anunciada em uma rede social não condiz com a realidade ao entrar em contato com a empresa por telefone. A falta de alinhamento no fornecimento de informações é um dos equívocos mais graves no mundo corporativo.

O discurso exposto na URA deve estar em sintonia com os demais canais (chat, campanhas publicitárias, aplicativos, site etc.). Essa unidade vai fortalecer a imagem institucional e motivar os clientes a investirem.

Saiba como a Mutant implementa a URA 

Para conduzir essa prática com eficiência, que tal conhecer os processos de um case em funcionamento? Vamos mostrar a você agora como funciona a URA da Mutant.

Nós fazemos estudo prévio para elaborar o contrato que será proposto ao cliente. Em seguida, uma equipe da área de experiência conduz algumas análises para começar a projetar a interface da URA. Também é necessário que os times que vão trabalhar no projeto entendam como o contrato funciona, pois isso ajuda a entender os objetivos e atributos do negócio. Pedro Balboni explica:

“No nosso trabalho, é feita uma imersão: a gente vai no cliente, coleta essas informações, conversa com os responsáveis pelo atendimento, faz a escuta-carrapato com os assistentes do call center e pega os dados de medição de volume da chamada. Em seguida, a gente realiza um levantamento de serviços que já existem na URA, estuda o benchmarking de como aquele segmento costuma se comportar e escuta ligações reais. Após essa etapa de entendimento, focamos em construir a solução.”

O processo continua com a elaboração do design inicial da interface da URA, que deve ser aprovado pelo contratante. Depois disso, o projeto vai para as áreas técnicas, onde será especificado tudo que já foi realizado. Caso haja uma interação de cliente não reconhecida pela máquina, os designers vão em cada ponta dessa interface, em cada frase que pode ser usada.

Esse trabalho recebe a marcação de BI, que vai colocar os script points, os indicadores para a leitura dos resultados da performance. Após isso, o código é feito e passado para o time de qualidade. Na homologação, a Mutant e o cliente fazem uma última conferência. Se estiver tudo certo, a URA vai ao ar.

Mesmo após a implantação, a Mutant continua tomando conta da tecnologia. Se alguma lei mudar, a gravação é adaptada. Caso alguma parte do áudio não fique boa, ela é corrigida e atualizada. Esse plano de ação faz parte do trabalho de manutenção contínua.

“Ter uma equipe variada no projeto é importante. Inclusive, temos um estúdio próprio, e fazemos as gravações na Mutant mesmo. Essa monitoração dos resultados da URA é feita de um modo bastante atento”, complementa Pedro Balboni.

Identifique os indicadores de URA e a forma de usá-los

O coordenador de Design Conversacional da Mutant considera importante adotar indicadores de URA, como o Tempo Médio de Atendimento (TMA). Também aponta ser necessário medir quanto tempo dura a ligação, desde o momento em que a pessoa ligou até o momento em que desliga o telefone.

Esse procedimento possibilita mensurar o Tempo Médio na URA (TMU) mais a demora da fila de espera e a do atendimento humano. Além disso, ajuda a comparar se o TMU é muito alto em relação ao TMA.

Outro indicador relevante é a taxa de erro de serviço, porque permite verificar as falhas e a frequência com que problemas acontecem. A Mutant também trabalha com a taxa de retenção, que consiste em saber quantas pessoas ligam e são retidas na URA, sem intervenção humana.

Ainda são analisados os MPLs (Motivo por Ligar) e as rechamadas. É importante avaliar o que o cliente está querendo e se ele está sendo devidamente atendido ou se necessita fazer novas ligações para resolver a demanda.

Analise os 4 principais cuidados para contratar uma URA

Você decidiu que a URA vai ser um investimento na sua empresa. Ok, mas o que é necessário observar na hora da contratação de um sistema? Saiba que alguns procedimentos são básicos para encontrar uma unidade de resposta adequada e atingir bons resultados. Conheça alguns desses cuidados agora.

1. Qualidade no atendimento

A primeira medida é constatar se os preceitos de humanização no contato com o cliente serão aplicados e seguidos. É preciso fazer com que a experiência do consumidor seja agradável ao entrar em contato com a URA.

2. Avaliação da persona

Com quem a empresa deseja interagir? Essa pergunta deve ser respondida para que o investimento atinja os objetivos. Por isso, é válido verificar se a URA vai estar de acordo com o que a persona espera. Se a voz não for agradável, pode haver falta de interesse do cliente em adquirir produtos e serviços.

3. Qualidade técnica

Para que a voz da URA chame a atenção dos ouvintes, é preciso que os áudios sejam devidamente tratados. Esse cuidado é importante para causar uma boa impressão no público e incentivá-lo a interagir mais com a empresa.

4. Padronização das informações

O conteúdo repassado deve ser estruturado da melhor maneira possível, para realmente ajudar na jornada dos diferentes tipos de usuários. Se isso for concretizado, a URA será importante não apenas para a retenção dos consumidores, mas também para reduzir custos operacionais.

É inegável que a URA pode se tornar uma grande aliada para as companhias serem mais eficientes e atrativas para seus públicos. O uso correto desse recurso envolve a criação de um plano que foque a melhoria da experiência do consumidor com o atendimento e a empresa como um todo.

É somente assim que uma empresa consegue se manter no mercado e até mesmo crescer e ampliar sua atuação. Para tanto, é necessário contar com planejamento estratégico, conhecimento e apoio de empresa parceiras, como a Mutant.

Se você deseja implantar esse recurso com sucesso, aprofunde-se ainda mais no assunto. Leia o nosso conteúdo sobre o que é URA humanizada e por que investir nessa tecnologia. Afinal, o conhecimento sempre nos ajuda a superar novos desafios, concorda?

Coolhunting & Trends

Comunicação Integrada (CIM): o que é e como fazer na prática

Por: Mutant, agosto 24, 2018

Você sabe qual é a definição de Comunicação Integrada de Marketing (CIM)? Ela é o que confere uma única voz à empresa, transmitindo uma mensagem direta e que faça sentido, por meio de diferentes canais de mídia.

Em função das novas demandas multicanais dos consumidores, integrar as ações de comunicação é fundamental para alcançar resultados efetivos com as campanhas de marketing. Só um diálogo construído continuamente e com coerência, alinhado ao branding da marca, poderá garantir o sucesso da missão.

Neste post, trazemos algumas respostas sobre a Comunicação Integrada, desde a definição até a prática. Vamos lá!

O que é Comunicação Integrada?

American Marketing Association (AMA) conceituou Comunicação Integrada como um planejamento desenhado para garantir que todos os contatos realizados sejam relevantes para o cliente e consistentes ao longo da jornada de compras.

Podemos complementar com uma fala de Philip Kotler, tido pela própria AMA como o marqueteiro de maior influência no mundo. Segundo ele, “Comunicação Integrada de Marketing é abordar todo o processo de marketing a partir da perspectiva de quem o recebe”. Ou seja, o foco aqui é o cliente.

A partir desse conceito, na prática, é a capacidade de transmitir mensagens, seja qual for o canal ou o formato do conteúdo, usando o mesmo tom de voz, com todas as formas de comunicação alinhadas a um objetivo maior e único.

Significa dizer que o conteúdo produzido para o blog da empresa, as informações institucionais apresentadas no site, as estratégias de marketing direto, as mensagens que compõem o e-mail marketing, bem como as propagandas e as promoções realizadas nas redes sociais precisam usar a mesma linguagem.

Vale dizer que a CIM vai além da interação da empresa com os consumidores. O tom único da comunicação deve ser visto também nos pontos de contato com a imprensa, os colaboradores, o governo e a sociedade.

Por fim, a CIM tem como intenção combinar ações de diferentes setores de comunicação da empresa, com o objetivo de entregar uma mensagem que fortaleça a marca e a cultura corporativa.

Dessa maneira, envolve todos os porta-vozes da empresa: do assessor de imprensa ao redator de conteúdos para a web, passando pelo operador da central de atendimento.

Quais são os principais objetivos da CIM?

A Comunicação Integrada tem objetivos bem evidentes. Veja agora quais são e como eles podem ajudar a sua empresa.

1. Consistência

Com consistência, você garante que a comunicação seja homogênea — ou seja, sem contradições. Para que a CIM funcione da forma que sua empresa espera, é essencial que as estratégias e os produtos de marketing trabalhem com mesma linguagem, direção e missão.

Assim, a empresa conseguirá criar uma marca consistente no mercado em seus valores, fazendo com que todas as ações tenham sentido para os clientes e gerem identificação.

2. Coerência

Por outro lado, a coerência trabalha com a harmonia presente em todas as informações da empresa. Não faz sentido um canal de atendimento trabalhar com um tipo de diálogo e oferecer outro para o mesmo consumidor em uma nova plataforma.

Para ficar mais fácil de entender, imagine que um consumidor está procurando detalhes na internet sobre produtos vendidos pela empresa. É importante que ele acesse as mesmas informações que deseja em qualquer canal utilizado (site, conversa via chat e redes sociais).

Da mesma maneira, o discurso adotado pela empresa deve ser coerente em todos os canais de atendimento. Imagine que confusão se os atendentes dessem uma informação via telefone diversa daquela disponibilizada aos clientes que entraram em contato pelas redes sociais!

Além disso, os valores transmitidos devem ser idênticos, tanto na publicidade quanto no dia a dia. Quando isso não acontece, mentalmente, os consumidores acreditam que a ação é hipócrita e marqueteira, surtindo efeito contrário ao esperado.

3. Continuidade

A continuidade faz com que a comunicação da empresa se torne mais dinâmica, considerando a jornada de compra dos clientes e as mudanças que podem acontecer, internas ou externas.

Um dos melhores exemplos que podem ser dados sobre comunicação contínua é a programação do fluxo de e-mail. Com esse recurso, dá para observar que o relacionamento dos clientes com a empresa cresce conforme as leads captadas seguem pelo funil de vendas.

Assim, podemos entender que a continuidade está ligada à frequência com que um consumidor recebe as mensagens da empresa e a possibilidade de a estratégia continuar no ritmo planejado ao longo do tempo.

4. Complementaridade

Para terminar, o último objetivo da Comunicação Integrada é ter canais que dependam um do outro. Isso significa que cada meio de diálogo com o público pode e deve complementar as informações e estratégias dos demais.

Para pensar nisso, lembre-se de como funcionam as publicações em redes sociais, como o Facebook. A partir de um conteúdo interessante, o usuário pode ir à página da empresa e procurar qual é a unidade mais próxima da residência dele.

Ou seja, todos os pontos de contato da empresa precisam se complementar, fazendo com que o cliente tenha uma experiência completa e positiva. Quando todos os objetivos são utilizados de maneira conjunta, a estratégia tem maior sincronia e tende a render melhores resultados.

Quais são as principais vantagens?

Adotar uma estratégia de Comunicação Integrada de marketing traz muitos benefícios para a empresa e o cliente — desde a uniformidade do discurso ao aumento da efetividade das promoções, tornando-se uma vantagem competitiva.

Do ponto de vista da empresa

Para a empresa, podemos citar os seguintes benefícios:

  • efetividade da promoção: o impacto de uma mensagem unificada é maior que o de diálogos desconexos;
  • diminuição de custos: a ação integrada evita desalinhamentos, confusão e retrabalho, além de possibilitar o aproveitamento de peças gráficas em diferentes mídias e uma gestão única das diversas áreas de marketing;
  • alinhamento entre o marketing tradicional e o digital: é um trabalho orientado pela complementaridade, tendo em mente que um não substitui o outro;
  • reforço no posicionamento: a estruturação de uma mensagem única e organizada confere uma só voz à empresa, com alinhamento de missão, visão e valores;
  • fortalecimento da marca: a integração favorece a melhoria da imagem que o público tem da empresa;
  • redução de tickets: a comunicação coerente diminui as dúvidas e os questionamentos dos clientes.

Benefícios para o cliente

Já do ponto de vista do cliente, as vantagens são:

  • uniformidade da brand voice: ao encontrar informações consistentes e complementares nos diversos canais da empresa, o consumidor se sente mais seguro;
  • resolução de problemas: a Comunicação Integrada é muito eficiente na resolução de chamados, além de prever possíveis dificuldades;
  • informações relevantes: o envio de promoções e ofertas que levam em conta os interesses e a jornada pessoal melhoram a experiência de compra;
  • sensação de ser ouvido: o cuidado com a forma como as pessoas recebem as mensagens, uma das principais premissas da CIM, é muito positivo sob o ponto de vista do consumidor.

Como fazer na prática?

O marketing é composto de 4 grandes áreas (4Ps): Produto, Preço, Praça e Promoção. Ainda que a comunicação utilize mais o último deles, realizando esforços para promover negócios, os efeitos vão muito além quando o assunto é CIM.

O mix de comunicação é formado por diversas peças — propaganda, vendas diretas, promoção, relações-públicas, marketing direto e digital —, sendo cada uma delas atrelada a um canal. Conheça-os a seguir!

Consumidores multicanais

A CIM surge para atender a uma demanda imposta pela transformação digital dentro das empresas. A era da experiência trouxe consumidores mais exigentes, que transitam em múltiplos canais antes de realizarem suas compras.

Apesar do crescimento da presença digital, a comunicação online não pode perder contato com a que é feita no universo offline, devendo ser integrada e complementar. Isso só reforça a forte tendência que é o marketing omnichannel.

Dessa maneira, é fundamental considerar os 4Cs da Comunicação Integrada que você viu nos objetivos. Ou seja, lembre-se de manter a lógica entre os diálogos, sem contradições, dando sequência à estratégia ao longo do tempo e considerando o estágio atual do usuário no funil. Por fim, entenda que deve existir integração entre canais. Um é amigo do outro, ou seja, eles não competem.

Ferramentas usadas em CIM

Pense nas ferramentas de CIM como o seu mix de comunicação, ou seja, os elementos que permitem à marca transmitir sua mensagem para o cliente, não um conjunto de tecnologias isoladas.

Os times envolvidos em cada tarefa precisam de reuniões e interação constantes para que as ações aplicadas reforcem a mensagem umas das outras.

Para que isso fique evidente, imagine uma propaganda chamativa, interessante e objetiva de um produto pelo qual você tem interesse. Por mais que ela chame a sua atenção, muitos detalhes serão esquecidos rapidamente.

Se tiver contato com outra ação da mesma empresa, mas em outra mídia, pode até achar que é comunicação de uma concorrente — se a marca não for conhecida, a mensagem não for complementar, a identidade visual não estiver clara ou houver alguns desses problemas somados.

Quando as ferramentas que listaremos a seguir são usadas em conjunto e com sinergia, aproveitando a relação complementar entre elas, o aproveitamento do seu investimento é ainda maior. Vamos conhecer quais são elas e seus benefícios.

Propaganda

A propaganda é a ferramenta de veiculação nas mídias pagas, como as redes sociais e outros meios digitais, a televisão, a mídia exterior e impressa. Por ser remunerada, ela garante que o conteúdo será publicado exatamente como determinado pela marca, que conta com pleno controle sobre o que informa, embora não possa ter domínio total de como o público vai interpretar a mensagem. Isso inspira cuidado e atenção constantes.

Relações públicas e assessoria de imprensa

Esses dois meios são fundamentais para a formação de uma imagem positiva junto a instituições, associações e veículos de imprensa. Eles, por sua vez, também podem ajudar a transmitir as mensagens de comunicação para o público.

Para conseguir isso, as marcas contam com press releases, press kits e sugestões de pauta que incentivam a publicação de reportagens sobre a empresa, seus produtos, serviços e eventos.

Diferentemente do que acontece com a propaganda, o conteúdo escrito pode ser alterado pelos veículos, mas diminuem as chances de publicações desalinhadas com a estratégia de CIM quando feitos de forma adequada.

Além disso, essa atividade depende muito de um bom relacionamento. Se a empresa envia um texto para publicação (press release) a uma revista especializada, por exemplo, está facilitando o trabalho do jornalista, que tem um conteúdo para ser publicado para entreter os seus leitores.

Porém, o tom dado pela empresa pode não ser exatamente o que o responsável pela matéria da revista deseja. Nesse caso, ele pode deixar de publicar as informações ou alterá-las, incluindo ou não entrevistas e detalhes adicionais enviados pela concorrência.

Um bom relacionamento não vai, necessariamente, eliminar a participação de empresas rivais ou garantir um conteúdo 100% alinhado com a estratégia de CIM. Porém, tende a permitir a chance de interagir com o que será publicado, fazer solicitações e ajudar com materiais extras, quando for o caso.

Venda pessoal

Cada vez que um vendedor aborda um cliente, ele transmite uma impressão, mesmo sem dizer uma única palavra. A interação pessoal transmite mensagens subliminares, muitas vezes objetivas, por meio de cada olhar, atitude e gesto.

Até mesmo a falta de atendimento, nos casos em que o cliente precisa esperar muito e desiste, por exemplo, passam a ideia para o consumidor de que ele não pode contar com a empresa quando precisar.

Por essa influência, a equipe comercial precisa se alinhar ao CIM, para reforçar a mensagem e também para melhorar a performance. Isso deve ser feito considerando as características específicas desse canal, que são:

  • impacto considerável: a relação pessoal costuma ficar marcada na memória com mais facilidade, quando é relevante;
  • pouco alcance: como é uma ação individualizada, a venda pessoal leva um tempo maior para alcançar um número significativo de pessoas.

Marketing direto

O marketing direto é uma ferramenta de contato com o cliente, mas não precisa ocorrer na forma de uma interação pessoal. Campanhas de e-mail, telefone e por meio das redes sociais, por exemplo, podem atingir diretamente o consumidor.

Atualmente, muitos procedimentos do marketing direto podem ser automatizados e manter uma relação direcionada, como o envio de um e-mail de boas-vindas pra alguém que acabou de se cadastrar para receber sua newsletter e ligações telefônicas gerenciadas por URA.

Promoção de vendas

O termo promoção está muito ligado às campanhas de desconto. Porém, eles são apenas um tipo de incentivo usado para promover, com o sentido de tornar conhecido, impulsionar, colocar em evidência e estimular a compra.

No lugar de descontos ou em paralelo a esse formato de promoção, ações criativas podem incluir embalagens diferenciadas, sorteios e programas de fidelidade, por exemplo.

Eventos

Eventos, no caso, podem ser feiras, palestras, workshops, congressos, inaugurações, seminários, encontros culturais, esportivos e qualquer outro encontro que permita o relacionamento com os vários públicos e parceiros da marca.

Uma diferença marcante em relação às outras ferramentas é justamente o fato de que, em geral, esses acontecimentos permitem contato com fornecedores, clientes, concorrentes e prestadores de serviço — desde que não sejam exclusivos, organizados pela própria empresa e com frequência limitada. Isso pode ocorrer em um seminário ou capacitação, por exemplo. Porém, em eventos coletivos, é importante se estruturar para atender públicos variados.

Marketing digital

O marketing digital não costuma ser relacionado como uma ferramenta do CIM. Afinal, é um conjunto de ações que já acontece integrado em vários outros canais, como o marketing direto, as promoções e a propaganda.

Ao mesmo tempo, depende de uma equipe separada — muitas vezes, uma agência e outros parceiros terceirizados, que devem atuar em perfeita sinergia com a estratégia de CIM, para transmitir a mesma mensagem e ajudar a cumprir os objetivos de branding e de vendas.

Quais são os erros de Comunicação Integrada que devem ser evitados?

Aplicar a Comunicação Integrada não é uma tarefa simples, mas vai notar que alguns dos erros mais comuns são básicos, podendo ser evitados com certa facilidade. Confira os principais nos tópicos seguintes.

Não planejar

É praticamente impossível pensar em ações integradas sem planejar. As pessoas precisam conhecer o papel que exercem, suas responsabilidades e prazos, ou não terão como cumprir nada disso.

O planejamento aponta caminhos de alcançar objetivos determinados, evita tempo perdido e melhora a sinergia. Ele se constitui com uma ferramenta usada pelos líderes para engajar e comprometer a equipe ao redor do proposto no plano.

Negligenciar o orçamento

Se uma tarefa é determinada, mas falta dinheiro, você tem um problema que atrasará o processo pelo tempo necessário ao remanejamento mesmo se for resolvido. Em situações mais graves, o comprometimento da comunicação é proporcionalmente maior.

Para evitar esse problema, busque ferramentas capazes de facilitar suas previsões e melhorar os processos de planejamento financeiro, além de minimizar gastos e aproveitar recursos.

Desconsiderar as pessoas

Além disso, pense em termos de capacidades, pessoal e talentos, como agentes fundamentais para estabelecer uma comunicação eficiente. Não pode haver erro mais elementar do que desconsiderar os aspectos humanos da comunicação.

Não garantir apoio

É muito comum encontrar pessoas na equipe que consideram perda de tempo investir em uma Comunicação Integrada. Por isso, use todas as ferramentas e habilidades de liderança para convencer e conscientizar sobre a importância do CIM.

Considere os aspectos culturais envolvidos, se encontrar esse tipo de resistência. Além disso, procure desenvolver a consciência coletiva como um processo contínuo.

Limitação no uso de dados

Ações integradas dependem do amplo fluxo de dados, que consiste na essência de uma boa comunicação. Ele pode ser ineficiente em duas situações: quando não há dados suficientes ou eles são excessivos, incluindo detalhes sem relevância e importância. Essa não é uma tarefa simples pois depende de vários departamentos e pessoas.

Quais são bons exemplos de Comunicação Integrada no mercado?

Evitar os erros é fundamental, mas aprender com os acertos também faz parte do processo. Então, vamos conhecer alguns exemplos inspiradores.

Volvo

A montadora sueca é sinônimo de qualidade, segurança e sofisticação. Em 2015, ela inovou com o uso do Twitter e conquistou boa parte da audiência do Super Bowl, que é a final do campeonato de futebol americano e gera um dos espaços de publicidade mais caros do mundo.

A campanha consistia no estímulo de uso da hashtag #volvointerception durante os intervalos sempre que aparecesse a propaganda de um concorrente. O prêmio era o sorteio de um dos modelos da marca. Bem, a campanha viralizou no mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos.

Coca-Cola

A Coca talvez seja a empresa com bons exemplos de eficiência em comunicação. Mas vamos nos limitar a um dos seus sucessos recentes, que foi aquela campanha na qual a marca imprimiu mais de 600 nomes de pessoas nas latinhas, buscando identificação e aproximação com o público.

O sucesso foi enorme! Mesmo quem não aderiu à campanha em busca de uma latinha com seu nome, certamente notou postagens e manifestações dos amigos e conhecidos com as suas. Todos os canais de comunicação usados foram aplicados na ação, com grande mérito de engajar o público em todos eles. Ou seja, a integração não ficou limitada a empresa.

American Express

A Amex também tem um ótimo exemplo dos efeitos da integração, em uma campanha lá de 2010, voltada para pequenas empresas. A ação permitiu um forte posicionamento como parceira delas, ao buscar criar uma data tão forte como a Black Friday.

A Amex forneceu um kit com ferramentas de comunicação para essas empresas, com bottons, posters orientações e dicas para o uso das redes sociais, integrando e engajando sua rede de parceiros comerciais, em uma campanha de forte impacto nos EUA, que ocorreu logo depois da Black Friday, outro exemplo bem-sucedido e que você conhece bem.

Como criar uma campanha de marketing integrada?

Agora que já temos muitas informações sobre a campanha de marketing integrado, veja como é possível colocá-la em ação para conquistar bons resultados no mercado. Vamos lá!

Entenda o público-alvo

O passo mais importante para a CIM e qualquer outra ação empresarial é estudar o público-alvo. É dessa maneira que você entenderá quais são as necessidades dele e as expectativas que as pessoas têm sobre os produtos e serviços oferecidos.

Para começar, é fundamental responder a perguntas básicas, como estas:

  • Quem participará dos canais de comunicação da empresa?
  • Como normalmente essas pessoas se comunicam em seu dia a dia?
  • Qual é a linguagem padrão do grupo deles?
  • Quais são as atividades pelas quais eles se interessam?
  • Qual é a forma preferencial de contato deles com a empresa (telefone, e-mail, computador ou celular)?

Ao responder a essas perguntas, você estará próximo de conhecer o seu público. Caso não tenha todas essas informações em detalhes, será mais difícil criar conteúdos interessantes e relevantes para essa persona específica.

Vale lembrar que o conhecimento não deve ser superficial ou de acordo com as ideias dos próprios gestores, como algumas pessoas imaginam. É fundamental contar com dados concretos dos consumidores e, se possível, fazer pesquisas reais e receber as respostas diretamente dos clientes.

Faça um bom planejamento

Independentemente da sua ação no marketing, é fundamental que ela seja pensada e planejada. Isso significa que não basta fazer qualquer coisa que venha à mente. Além de usar os recursos da empresa, fará com que os colaboradores percam tempo com campanhas que não darão o resultado desejado.

Por vezes, é possível ver que algumas empresas desistiram de determinadas plataformas e redes sociais por entenderem que elas não funcionaram. Porém, não conseguiram se planejar. Aí você já viu, né? Não há local em que a falta de planejamento seja premiada.

Por isso, planeje sua campanha, entendendo quais serão os objetivos que devem ser atingidos. Além disso, outras questões, como os canais que serão usados, o investimento e o tempo de campanha também precisam estar evidentes. Qualquer variável que possa mudar os andamentos do seu projeto precisa ser definida e planejada.

Explore diferentes canais de comunicação

Como você viu, os canais de comunicação se complementam. Então, entenda o que seu consumidor espera em cada uma delas, adaptando suas campanhas às expectativas dele.

Nesse sentido, um erro clássico é repetir as mesmas postagens ou conteúdo das campanhas. Complementar as ideias pode fazer com que o consumidor entenda melhor quem é a sua empresa e como ela consegue ajudá-lo a resolver problemas.

Tudo bem que aumentar os pontos de interação pode ser positivo, já que haverá mais tráfego. Mas todos eles precisam ter continuidade. Não basta apenas criar perfis e abandoná-los.

Integre seus canais

Para melhorar os resultados, é importante integrar os canais de comunicação. Por exemplo, você já deve ter visto alguma propaganda na TV que incentiva o consumidor a ver o restante do conteúdo em uma rede social. Isso é uma maneira importante de diminuir as barreiras que cada rede tem.

Então, enquanto a propaganda na TV leva o usuário para a rede social, o perfil o envia para o site. Nesse portal, o consumidor entende a importância de assinar a newsletter para receber novas informações em seu e-mail, continua se engajando com a empresa e por aí vai.

Qual é a importância de utilizar uma plataforma de gerenciamento?

Diante da multiplicidade de canais, realizar uma abordagem 360º e implementar uma Comunicação Integrada são tarefas que podem se tornar complexas. É então que surge a necessidade de se apoiar nas ferramentas tecnológicas disponíveis, como as de automação de marketing e as plataformas para gerenciar a jornada do cliente e gerir campanhas.

Essas plataformas integradas possibilitam a coordenação de ações em diversos canais, por meio de uma única interface. Isso facilita o planejamento e a interação entre todas as áreas de comunicação, bem como o monitoramento dos resultados.

A comunicação é uma das áreas que mais vem sofrendo os impactos da transformação digital e seus desdobramentos. Diante do excesso de informações que chegam aos ouvidos dos clientes, as mensagens direto ao ponto são as que ganham mais visibilidade.

A CIM garante a entrega de uma mensagem coerente em todos os canais de contato com o consumidor. Ao entender a definição de Comunicação Integrada de marketing e o funcionamento dela, você estará mais próximo de conquistar os melhores resultados. Além disso, pense sempre em estimular o engajamento do seu público. Depois que o diálogo se tornou interativo, ele não pode ser visto como uma via de mão única.

Gostou deste conteúdo sobre a Comunicação Integrada? Deixe o seu comentário aqui abaixo pra que possamos interagir sobre o tema. Afinal, comunicar é ação!

Negócios

Integração entre canais: como ir do multicanal ao omnichannel

Por: Mutant, junho 29, 2018

Para empresas que já têm uma estratégia multicanal, a integração entre canais para atingir o modelo omnichannel não visa apenas a melhoria da qualidade do atendimento, mas também a otimização dos seus processos internos e, portanto, a redução de custos operacionais.

Se as vantagens e ferramentas para promover a omnicanalidade já foram compreendidas e reconhecidas, a estratégia para sua transformação ainda pode gerar dúvidas. De fato, ela tem algumas particularidades.

Por isso, neste post falaremos sobre como fazer o planejamento e a transformação da estratégia multicanal para o omnichannel. Isso é fundamental até mesmo para negócios que já tenham adotado a omnicanalidade, mas não estejam obtendo os resultados esperados.

Sua empresa se encaixa em alguma dessas realidades? Então, acompanhe o nosso conteúdo!

Como surgiu a estratégia multicanal?

Como você deve imaginar, a ascensão da internet é o início dessa história que vamos contar sobre o surgimento da estratégia multicanal. Aliás, muitas vezes temos a impressão de que a rede é o Big Bang da maioria dos processos de “construção” do consumidor como o conhecemos hoje. Consequentemente, isso afeta o relacionamento das empresas com ele.

E essa impressão não está errada. Nos últimos anos, o crescente acesso à internet foi responsável pelo desenvolvimento de novas formas de se relacionar — tanto entre as pessoas quanto entre elas e as organizações. Dessa maneira, ela se transformou rapidamente em uma poderosa ferramenta de comunicação e de interação.

As empresas e, em especial, os profissionais de marketing, passaram a enxergar esse enorme potencial que estava se formando diante dos negócios. Por isso, passou-se a explorar as diversas maneiras possíveis de atrair e envolver o seu público. Abriu-se um leque de oportunidades a fim de mostrar aos clientes os seus produtos, promoções e serviços, entre outras vantagens.

A estratégia multicanal surgiu, então, como uma forma de estruturar o atendimento e o fluxo de vendas sem que houvesse divisão entre o meio digital e o meio físico. Como fazer isso? Oferecendo ao cliente maneiras de entrar em contato com a marca, e permitindo que ele escolha o seu canal preferido para isso.

Antes das inovações trazidas pela tecnologia, só era possível entrar em contato com a sua empresa pessoalmente ou por telefone. A partir delas, a velocidade do atendimento passou a ser uma exigência — assim como a comodidade de usar o computador, um smartphone ou outro dispositivo conectado à rede para fazer a mesma coisa.

Nesse universo, entraram os e-mails e chats, no início, seguidos de redes sociais, bots e aplicativos para celulares. Com essa mudança, tanto as empresas quanto os consumidores saíram ganhando — e muito!

A estratégia de multicanal está morrendo?

A mesma questão que fez com que a estratégia multicanal surgisse também é responsável — como tudo no mundo dos negócios — pelas transformações na maneira de atender os clientes.

Usar diferentes canais de comunicação sem que haja uma devida integração entre eles já não é mais a forma adequada de atender e satisfazer os seus consumidores. Isso quer dizer que o multicanal morreu? Em certa medida, sim.

Um dos motivos é que algumas empresas demoraram a entender, de fato, o conceito do multicanal. Assim, acreditavam que ele era o mesmo que o marketing de redes sociais, ao utilizar plataformas diversas, como Facebook, Instagram, Twitter, entre outras.

Em outros lugares, tratava-se simplesmente de todo tipo de marketing presente no espaço digital — considerando e-mail, produção de conteúdo etc. A estratégia multicanal acabou perdendo seu rumo, supervalorizando o digital e distraindo as equipes da verdadeira abordagem multicanal.

Já vimos antes: a estratégia multicanal está relacionada à prática de interagir com os clientes usando uma combinação de canais de comunicação diretos e indiretos, e permitindo que os consumidores atuem em resposta a elas usando o canal de sua escolha. Portanto, o conceito tem mais a ver com a oferta ao comprador de todos os pontos de acesso disponíveis para sua marca — e com a escolha que ele faz.

Mas então, como afirmar que o multicanal está morto? O que ocorre é que o mercado está em constante progresso. Por isso, é preciso ter uma estratégia robusta, que faça um esforço especial para integrar campanhas e dados em canais diretos e digitais. Por isso, podemos dizer que ele não morreu, exatamente, mas evoluiu para o marketing omnichannel.

O que mudou?

Vamos falar detalhadamente sobre isso ao longo deste artigo, mas vale dar uma pincelada por aqui para que você já comece a entender melhor. Ambas as estratégias, tanto a multichannel quanto a omnichannel, envolvem todos os canais. Mas apenas a omnichannel os conecta de forma coesa.

Para dar um exemplo prático, imagine que a sua marca tenha voz, assim como as pessoas. Imagine se o tom de sua voz mudasse, dependendo de você estar falando com alguém pessoalmente ou por telefone. Até conhecemos pessoas que fazem isso, adotando diferentes tons e atitudes quando se comunicam por mensagens de texto, por e-mail, por postagens em redes sociais ou em conversas presenciais.

O fato é que essa postura não é convidativa e pode, até mesmo, ser desanimadora. Você pode ficar inseguro ou desconfortável diante de uma pessoa assim. E o mesmo acontece com uma marca.

Portanto, se a voz da sua marca mudar quando o canal for diferente, você corre o risco de perder a identificação com os clientes. Entenda melhor essas nuances a partir de agora!

Multicanal versus Omnichannel: quais são as diferenças?

As empresas expandiram seus canais para atender diferentes personas e usufruir das otimizações que as soluções digitais trariam para o atendimento e para os seus processos. Porém, como tem sido natural ao longo de toda a história, as necessidades dos clientes evoluíram e o volume de dados processados ficou cada vez maior.

A omnicanalidade é mais do que unir os diversos pontos de interação com o cliente em um mesmo sistema. Essa qualidade é crucial para o sucesso, considerando que cada canal produz um formato de dados e que eles precisam ser rapidamente convertidos para o uso estratégico no atendimento. Mas não é a única vantagem.

O omnichannel também zela pela experiência única entre os canais, e pelo reforço da identidade e dos diferenciais da empresa em cada um de seus contatos realizados ou recebidos.

Significa dizer que, para uma empresa omnichannel, é indiferente se o cliente quer ser atendido integralmente por um representante do negócio ou alternar com um bot nas redes sociais. A sua impressão diante de cada uma dessas experiências deve ser a mesma.

Quais são os principais passos para a integração entre canais?

Então, chegamos ao aspecto prático de tudo o que estamos falando até agora: o processo de integração que faz a ligação entre todos os canais. Ele permite que cada uma das informações obtidas complemente o atendimento seguinte ao cliente, seja ele onde for. Veja, a seguir, os caminhos para a evolução da estratégia multicanal para omnichannel!

Estude as jornadas dos clientes

Estudar as diferentes jornadas de atendimento e de compra dos clientes é essencial. Principalmente porque, além dos diferentes incentivos que recebem em cada uma dessas etapas, é preciso considerar que eles também têm perfis distintos.

Ou seja, é mais complexo do que se imagina no primeiro momento, mas não é impossível. A quantidade de canais e pontos de interação pode receber ramificações, que identificam de onde vieram e para onde vão os clientes em suas jornadas. Com esse mapa, também é possível identificar quais foram suas dúvidas e necessidades não atendidas naquela etapa.

Com todos esses caminhos e informações sobre suas performances, a empresa pode encontrar pontos de melhoria, gargalos do serviço e, até mesmo, as razões para desistências ou cancelamentos da compra.

Integre os sistemas

A escolha de um sistema para integração dos canais é primordial nesse processo de transformação. Tenha em mente que ele deve ter a robustez necessária para fazer registros históricos relevantes, conversões de formatos de dados e extração de relatórios de inteligência sobre elas. Ou seja, é extremamente estratégico.

Sua atuação não será exclusivamente para integrar canais em um registro único do histórico dos clientes. Mais do que isso, ele serve para alimentar o Big Data com as informações sobre o comportamento dos consumidores. Por isso, deve ter uma boa integração com outras tecnologias.

Treine e sensibilize os colaboradores

Além de uma estrutura integrada, é preciso sensibilizar a equipe para que todos entendam a importância da unicidade da experiência em qualquer um dos canais de acesso oferecidos pela empresa. Treinamentos e mobilizações motivacionais devem fazer com que todos compreendam que são responsáveis pela satisfação do cliente, independentemente de onde ele tiver iniciado seu atendimento.

A omnicanalidade também atinge setores e colaboradores que não atuam diretamente no atendimento e no relacionamento com o cliente. Suas ações e performances podem contribuir (ou não) para o sucesso do serviço. Por isso, é essencial ter processos bem-definidos, parametrizados por um sistema e compreendidos por todos os envolvidos.

Acompanhe os resultados e ajustes

Com a implantação da estrutura omnichannel e o treinamento adequado dos recursos humanos, a gestão da empresa deve acompanhar seus resultados, avaliar a eficiência da estratégia e verificar se os clientes estão vivenciando a experiência proposta.

Esse acompanhamento deve revisitar as jornadas, fazer pesquisas de satisfação com os clientes e propor melhorias a fim de fortalecer a estratégia.

Checklist omnichannel: quais são os erros que não podem ser cometidos?

Como falado anteriormente, o simples fato de adotar um sistema utilizado em todos os canais de relacionamento com o cliente não garante a experiência omnichannel.

Muitas empresas que investiram em ferramentas nessa modalidade não tiveram uma boa percepção dos resultados, seja da qualidade, seja da produtividade. Então, o que pode ter acontecido?

Foco não direcionado para a experiência do cliente

Um sistema único que gerencie a etapa de atendimento, os setores e os profissionais envolvidos pode trazer ganhos consideráveis de performance operacional. Mas se o processo não for desenhado para oferecer a melhor experiência para o cliente, não valerá a pena.

Falta de capacitação da equipe

Em uma empresa multicanal, os funcionários sabem que dividem suas atividades com chatbots, FAQs inteligentes e outros meios de resolução para o cliente. Porém, no omnichannel eles precisam ser conscientizados de que agora compartilham os atendimentos com canais extremamente eficientes.

Mas isso nem sempre acontece e, muitas vezes, os clientes chegam mais instruídos pelo blog da empresa do que o próprio atendente. Esse impacto abala a imagem da marca e faz com que o consumidor não tenha sua expectativa atendida.

Gestão ativa da TI

Com forte apelo para as tecnologias, o omnichannel é dependente da atuação da área de TI. Ela deve sempre assegurar que os serviços estejam em pleno funcionamento.

Em alguns casos, no entanto, a TI age apenas de forma reativa, ou seja, quando algum sistema ou conexão fica inoperante. Para o sucesso da estratégia, a gestão das tecnologias empregadas deve ser ativa e ter ações preventivas recorrentemente, o que também implica na segurança dos dados armazenados nos sistemas.

Para que uma integração entre canais de fato leve uma empresa multicanal para o nível omnichannel, é preciso conhecer profundamente seus clientes, suas expectativas e suas necessidades.

Se uma empresa vende uma imagem de inovação ou exclusividade, precisa entregar tais valores em suas relações. Porém, não é isso o que acontece em alguns casos — e ter canais integrados muitas vezes evidencia tal falha, em vez de resolvê-la.

Se você quiser conversões, portanto, você precisa reforçar sua presença e nutrir os leads. O caminho ideal é buscar um conhecimento mais aprofundado dos seus clientes por meio de canais e dispositivos, conectando seus perfis online e offline, além de oferecer conteúdo relevante e oportuno para eles.

Assim, não podemos pensar que a adesão à estratégia multicanal está morta definitivamente. Mas é certo que há uma abordagem aperfeiçoada dela, que permite que a sua marca se torne cada vez mais competitiva à medida que o restante do mercado também evolui.

Você quer implantar o omnichannel no seu negócio, mas deseja colher resultados reais da estratégia? Converse agora com os nossos especialistas e descubra como montar um planejamento personalizado para seu público-alvo!

Customer Experience

Entenda o que é o consumidor 3.0 e saiba vender para esse perfil

Por: Mutant, julho 7, 2022

Nos últimos anos, tanto a sociedade quanto os mercados mudaram drasticamente. Em uma coletividade cada vez mais digital e voltada à sustentabilidade, era apenas questão de tempo para que os consumidores também passassem por uma transformação. Por isso, elaboramos este conteúdo exclusivo sobre o tema.

Afinal de contas, você sabe o que é o consumidor 3.0? Caso não domine o conceito, sem problemas. O objetivo deste post é trazer esse assunto à sua atenção, explicando as características desse novo perfil e como você pode adaptar o seu negócio para melhor atender a esses novos clientes. Então, não perca tempo e continue a leitura!

O que é o consumidor 3.0?

O consumidor 3.0 é o consumidor digital, informado e social e ambientalmente responsável. Em nossa visão, toda era comercial é marcada por algum perfil de consumidor. O 1.0 surgiu com a Internet e com a popularização do e-commerce. Foi o primeiro grupo a se adaptar às lojas virtuais no final da década de 1990.

Evolução

Pouco depois, com a popularização de sites, blogs e reviews, o consumidor passou por uma nova evolução, tornando-se o 2.0. Além de ser adepto ao e-commerce, esse perfil passou a valorizar a opinião técnica, assistindo a análises e a comparações entre diferentes produtos para orientar a sua compra.

Após, chegamos ao consumidor 3.0, a mais recente “atualização”. Diferentemente das “versões” anteriores, esse perfil é muito mais do que bem informado. Considerando todas as aflições da sociedade atual, esse novo consumidor chega à sua decisão de compra influenciado por uma série de fatores relevantes.

Mais do que nunca, ele apresenta maior sensibilidade aos preços, não apenas pelo contexto econômico geral, mas por estar familiarizado com o que considera uma precificação razoável nos mais variados itens. Além disso, esse consumidor também confia, firmemente, na opinião de outros consumidores. 

Por último e talvez mais importante, vale a pena destacar que esse perfil é ambiental e socialmente responsável. Talvez por influência mercadológica do movimento ESG ou pela simples urgência das pautas climáticas e sociais, o consumidor 3.0 tem a ética como uma baliza decisiva na hora da compra.

Quais são as principais características do consumidor 3.0?

Atualmente, não são todos os consumidores que estão segmentados nesse público. Afinal de contas, a evolução do perfil de consumo é um processo gradual e que pode levar vários anos, sendo estimulado pelo surgimento de novas tecnologias, tendências ou aflições sociais e econômicas.

No entanto, já é possível enxergar uma forte correlação entre esse perfil e as últimas gerações, como os Millennials (1981-1996), a geração Z (1997-2010) e, futuramente, os Alfas (de 2010 adiante). Conectada, engajada e informada, a nova geração orienta as suas decisões de acordo com algumas características. Dê uma olhada!

Sensibilidade aos preços

O consumidor 3.0 é o tipo de cliente que passou boa parte da vida observando atentamente os preços de diferentes itens e tecnologias. Mais do que qualquer outro consumidor no passado, ele está relativamente habituado a preços menores, pois aproveitou o “boom” industrial e a escalabilidade de novas tecnologias.

Além disso, esse consumidor está acostumado a procurar e identificar oportunidades. O ecossistema digital treinou esse perfil para conhecer eventos promocionais, aplicar cupons, avaliar cashbacks e usar ferramentas para identificar os menores preços. O consumidor 3.0 é o perfil mais tecnologicamente preparado que já existiu. 

Segurança extrema e inabalável

Diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil teve uma trajetória mais longa na adaptação do consumidor às lojas digitais. Por muito tempo, a Internet foi vista como um ambiente perigoso, em que era possível cair em golpes e em fraudes com muita facilidade. Mas, finalmente, isso não é mais realidade.

O consumidor 3.0 é inconscientemente seguro. Esse perfil sabe identificar sites confiáveis, tem o hábito de verificar o certificado de segurança da página, checa os portais de reclamação e também confere a reputação da marca, analisando a sua avaliação tanto no card do Google quanto na página do Facebook.

Confiança na opinião de terceiros

Enquanto o consumidor 2.0 valorizava a opinião técnica de influenciadores da área, o consumidor 3.0 prioriza a opinião contextual de usuários como ele mesmo. Não por acaso, os canais de review e de unboxing de itens de tecnologia estão assumindo uma postura cada vez mais informal — de usuário para usuário.

Outro fato que reforça essa percepção é como a prova social é cada vez mais importante para rentabilizar os seus clientes. Independentemente de se tratar da comercialização de cursos, artigos digitais ou físicos, mais do que nunca, os lojistas reconhecem a importância da avaliação dos clientes anteriores para motivar ou desestimular a compra.

Responsabilidade social e ambiental

Nos últimos anos, o mercado está atravessando uma grande mudança, motivado pelo conceito ESG (Environmental, Social and Governance). Conforme as empresas se tornam mais responsáveis social e ambientalmente, em vista dos desafios sociais, econômicos e climáticos pela frente, o consumidor também se transforma.

A conscientização ambiental e social, em diversos aspectos, é algo que acontece aos poucos, conforme esse perfil é exposto a esses assuntos, demandas e urgências. Progressivamente, esse consumidor passa a privilegiar marcas, produtos, serviços e soluções que estejam alinhados à sua baliza moral, sobretudo no campo social e ambiental.

Como adaptar a sua empresa para atender a esse novo público?

Agora que você sabe o que vem pela frente, é momento de adaptar a sua empresa para a recepção desse público. Em nossa visão, tudo começa pela comunicação. Desde a forma como você se engaja com esse consumidor em seus canais de comunicação até a sua estratégia de marketing, a sua abordagem e o seu atendimento.

Além de aprimorar o relacionamento com o cliente e evidenciar as virtudes de responsabilidade social e ambiental, é importante investir em soluções e em tecnologias para melhorar a sua presença digital e enfatizar a sua prova social. É preciso deixar claro que a sua marca não existe em um vácuo, mas, sim, em um ambiente de referência e respeito, e que os seus clientes reconhecem os seus produtos e serviços por isso.

Como se pôde ver, o consumidor 3.0 é a evolução natural do perfil que dominará o mercado. Embora, hoje, boa parte dos consumidores ainda seja 2.0, é apenas uma questão de tempo para que a maioria se torne constituída pelo novo grupo, que parece estar fortemente correlacionado à nova geração de clientes.

Agora que você tem uma boa noção sobre o consumidor 3.0, aproveite para continuar se atualizando acerca do tema. Para isso, basta assinar a nossa newsletter!

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