Marketing de retenção: o que é, quais os benefícios e como implementar?
Por: Mutant,
julho 5, 2022
Você já deve ter ouvido falar que atingir o sucesso é difícil, mas que manter o sucesso é mais difícil ainda. Sabia que essa lógica do mundo dos negócios vale também para a sua base de clientes.
O foco cada vez maior em relacionamento e identificação entre marca e clientes está tornando o marketing de retenção uma estratégia fundamental para consolidar a posição de uma empresa no mercado.
Mas o que é exatamente esse conceito? Por que e como investir em marketing de retenção para o seu negócio? Neste post, contamos tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Confira!
O que é marketing de retenção?
Quando pensamos em marketing, a primeira ideia que nos vem à cabeça é o esforço para atrair novos clientes, passando pela jornada de descobrimento, consideração e decisão de compra. Mas por que não trabalhar também para reconquistar aqueles clientes que já passaram por esse caminho?
O marketing de retenção é um conjunto de práticas e estratégias de atração e divulgação voltadas especificamente para clientes já convertidos. A ideia é aproveitar essa experiência e uma conexão já existente com a marca para evoluir ainda mais esse relacionamento até a fidelização.
Exatamente por partir de um ponto diferente de um lead comum de mercado, o marketing de retenção pede por um planejamento próprio, com conteúdos, interações e argumentos próprios para convencer quem já comprou a repetir a dose.
Dentro de uma perspectiva de mercado para o futuro, em que cresce o foco em nichos e na ligação maior entre marca e público, o marketing de retenção surge como uma opção crucial de sustentabilidade financeira e crescimento.
Quais os seus benefícios?
Para que você entenda melhor essa relação e a importância do marketing de retenção para o futuro, vamos analisar os benefícios práticos que essa estratégia traz para o seu negócio. Acompanhe.
Alcance de resultados de negócio a longo prazo
O principal ponto do marketing de retenção é extrair o máximo potencial de relacionamento e faturamento de cada cliente conquistado pela empresa.
Ou seja, investir nesse plano é consolidar resultados de médio e longo prazo, para garantir uma base saudável de clientes no futuro.
A fidelização hoje deve ser tratada como prioridade por trazer exatamente esse posicionamento de uma marca com diferenciais competitivos. Quanto maior a base fiel, mais esse negócio se torna atraente para outros públicos.
Diminuição do CAC
Um ponto muito interessante para ser analisado sobre o marketing de retenção está em seus ganhos financeiros em dois lados da moeda: aumentar o faturamento com mais vendas ao mesmo tempo que se tem um esforço menor para fazê-las.
Isso está relacionado a um indicador muito importante no cenário digital: o Custo de Aquisição de Cliente, ou CAC. Essa métrica aponta o valor que a empresa precisa desembolsar para fazer cada nova venda.
E esse custo está sempre ligado à extensão da jornada de um lead até a conversão. É preciso mais tempo e recursos para atrair uma pessoa desde o início, que precisa ainda descobrir a marca, se relacionar com ela e considerar suas opções.
O marketing de retenção trabalha clientes que já passaram por tudo isso. Já conhecem sua empresa, seus produtos e seu processo de compra. Portanto, é muito mais rápido e barato convencê-los a uma nova compra do que captar leads do zero. Claro, sempre levando em conta um equilíbrio entre essas duas fontes de vendas tão importantes.
Fortalecimento do relacionamento com clientes
O marketing de retenção não existe apenas para aumentar as vendas — embora esse seja seu objetivo principal. Criar conteúdo exclusivo e campanhas especiais para quem já é cliente faz com que a marca se torne mais familiar, com uma conexão emocional mais profunda.
É hábito dos clientes atuais escolherem os produtos que consomem não apenas por preço, mas por valores e identificação que criam com as marcas.
O marketing de retenção tem também esse poder de fortalecer sua imagem para os clientes. Aumentando a fidelização, sim, mas também criando divulgadores e advogados espontâneos da sua empresa.
Maior conhecimento sobre o perfil de fidelização do seu público
É interessante apontar que o marketing de retenção é uma via de mão dupla. Além de fazer com que clientes já convertidos se reaproximem da empresa, você também está coletando cada vez mais informações sobre eles.
Isso permite que você extraia dados mais relevantes sobre perfis de público e personas que se encaixam melhor no seu perfil ideal de consumidor. Assim, o marketing de retenção se torna origem de estratégias para os outros setores, como atendimento e vendas.
Previsibilidade para investimentos futuros
Se o marketing de retenção diminui o CAC e aumenta a fidelização, consequentemente dá ao seu negócio uma tranquilidade maior para planejar o futuro.
Principalmente se tratando de varejo, o mercado varia muito para negócios menos preparados, dependendo da época e do cenário econômico de mercado. Ter um marketing forte para a fidelização significa se manter faturando o ano inteiro. Assim, fica mais fácil projetar em médio e longo prazo e montar cronogramas de investimento para o futuro.
Crescimento sustentável
Um negócio que aproxima seus clientes e os mantém por mais tempo, que tem previsibilidade de faturamento e conhece a fundo o seu público tem tudo para se consolidar no mercado.
É uma maneira de crescer sustentável e eficiente: você precisa de cada vez menos esforço para escalar sua base de clientes. Claro que o marketing de retenção sozinho não garante esse sucesso. Mas é um passo importante para dar sua base de crescimento.
Quais pontos observar nessa estratégia?
Depois de analisarmos todos os benefícios que o marketing de retenção traz para quem investe nele, é hora de começar a pensar em como implementar a estratégia no seu negócio.
Mas, antes de irmos para a prática, é importante levantar alguns pontos de atenção que precisam ser observados, para que o planejamento realmente tenha o efeito que você espera na fidelização do público. Veja quais são.
Perfil de cliente
Quando falamos em marketing de retenção para a fidelização, precisamos lembrar que nem todo cliente reage ao mesmo tipo de conteúdo e interação com a marca. Cada perfil, cada público-alvo espera um tipo de abordagem diferente e tem hábitos distintos para compras recorrentes.
Por isso o perfil do seu cliente vai falar muito sobre como sua estratégia deve ser desenvolvida. Não adianta, por exemplo, ser insistente oferecendo um produto que as pessoas compram naturalmente de maneira mais espaçada. Essa relação entre expectativa e estratégia é um dos segredos para o seu sucesso.
Potencial atrativo de diferentes produtos e serviços
Falando em perfis e produtos, outro ponto relevante é a natureza do seu negócio. Existem alguns itens de varejo, serviços ou Digital Goods que são mais propícios à fidelização.
Enquanto isso, há outros produtos que duram mais e que, por isso, não dão resultado tão rápido no marketing de retenção.
O ideal então é encontrar aqueles itens que você oferta que têm mais esse perfil de compras recorrentes. Se não houver, talvez a inclusão de itens ou serviços relacionados podem ser uma saída interessante para vender mais a clientes já convertidos.
Custo de retenção
Mesmo que o CAC reduza, é importante lembrar que o marketing de retenção deve ser tratado como uma estratégia à parte dentro do marketing digital. Ou seja, ele vai gerar custos para garantir resultados. Portanto, faça questão de separar um orçamento para não perder dinheiro em execuções ineficientes.
Acompanhamento de métricas
O foco do marketing de retenção é criar uma solidez de base de clientes para que seu negócio seja sustentável a longo prazo. Como você pode determinar que isso está acontecendo se não tem como medir sua evolução?
Contar com indicadores específicos de retenção ajuda a guiar a estratégia e adaptar o curso de acordo com resultados. A ideia é estar sempre melhorando seu relacionamento com o cliente, cada vez mais personalizado e engajante.
Necessidade de inovação constante
Pegando o gancho do último tópico, queremos reforçar que as práticas que apresentaremos a seguir não são um plano pontual na sua empresa. O marketing de retenção precisa ser contínuo e constante para trazer resultados robustos.
Afinal, o próprio público está sempre em movimento. Seus hábitos mudam, novas gerações entram no mercado, novos canais de interação se tornam populares.
Ter um bom marketing de retenção é estar sempre atento a essas tendências e desenvolver conteúdos e relacionamento que tenham a ver com as novas expectativas do seu público.
Planejar, executar, medir e adaptar — este é o ciclo que você precisa implementar para ter sucesso.
Como implementar o marketing de retenção?
Com todos esses pontos de atenção levantados, é hora de partir para a prática e começar a desenhar uma estratégia de marketing de retenção dentro da sua empresa.
Não existe uma fórmula para isso. Afinal, como você pode ver, cada perfil de empresa e cada perfil de público traz particularidades para o processo. Porém existem sim alguns passos universais para começar a desenvolver seu plano. Confira.
Conheça mais do seu cliente
Uma vantagem do marketing de retenção para outros tipos de marketing de atração é que você já tem uma conexão maior com o público que quer atingir. São pessoas que conhecem e já compraram na sua loja e, portanto, estão mais dispostas a colaborar com você.
Use isso a seu favor realizando pesquisas que determinem mais a fundo o nível de satisfação e a experiência do cliente. Você pode fazer isso de maneira quantitativa, com formulários e pesquisas, e qualitativa, com entrevistas diretas. Inclusive, utilize incentivos como cupons e sorteios para conseguir ainda mais participantes.
Assim, você começa a direcionar o que pode ser feito para convencer novamente esse tipo de público a comprar com você.
Crie uma buyer persona específica
Quando você tiver esses dados em mãos, poderá criar uma buyer persona específica para esses clientes. Mas por que é tão importante ter esse perfil separado?
Personas de marketing de atração geralmente estão em um estágio diferente de conhecimento de marca e decisão de compra. Já aquelas que são clientes já tiveram suas dores iniciais resolvidas ao escolher seu produto ou serviço.
Portanto, o comportamento, as expectativas e desejos da persona de retenção são características bem distintas. É seu papel pensar sobre o que elas buscam depois dessa compra e o que esperam da sua empresa como relacionamento recorrente. Todas essas informações devem estar na nova persona para marketing de retenção.
Dê atenção ao pós-venda
O pós-venda é essencial para aumentar a fidelização em um negócio e é surpreendente a quantidade de negócios que simplesmente abandonam seus clientes depois da conversão.
Dar atenção ao pós-venda é acompanhar a jornada do consumidor com o produto ou serviço que você vendeu. Perguntar sobre sua satisfação, pedir sugestões e, principalmente oferecer argumentos para que ele repita a compra.
É um ponto em que você pode utilizar automação de marketing, como e-mail marketing e chatbots. Assim, você mantém a marca na mente da pessoa e continua reunindo informações importantes para ajustar suas campanhas.
Invista em um bom atendimento Omnichannel
A estratégia Omnichannel busca uma característica muito importante para o marketing de retenção: a demanda cada vez maior do público por empresas que tenham presença online em todos os canais digitais sempre que precisarem.
Com um atendimento proativo Omnichannel, você pode continuar essa interação constante demonstrando sua preocupação com a satisfação e experiência do cliente convertido.
Quanto mais canais, mais oportunidades de contato. E a centralização desses pontos de atendimento em sistemas integrados cria uma rede de relacionamento eficiente para o futuro.
Crie diferenciação para clientes recorrentes
Um ponto fundamental do marketing de retenção é criar conteúdos e interações que sejam diferenciadas em relação com quem ainda está se aproximando da sua marca.
Algo que funciona muito para fidelização no mercado atual é a personalização da experiência para pessoas que se comprometem com a sua marca.
Para isso, você pode criar programas de fidelidade, promoções especiais e planos de assinatura que garantam condições que apenas quem é cliente pode acessar.
Afinal, essa é a base do marketing de retenção: o reconhecimento de que clientes fiéis são especiais e devem ser tratados de maneira diferente por terem um relacionamento mais próximo com a sua marca. Quem investe nessa estratégia não apenas aumenta o tempo de relacionamento com quem é fidelizado, mas cria diferenciais para quem não é se tornar.
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Marketing
Agile Marketing: o que é e como adotar essa metodologia?
Por: kamilla.pena,
maio 31, 2022
Não dá pra negar que crises, mudanças e transformações se tornaram uma constante na atualidade. Empreendimentos que conseguem antecipar esses cenários ou se adaptar rapidamente diante de surpresas têm ganhado mercado. Você deve estar se perguntando: como fazer isso?
As metodologias ágeis são a resposta. Elas representam a solução ideal pra um ambiente de negócios dinâmico e, por vezes, caótico que se instalou. Principalmente, oferecerem uma estrutura capaz de ser modificada e moldada ao imprevisto com velocidade.
Entre tantas formas de aplicar esse modelo de gestão de projetos, o Agile Marketing tem se destacado. Siga a leitura pra descobrir como adotar essa abordagem em sua empresa!
O que é Agile Marketing?
Esse conceito envolve a aplicação de princípios e técnicas das metodologias ágeis de gestão de projetos — divisão em ciclos curtos de trabalho, sprints, repetição de etapas etc. — à área de marketing das empresas.
Visando obter melhoria contínua, essa abordagem aumenta tanto a previsibilidade quanto a capacidade de responder rapidamente às frequentes mudanças do mercado ou do comportamento do consumidor.
O que significa ser ágil em projetos de marketing?
Entre os princípios que fundamentam o Agile Marketing, se destacam as características ligadas à função da área. Veja quais são a seguir!
Investir em entregas iterativas e incrementais
Por ser dividido em ciclos curtos de trabalho, o Agile Marketing permite à empresa otimizar os resultados com entregas iterativas e incrementais. Ou seja, por meio da repetição de etapas pro refinamento do que foi apresentado. As principais ações nesse sentido são:
Mesmo em sua origem — o desenvolvimento de sistemas —, as metodologias ágeis sempre primaram por entregar o que o cliente precisa e deseja. No Agile Marketing, ser customer centric é ainda mais importante, considerando que as funções dessa área estão atreladas ao resultado comercial.
Pra isso, seu branding se alinha ao mercado, e a marca deixa de buscar a valorização da sua imagem ou das suas soluções. Todo o empreendimento passa a se adaptar ao que o cliente demanda, criando e melhorando produtos ou serviços.
Contar com times multifuncionais e flexíveis
Qualquer novidade impacta a cultura empresarial e o ambiente de trabalho. Ao adotar uma metodologia ágil não seria diferente. Fazê-la funcionar exige uma alteração de postura da equipe pra acomodá-la.
Considerar esse aspecto desde a contratação é importante. Assim, deve-se buscar por colaboradores flexíveis e multifuncionais, pois esse perfil lida melhor com as adaptações necessárias.
Durante a implementação também há efeitos. A composição do time costuma ser repensada tanto pra otimização da operação quanto pra integrar um profissional especializado em agile.
Ter um mindset ágil
Ainda cabe aos colaboradores do time de marketing abraçar o mindset ágil pra garantir a eficiência dessa metodologia. Afinal, o pensar dentro do agile fica mais dinâmico e focado.
A experimentação é constante, criando a necessidade de desapegar de ideias que não funcionam e de superar rapidamente as frustrações com as falhas. Já as decisões, apesar de velozes, precisam se amparar em dados, dependendo da manutenção de planejamentos, estruturas e processos.
Por que vale a pena adotar essa metodologia?
A transição pro modelo de Agile Marketing é desafiadora, pois depende de mudanças que abrangem desde ferramentas até pessoas. Apesar disso, vale a pena adotar essa metodologia diante das vantagens que apresenta. Conheça os benefícios!
Aumento da produtividade
Pensando em competitividade, tudo o que uma empresa quer nesse momento é aumentar sua produtividade, não é mesmo? As metodologias ágeis oportunizam a melhoria de performance e a antecipação dos resultados a partir de:
modelos e ferramentas de estruturação que organizam os fluxos de trabalho, eliminando tarefas desnecessárias ou repetitivas;
feedbacks frequentes pra corrigir o rumo, otimizar o orçamento e deixar de desperdiçar recursos.
Fomento à inovação
Outra forma de obter um diferencial competitivo é por meio da inovação. Porém, promovê-la nem sempre é fácil. Muitas organizações estão presas a paradigmas que até geraram sucessos no passado, só que não cabem no mercado atual.
O Agile Marketing, assim como as demais aplicações das metodologias ágeis, estão ligadas a uma cultura corporativa flexível. Nesse ambiente, os colaboradores sentem que podem testar o novo, dando o primeiro passo pra inovar.
Alta adaptabilidade à mudança
Evoluções sociais e tecnológicas ou crises nem sempre são antecipáveis. Entretanto, interferem na capacidade do negócio de ser competitivo, desenvolvendo uma defasagem em relação aos empreendimentos que previam tais cenários.
A solução pra não ser pego no contrapé novamente está na adaptabilidade. Ter essa característica na empresa proporciona rapidez de resposta em qualquer situação. As metodologias ágeis fornecem os meios pra isso. Tais como:
estruturação em períodos curtos de trabalho;
sprints frequentes;
mentalidade flexível.
Melhora na comunicação entre a equipe
Já percebeu que diversos problemas dentro das organizações acontecem devido a ruídos na comunicação, à ineficiência ou à falta dela? Os sprints — reuniões de alinhamento frequentes — minimizam essas situações, assegurando a transparência e o alinhamento entre os membros da equipe.
Como investir nessa metodologia?
Não importa se estamos falando de marketing para negócios locais ou globais, investir nas metodologias ágeis permite adaptar essa área ao mercado atual, cheio de imprevistos e em constante transformação. Pra isso, algumas ações são primordiais:
lançar mão do Lean, do Kanban ou do Scrum pra gerir as etapas;
dividir os projetos em partes menores, criando uma estrutura de ciclos, etapas e tarefas;
coletar dados;
definir claramente os objetivos;
treinar as habilidades dos colaboradores continuamente;
ter uma visão menos negativa em relação às falhas;
estar sempre aberto ao novo;
se manter atento às tendências;
acompanhar o desenvolvimento de ferramentas e tecnologias.
No final das contas, o Agile Marketing é uma das melhores aplicações pras metodologias ágeis. Características e vantagens em comum são potencializadas, oferecendo otimizações constantes aos processos dessa área. Em consequência, todo o negócio ganha.
Este tipo de conteúdo faz sentido pra você e ajuda seu empreendimento? Então, corre lá e assine nossa newsletter pra ter acesso em primeira mão às novidades do blog!agile marketing
Marketing
Marketing de performance: entenda o conceito e como utilizar em seu negócio
Por: Mutant,
março 15, 2022
Investir em publicidade e produzir boas campanhas são atitudes importantes para o sucesso de um negócio. Mas você sabe como otimizar esses recursos e garantir ações mais certeiras? O marketing de performance é o caminho!
Essa estratégia do marketing digital é focada em resultados. Afinal, você paga de acordo com o desempenho de cada publicidade e, ainda, consegue obter dados valiosos sobre o comportamento dos potenciais clientes.
Quer entender melhor o conceito de marketing de performance e aprender a colocar a estratégia em prática? Continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto.
Entenda o que é marketing de performance
O marketing de performance é um tipo de publicidade digital em que você paga de acordo com a performance do anúncio. Trata-se de uma estratégia que não pode ficar de fora de uma boa gestão de campanhas.
Para fazer uma comparação, imagine uma campanha exibida na TV. As emissoras têm uma estimativa de público para cada horário de exibição, e quem compra o espaço paga por todos aqueles espectadores.
Mas, na prática, é difícil se certificar de que o seu público-alvo, de fato, assistiu à propaganda. Isso porque a audiência da televisão é medida por amostragem e apenas 0,008% dos domicílios são monitorados.
Além disso, não dá para saber quantas vezes o mesmo cliente viu a propaganda ou se ele efetuou uma compra por causa da publicidade na TV.
Já o marketing de performance é focado em resultados. Afinal de contas, você só pagará pelo anúncio se o usuário executar a ação proposta. Pode ser a visualização do anúncio, o clique no site, o preenchimento de um formulário, uma compra etc.
O objetivo dessa estratégia é otimizar recursos e levar resultados para a empresa em curto prazo. No geral, ações focadas em desempenho visam:
gerar tráfego: visitas no site, blog, entre outros;
gerar leads: obter dados do cliente por meio de formulários online, orçamentos, cadastros etc.;
melhorar as vendas;
aumentar a taxa de recompra.
Saiba por que vale a pena investir no marketing de performance no lugar do tradicional
O marketing de performance se mostra um excelente recurso para estruturar ações e chamar atenção para aquilo que, de fato, é relevante para o negócio. Começa por aí a viabilidade dessa estratégia!
Outra questão relevante a ser analisada nesse contexto é que, independentemente do caminho escolhido, a empresa apenas paga por ações que lhe renderam algum tipo de retorno – o pagamento é feito de acordo com o desempenho de cada publicidade.
Seja a concretização da venda de um produto específico, o engajamento do público nas redes sociais, a geração de um lead a partir de um cadastro ou download de um material gratuito, ou o clique em um anúncio, tudo isso traz alguma resposta para a empresa.
E o que é melhor: permite que a empresa estruture os seus próximos passos de forma mais acertada.
Como no marketing de performance a linha de comunicação é baseada na análise das campanhas anteriores, fica mais fácil criar pontos de interação alinhados com as expectativas do público-alvo.
Ademais, as ações de marketing são mensuradas e testadas constantemente, o que também contribui para um realinhamento de trajetória quando necessário. Portanto, as chances de sucesso são muito maiores.
Veja os benefícios do marketing de performance
A maior vantagem do marketing de performance é que dá para fazer mais com menos. Simples assim! Afinal de contas, você paga pelo resultado. Se o objetivo da campanha é gerar tráfego no site, por exemplo, você pagará apenas se os usuários executarem a ação proposta.
Em outras palavras, o investimento é feito com base no desempenho real das campanhas, e não por estimativas de público alcançado, como acontece com outdoors, revistas, rádios etc. Todas as ações são pensadas para que o orçamento seja aproveitado da melhor forma.
Veja as principais vantagens de investir nesse tipo de campanha.
Resultado mensurável
Voltando ao exemplo da TV, você entendeu que medir a eficiência das ações é difícil por meio desse canal, certo? A mesma regra vale para publicidade em rádios, jornais, revistas e outras mídias offline.
No marketing digital, é possível obter números exatos e rastrear o trajeto que o cliente percorre antes e depois de interagir com um anúncio. Dá para saber, por exemplo, se um consumidor específico clicou na publicidade, entrou no site, colocou um item no carrinho, mas depois o abandonou, entre outras ações.
Entendimento sobre o comportamento do cliente
Com a digitalização da jornada do cliente, é possível obter dados valiosos sobre interesses, hábitos e comportamento. Com essas informações em mãos, fica mais fácil criar conteúdos direcionados ao seu público, de forma a melhorar a experiência do cliente. Assim, a sensação transmitida é de que aquele produto ou serviço foi feito sob medida. É isso que converte.
Acompanhamento do desempenho em tempo real
Poder monitorar a performance de uma campanha em tempo real e interrompê-la na hora que quiser também é uma vantagem significativa.
Isso porque, se o desempenho não for satisfatório, você pode pausar e fazer ajustes, a fim de adequar o anúncio ao objetivo do negócio. Essa possibilidade garante campanhas mais eficientes e um melhor aproveitamento dos recursos de marketing.
Baixo risco
Você não precisa fazer um baita investimento logo de cara. É possível fazer ações menores e escalonar o orçamento de acordo com os resultados obtidos. Assim, sua empresa não corre o risco de desperdiçar dinheiro com estratégias que não vão dar certo.
Campanhas mais precisas
Campanhas focadas em desempenho incorporam táticas de data driven marketing, em que todas as decisões são guiadas por dados. A análise de todas as informações sobre o cliente e o mercado gera insumos com o objetivo de otimizar campanhas e atender cada usuário de forma personalizada.
Alcance de novos públicos
Criar campanhas altamente segmentadas é um benefício incontestável. Com essa estratégia, você consegue utilizar diversos filtros com o intuito de testar novos públicos, alinhar a segmentação com os objetivos da marca e aumentar o alcance das suas ações.
Conheça os tipos de mídias de performance
As mídias de performance são os canais de publicidade pagos em que o orçamento é consumido com base nas ações dos usuários. Conheça as ferramentas mais utilizadas nessa estratégia.
Google Ads
Essa é a plataforma de anúncios do Google, e a ferramenta mais usada no marketing de performance. Isso porque ela permite a criação de campanhas altamente segmentadas e em diversos formatos, que serão exibidas em resultados de busca, Google Shopping, rede display, apps e YouTube.
É você quem configura como o orçamento será consumido. Dependendo da campanha, é possível escolher entre:
CPM (custo por mil impressões): a precificação é de acordo com o número de vezes que o anúncio foi visto;
CPC (custo por clique): o pagamento é baseado no número de usuários que clicaram no anúncio;
CPA (custo por aquisição): você só pagará se a campanha atingir o objetivo final. Pode ser a conversão de uma venda, o preenchimento do formulário em uma Landing Page, o download de um aplicativo etc.
Demand Side Platform (DSP)
As DSPs são ferramentas de mídia programática que automatizam a compra de espaços publicitários na web. Por meio de softwares específicos, é possível conectar quem quer comprar mídias — mais conhecidas como inventários — com os publishers, ou seja, aqueles que têm esses espaços para vender.
O valor do inventário é determinado a partir de um leilão. O anunciante que der o maior lance por determinada mídia ganha e começa a veicular o anúncio no espaço. Tudo isso é feito de forma automática e em tempo real. A plataforma também dispõe de uma segmentação bem precisa.
Facebook Ads
Esse é o sistema de anúncios pagos do Facebook. Por meio da plataforma, também dá para criar e gerenciar campanhas extremamente segmentadas.
Isso porque a rede social utiliza dados de perfil dos usuários, além de interesses e comportamento, para exibir os conteúdos certos para as pessoas certas.
Se você quiser atingir apenas homens, entre 50 e 60 anos, viúvos e que viajaram recentemente para o exterior, por exemplo, é possível.
Na hora de configurar a campanha, você escolhe entre os objetivos:
reconhecimento de marca;
alcance;
tráfego;
envolvimento;
instalação de aplicativos;
visualizações de vídeo;
geração de cadastros;
mensagens;
conversões;
vendas do catálogo;
tráfego no estabelecimento.
Já a cobrança funciona de forma semelhante ao Google Adwords: impressões ou cliques no link. No caso dos anúncios de vídeo, existe ainda o custo por Thru Play, que representa o número de vezes que os usuários reproduziram a mídia por, pelo menos, 15 segundos.
Instagram for Business
Essa é a versão do aplicativo voltada para negócios, que permite que você acompanhe métricas específicas da rede social, como quantidade de conteúdos salvos, visitas no perfil, seguidores etc.
Embora na alternativa business não seja necessário ter uma conta da empresa no Instagram para veicular anúncios por lá, é interessante manter um perfil corporativo. Para configurar uma campanha na rede social de imagens, a ferramenta utilizada é a mesma do Facebook: o Gerenciador de Anúncios.
Então, você pode aproveitar os filtros de segmentação e escolher entre a variedade de formatos e locais em que o anúncio será exibido. O pagamento também é feito de acordo com as visualizações ou conversões.
Saiba como medir o sucesso do marketing de performance
Você pode até usar as mídias certas, mas, se não acompanhar os resultados, não fará marketing de performance. Afinal de contas, são as métricas que indicam se a sua estratégia teve sucesso ou não.
Portanto, é essencial definir KPIs — Key Performance Indicators, em português, Indicadores-chave de Desempenho — para medir a eficiência das suas ações. A seguir, você vai conhecer quais são os principais indicadores de sucesso.
Impressões
Quando você realiza a busca de um termo qualquer no Google, por exemplo, vai aparecer uma lista de links correspondentes, certo? No topo, aparecem os anúncios relacionados à palavra-chave em questão.
Toda vez que esse anúncio é exibido para o usuário, ele é contabilizado como uma impressão. Ou seja, essa métrica diz respeito à quantidade de vezes que um anúncio foi entregue. Uma única pessoa pode ver o mesmo link várias vezes e todas essas visualizações serão contabilizadas.
Geralmente, fazer campanhas com o objetivo de visualização servem mais para branding, pois o impacto visual contribuirá no aumento do reconhecimento da marca.
Apesar disso, um grande número de impressões não indica, necessariamente, o sucesso de uma campanha. Por isso, é bom não se apegar muito a essa métrica. Ela é importante, sim, mas os dados devem ser cruzados com outros KPIs.
Cliques
Esse indicador diz respeito à quantidade de vezes que algum usuário clicou no anúncio. Ele ajuda a avaliar vários aspectos da campanha.
Quando uma publicidade tem um grande número de impressões, por exemplo, mas a taxa de cliques (CTR) é baixa, pode ser sinal de que existem falhas na definição de palavras-chave, textos confusos, imagens de baixa qualidade ou até segmentação imprecisa.
Geralmente, uma campanha com alta CTR é considerada bem-sucedida. Isso porque o anúncio foi bom o suficiente para atrair o usuário até o destino. Mas, da mesma forma que as impressões não devem ser analisadas isoladamente, os cliques também não. Muitos cliques sem conversões podem indicar problemas na página para a qual o usuário foi redirecionado.
Engajamento
É um indicador referente às interações dos clientes com os anúncios. Entram nessa conta as curtidas, comentários, compartilhamentos, tempo de visita no site etc.
Imagine um anúncio no Facebook, por exemplo, com direcionamento para o blog da empresa. Se o cliente entra e abandona a página em poucos segundos, é um péssimo sinal. Essa fuga mostra que a experiência do usuário não foi boa e ele não gostou muito do que viu por lá.
Leads
O lead é um consumidor em potencial com disposição a adquirir produtos ou serviços oferecidos pela sua empresa. Geralmente, o usuário demonstra interesse na marca ao assinar uma newsletter, baixar um infográfico, preencher um formulário de contato, solicitar um orçamento etc.
Quanto maior for o número de leads qualificados, maiores serão as possibilidades de fechar negócios. Mas é importante calcular o valor necessário para gerar esse lead. O indicador para mensurar isso é o Custo por Lead (CPL). O ideal é que o resultado seja o mais baixo possível.
Vendas
São as vendas que mantêm qualquer negócio de pé. Aliás, ninguém percorre todo esse caminho para não ver dinheiro entrando no final das contas. Por essa razão, o objetivo mais cobiçado no marketing de performance é converter vendas. Se as vendas aumentam, é indício de que você está no caminho certo.
Retorno sobre investimento (ROI)
Tão importante quanto vender é se certificar de que o investimento em marketing realmente deu um retorno satisfatório. Por isso, o ROI é a métrica mais importante no marketing de performance.
Isso porque ele determina se o dinheiro empregado na campanha resultou em lucros para o negócio ou não. Imagine, por exemplo, investir R$1.000 em uma campanha e isso resultar apenas em R$50 em vendas. As vendas aumentaram, mas o investimento não valeu a pena.
Melhor do que converter vendas é fazer isso a um baixo custo. Essa é a premissa do marketing de performance, e o ROI é a ferramenta que ajuda obter uma resposta correta sobre o assunto.
Acompanhe 4 exemplos de marketing de performance
Para entender melhor como funcionam as campanhas, vamos listar alguns exemplos de estratégias de marketing de performance. A seguir, você vai ver 4 casos em que a tática pode ser aplicada.
1. Geração de leads
Gerar leads significa capturar contatos de usuários que têm grandes chances de fazer negócios com a sua empresa. Ao anunciar na rede de pesquisas do Google, por exemplo, você tem a oportunidade de chamar a atenção de pessoas que estão à procura de algo relacionado ao produto ou serviço que sua marca oferece.
Outra forma de se transformar um usuário em lead é criar uma página de destino com uma landing page que estimule essas pessoas a baixar um material rico — infográficos, e-books, whitepapers etc.
Então, ao preencher o formulário, o usuário fornece dados importantes para que a empresa consiga se relacionar com ele de forma mais direta. Além disso, também se torna possível fazer campanhas em outros canais, como SMS marketing e e-mail marketing.
2. Aumento das vendas
Imagine uma cena: você está pensando em trocar de celular, digita no Google “comprar Smartphone Y” e logo vê uma lista de preços e lojas que vendem o produto que você deseja. Essas opções são anúncios do Google Shopping e ganham destaque na página de pesquisas.
Anunciar nesse canal é uma forma de aumentar a visibilidade dos seus produtos e ganhar a atenção do consumidor. Afinal de contas, a conclusão da aquisição está a poucos cliques de distância.
3. Remarketing
Sabe quando você navega por um e-commerce, namora o seu notebook dos sonhos, mas não conclui a compra? Quando você entra no Facebook, dá de cara com aquele mesmo produto e da mesma loja, certo? Isso é remarketing.
O remarketing é uma técnica que exibe anúncios para os consumidores que já tiveram contato com a marca em questão. Essa estratégia tem o objetivo de aumentar o potencial de conversão ao incentivar o consumidor a concluir a aquisição.
4. Interações
Anúncios divertidos e que criam conexões emocionais com os clientes têm um grande potencial de viralizar, principalmente nas redes sociais. As pessoas curtem, comentam e compartilham os conteúdos.
Concursos, sorteios e promoções, por exemplo, são excelentes alternativas para envolver a audiência e incentivar a interação. Essas estratégias visam melhorar a reputação da marca, nutrir relacionamentos e, claro, vender.
Descubra como fazer marketing de performance
Depois de conhecer todo o potencial de uma campanha de marketing de performance, chegou a hora de colocar a mão na massa. Acompanhe, a seguir, uma série de dicas práticas para ter sucesso com os anúncios focados em resultados.
Comece com um bom planejamento e calcule metas
Você quer aumentar o tráfego do blog ou vender produtos? Pois saiba que cada objetivo exige estratégias diferentes. Por essa razão, o primeiro passo é fazer um planejamento minucioso com propósitos e metas muito bem definidas.
Se a finalidade da campanha é aumentar as vendas, por exemplo, é necessário definir o crescimento em números. E, neste caso, usar o critério SMART vai ajudar bastante no processo.
A metodologia consiste em uma espécie de checklist para se certificar de que a meta se enquadra nos critérios necessários para atingir o resultado esperado. De acordo com o método, as metas precisam ser:
S: specific (específica);
M: measurable (mensurável);
A: attainable (atingível);
R: relevant (relevante);
T: time based (temporal).
Calcule o budget
Segundo dados do Gartner Institute, entidade que realiza consultorias e pesquisas globais, as empresas gastam, em média, 11,2% do faturamento em marketing. Ainda de acordo com o instituto, a expectativa é que esse valor aumente em 2019. Você pode usar essa informação como base para estimar o orçamento da sua campanha.
Vamos imaginar um exemplo prático? Pense em uma empresa que tem faturamento mensal de R$800 mil e deseja elevar para R$1 milhão no prazo de um ano. No início, o valor destinado ao marketing pode ser calculado sobre a receita atual, mas o investimento precisa ser escalonado nos seis meses seguintes, até chegar à meta.
Ao decidir investir 10% desse valor em marketing, por exemplo, o resultado seria R$100 mil para a área. Esse montante todo não vai para a compra de mídia, pois precisa ser distribuído entre força de trabalho, produção de conteúdo, pesquisas, tecnologias, ferramentas, mídias offline etc.
Essa foi uma fórmula bem simples que pode ou não funcionar para o seu negócio. Existem vários outros caminhos para calcular o budget considerando metas, tamanho do público, tipo do produto, perfil do cliente, maturidade da empresa, força dos concorrentes, custos dos leilões etc.
Segmente as campanhas
Como o orçamento é consumido com base nas ações dos usuários, é importante segmentar muito bem a audiência. Caso contrário, você vai pagar pelos cliques de gente que não tem a menor afinidade com os seus produtos ou serviços.
A boa notícia é que existem ferramentas que criam regras de segmentação para encontrar públicos bem específicos, como o Data Management Platforms (DMPs) e o Data Providers.
Trata-se de plataformas que permitem o monitoramento de usuários na web. Por meio de cookies inseridos nos sites, esses sistemas coletam, armazenam e ativam essas informações para entregar anúncios mais adequados ao consumidor.
Além de mostrar os anúncios para as pessoas mais propensas a comprar da sua empresa, esses dados são importantes para direcionar os conteúdos. Afinal de contas, ao saber quais são os interesses do consumidor, você pode criar mensagens mais adequadas e que provoquem identificação.
Faça testes A/B
Esse recurso é uma forma de comparar duas versões de um mesmo anúncio para identificar as variáveis que têm melhor resposta.
Por exemplo: para verificar qual é o melhor assunto em uma campanha de e-mail marketing, uma ferramenta especializada dispara mensagens diferentes para uma pequena amostragem de usuários.
Com o resultado de desempenho em mãos, você saberá qual dos assuntos gerou mais interação. Assim, você prossegue a campanha utilizando apenas a variável com melhor performance.
A mesma lógica pode ser aplicada nos anúncios do Google Ads, Facebook Ads e Instagram for Business. Mas é importante testar apenas um elemento por vez. Se você muda imagem, texto, fonte e diversos aspectos ao mesmo tempo, fica difícil identificar qual foi a variável que mais influenciou no resultado.
Invista em SEO e conteúdo
SEO — sigla para Search Engine Optimization, em português, otimização para mecanismos de buscas — é um conjunto de técnicas que visam otimizar sites, e-commerces e blogs para que eles apareçam nos primeiros resultados orgânicos (gratuitos) de buscadores de conteúdo.
Ao melhorar o alcance orgânico, é possível fortalecer as estratégias sem precisar comprar mídia. Portanto, essa ação é essencial para o marketing de performance.
Integre as ações
Por mais que você invista em diversas mídias e cada uma delas exija uma mensagem diferenciada, é essencial manter o tom de voz em todos os canais. Esse comportamento é necessário a fim de garantir coerência do discurso.
Com isso, sua empresa reduz os ruídos na comunicação, evita desencontros de informações e retrabalhos por causa de mensagens confusas.
Utilize tecnologias de análise de dados
Conhecer o cliente e o mercado é essencial para criar campanhas que convertam. É por isso que tecnologias de coleta e análise de dados — como Data Mining, Business Intelligence e Customer Intelligence — são essenciais para nortear as estratégias.
Invista na experiência do cliente
Estamos na Era da Experiência! O consumidor moderno valoriza cada vez mais interações únicas e memoráveis. Por essa razão, invista na experiência do cliente em todas as etapas da jornada: desde o descobrimento da marca, passando pelo atendimento, suporte até o pós-venda.
Veja como fazer marketing de performance de sucesso
Trabalhar com o marketing digital de performance, sobretudo fazer dessa ferramenta uma fonte de sucesso para a empresa, é uma tarefa que naturalmente demanda uma boa gestão e tráfego.
Como o fluxo de usuários ou potenciais compradores apresentam origens distintas, torna-se extremamente relevante entender o seu funil de conversão, especialmente considerando o tipo de consumidor que você deseja atrair ou aqueles com maior afinidade com seus produtos e serviços.
Quando o assunto é performance, outro recurso aliado da obtenção de um bom desempenho é o Google AdWords. Sabe por que? Essa ferramenta permite trabalhar a partir de pontos como:
grande volume de pessoas;
alta capacidade de detalhamento sobre o que a empresa comercializa;
flexibilidade para diversos níveis de orçamento.
Para quem não sabe, ao utilizar o Google AdWords a empresa consegue divulgar suas campanhas em milhares de ambientes digitais dos parceiros Google, levando em consideração o seu público segmentado.
Além disso, a ferramenta ainda mensura resultados, como quantidade de visualizações, visitas e cliques na página da empresa, entre outros. Enfim, é uma peça importante para otimizar a comunicação do seu negócio.
Conheça o funil de conversão
Outro ponto importante para o sucesso do marketing de performance de uma empresa é saber utilizar o funil de conversão a seu favor. Isto é, mapear os diferentes estágios pelos quais o cliente passa, desde o seu primeiro contato, até a aquisição de um determinado produto ou serviço.
O intuito desta ferramenta é refletir, por meio dos números registrados em cada fase do funil, a proporção de visitantes que foram transformados em leads, e, consequentemente, os avanços que eles fizeram ao longo funil.
Assim, se uma campanha faz parte da atração, o seu sucesso será medido pelo número de usuários. Na captura, o parâmetro é a quantidade de leads. Já no estágio de nutrição, é considerado o número de MQLs (leads qualificados pelo marketing).
Na fase de conversão, são mensurados os números de SQLs (leads qualificados pelo time de vendas). E, no fundo do funil, mostra-se a quantidade de pessoas que se tornaram clientes.
Com as taxas de conversão de cada uma dessas etapas em mãos, o gestor consegue definir o que não está dentro do desejado, bem como para onde devem ser direcionados seus esforços e os melhores momentos para fazer um contato comercial com o cliente.
Mas atenção! Embora essas sejam as fases mais comuns de aparecer em um funil de conversão, as particularidades da empresa podem exigir outros estágios complementares.
Use o retargeting
O retargeting é uma estratégia complementar de grande importância para o marketing de performance, pois permite realizar uma alta segmentação dos anúncios de uma marca, o que aumenta a efetividade das suas ações.
Sabe quando você pesquisa por um determinado produto e depois ele começa aparecer em diversas plataformas que você está navegando? Pois bem, esse é o retargeting — ele mostra anúncios segmentados para usuários que de alguma forma interagem com aquela marca, seja nas redes sociais, site ou qualquer outro canal digital.
Independentemente do motivo que fez o cliente não concluir aquela compra, o objetivo do retarget é coletar dados de navegação para que a empresa consiga encontrá-lo depois e aumentar a chance de converter essa venda.
Utilize o Google Adwords
Indicado para quem busca aumentar a gerar leads e aumentar vendas, o Google Ads é uma ferramenta que não pode faltar na promoção do seu negócio, produtos e serviços. Afinal, ele proporciona um grande potencial de segmentação e mensuração das campanhas.
Para quem vai começar a anunciar no Google Ads, por exemplo, existe uma opção interessante para refinar a performance das suas campanhas: a Rede de Pesquisa. Com ela, seus anúncios são exibidos para pessoas que estão procurando por produtos ou serviços e relacionados ao seu ramo de atuação — mas não é só isso.
O Ads disponibiliza diferentes formas de segmentação para garantir o máximo de eficácia aos anúncios de cada empresa: Tais como:
palavras-chave;
público-alvo;
local de exibição;
segmentação por tópicos;
segmentação por dispositivos;
segmentação por canais;
idade;
idioma;
programação.
Na rede de display — outra funcionalidade assegurada pelo Google Ads —, a empresa pode configurar campanhas para impulsionar o reconhecimento da marca, pois o anúncio das campanhas acontece em páginas ou sites específicos.
Neste caso, existe um contexto, público-alvo ou local em comum, que tornam a comunicação mais relevante.
Por exemplo: uma pessoa que realizou algumas pesquisas sobre moda, e encontrou, por meio do Google, um blog que oferece conteúdos e dicas sobre esse tema. Então, durante a sua navegação nesse ambiente, surge um banner de uma loja que oferece esse tipo de mercadoria.
Essas são algumas das vantagens do Google Adwords que ajudam no sucesso do marketing de performance.
O marketing de performance é a melhor opção para quem busca resultados. Afinal, apostar na estratégia é uma forma de otimizar os recursos publicitários e atingir as pessoas certas. Coloque todas essas dicas em prática e veja a mudança de desempenho no dia a dia do seu negócio.
Gostou das informações? Então, que tal dividi-las com os seus talentos e sua rede de parceiros? Compartilhe nas suas redes sociais!
Marketing
Marketing conversacional: entenda por que investir
Por: Mutant,
janeiro 11, 2022
A necessidade de uma abordagem mais personalizada ao consumidor e de focar na experiência do cliente, a fim de desenvolver um relacionamento com potenciais compradores, trouxe à tona um novo conceito: o marketing conversacional.
Você sabe o que isso significa? Não se preocupe mais, pois hoje vamos te contar o que é, os motivos pra investir nele e muito mais. Depois deste artigo, sua visão sobre a publicidade vai mudar. Confira!
O que é marketing conversacional?
O marketing conversacional consiste em um modelo de abordagem de possíveis consumidores que ocorre em um formato de conversação, no qual há uma troca de interações enquanto o cliente percorre o funil de vendas.
Contando com o apoio da tecnologia, uma conversa em tempo real, automatizada e personalizada, se desenvolve a fim de se relacionar com o público, bem como otimizar a experiência dele, gerando conversões e envolvimento com negócio em cada etapa da jornada de compra.
Quais são as características principais do marketing conversacional?
Pra entender melhor esse modelo de marketing de experiência é preciso compreender as características que o distinguem de outras formas de publicidade e propaganda, de tal forma que ele se destaca por esses diferenciais. Tais como:
escala: permite que o atendimento se torne escalável, abrangendo mais clientes conforme a demanda cresce, sem elevar os custos pra isso;
personalização: nessa estratégia a customização é uma característica forte, que gera interação do público;
agilidade: o tempo de proposta é um elemento chave pra que a conversação realmente ocorra, fazendo o dinamismo ser fundamental pra criar um diálogo natural;
tecnologia: o marketing conversacional não é digital apenas no que se refere aos canais que usa — ferramentas de automação e análise de dados são amplamente usadas pra colocá-lo em prática.
Quais são os resultados do marketing conversacional?
Os resultados dessa estratégia abrangem um conjunto de benefícios que ele oferece pra empresa. São tanto vantagens nos processos internos como nos resultados do negócio. Descubra quais são a seguir!
Melhora a experiência do consumidor e o relacionamento com o público
O principal diferencial do marketing conversacional é o seu impacto positivo na experiência do cliente, fortalecendo o relacionamento entre marca e consumidor. As soluções tecnológicas permitem que os contatos, ao mesmo tempo que envolvem, gerem valor.
A personalização é a chave pra isso acontecer, principalmente quando se trata de resolver problemas ou dúvidas. Uma atuação focada nas necessidades do público e ágil é responsiva e eficiente.
Aumenta a satisfação e fideliza os clientes
A qualidade do atendimento, a satisfação com uma experiência diferenciada e o relacionamento criado a partir dessa estratégia são questões que aumentam a fidelidade dos consumidores. Dessa forma, uma base de clientes habituais se desenvolve, impactando positivamente a imagem da marca e a lucratividade.
Gera autoridade de marca e amplia o engajamento
Além de transformar os compradores em defensores e, até mesmo, porta-vozes da marca, duas características importantes pra o marketing digital: autoridade e engajamento, são impulsionadas pela estratégia conversacional.
A primeira é favorecida pela capacidade de resolução de problemas, com agilidade e eficiência, durante o atendimento, provando a competência do negócio tanto pra quem já compra da empresa, como pra quem está no processo de decisão. O segundo é um efeito da própria abordagem, que se baseia em interações em tempo real com o público.
Otimiza o ciclo de vendas e reduz custos
O marketing conversacional permite otimizar o ciclo de vendas de diversas maneiras. Ao captar informações sobre quem está sendo atendido, suas demandas são respondidas mais rapidamente com as soluções mais adequadas.
Esse imediatismo e a clareza nas devoluções evitam o surgimento de ruídos na comunicação ou de dúvidas que atrasem a tomada de decisão. Com tanto dinamismo, os custos envolvidos são reduzidos.
Aumenta a produtividade e a eficiência da equipe
A automação de tarefas — com chatbots respondendo às perguntas mais simples — e qualificação dos leads, possibilita que a equipe foque apenas no que realmente agrega valor, sem deixar de atender mais gente com os mesmos recursos.
Já ter as informações sobre a demanda do cliente à mão otimiza os atendimentos, tanto em tempo como na efetividade das orientações. Como consequência, os times se tornam mais produtivos e eficientes.
Como implementar uma estratégia de marketing conversacional?
Investir em uma estratégia de marketing conversacional é abraçar a inovações pra otimizar o atendimento ao cliente. Pra isso, é importante adotar práticas de implementação que considerem esses dois elementos: pessoas e tecnologia. Entenda melhor!
Conheça seu público-alvo
O primeiro passo pra conversar com as pessoas que realmente vão se interessar pelo seu produto ou serviço é conhecer quem é esse público-alvo. Os dados têm o papel principal pra tanto. Um software que coleta e analisa essas informações de diversas fontes — desde o ERP até as redes sociais — ajuda a traçar o perfil do cliente ideal.
Ofereça um atendimento humanizado e personalizado
Mesmo com o uso de chatbots e outras tecnologias substituindo os operadores humanos em parte das interações, é preciso que cada contato seja personalizado. A persona de atendimento das interfaces conversacionais deve ter sido pensada pra agradar ao perfil de cliente, com uma linguagem adequada e capacidade de desenvolver uma conversa natural.
Acompanhe os indicadores de satisfação
Pra realmente entender se o consumidor está tendo uma visão positiva sobre o uso dessas estratégias, é preciso acompanhar métricas relacionadas a satisfação dele — NPS, CSAT, taxa de retenção etc.Obter feedbacks diretos ou por meio de pesquisas também ajuda a mensurar a qualidade do atendimento e identificar possibilidades de melhoria.
Use soluções da Mutant
Como um pilar do marketing conversacional, sem a tecnologia esta estratégia é inviável. A Mutant oferece diversas soluções e ferramentas que podem ser aplicadas pra execução desse modelo de interação. Entre elas, duas se destacam:
chatbot da Mutant é uma ferramenta que funciona usando Inteligência Artificial e Machine Learning pra otimizar a experiência de atendimento;
Mutant M360 é uma solução de marketing 360 graus pra gestão de campanhas e disparos.
O marketing conversacional se baseia em tecnologia pra estabelecer interações com o público, levando-o pela jornada de compra. Como ajuda a melhorar a experiência do consumidor, essa estratégia obtém vantagens quanto ao atendimento e benefícios pra operação. Portanto, implementá-la depende de conhecer bem os clientes e investir em soluções adequadas.
[Infográfico] Benefícios de um marketing orientado por dados
Por: Mutant,
novembro 4, 2021
Marketing
Guia de como fazer marketing para negócios locais
Por: Mutant,
outubro 7, 2021
Já parou pra pensar na forma como o marketing se relaciona com o sucesso da empresa?
Esse conceito é, sem dúvidas, consolidado entre as grandes corporações. Mas, quando falamos em marketing para negócios locais, será que todos os gestores sabem a importância dessa estratégia existir?
Uma coisa podemos adiantar: talvez esse seja um dos melhores investimentos para quem deseja conquistar espaço no mercado e impulsionar a retenção de clientes. Bora explorar um pouco sobre o assunto? Acompanhe as dicas que trouxemos neste artigo!
O que é marketing para negócios locais?
O sucesso mora ao lado. Essa talvez seja a frase que melhor define o marketing para negócios locais. É que suas estratégias priorizam ações focadas na segmentação geográfica.
Isto é, tudo é desenvolvido para chamar atenção e engajar pessoas que residam ou trabalhem nas áreas mais próximas do negócio.
Nesse momento você pode estar pensando: ora, mas qualquer projeto de marketing concentra esforços em um público específico, e também leva em conta o fator localização.
E, de fato, o seu raciocínio está correto. A diferença, entretanto, é que neste modelo todas as campanhas são construídas para ampliar a visibilidade do negócio diante de quem está geograficamente perto.
Sabe por que essa estratégia é necessária e tem um impacto maior pros pequenos negócios? Porque a proximidade é transmitida como um diferencial competitivo.
Analisa só, se o cliente tem acesso a produtos ou serviços de qualidade, bem perto do seu alcance, a tendência é que eles privilegiem o comércio da região. É mais fácil, rápido e até mesmo mais econômico.
O marketing para negócios locais gera oportunidades e aumenta o potencial da empresa de trazer melhores resultados. Por isso ele se tornou uma peça-chave pra quem atua no âmbito local.
O que é marketing digital para negócios locais?
O marketing digital funciona como um complemento para que os negócios locais direcionem suas estratégias de forma mais eficiente.
É que, sozinha, a localização geográfica não é suficiente para reunir todas as informações necessárias sobre o seu público, ou seja, pra fazer uma segmentação minuciosa.
Os avanços tecnológicos no campo do marketing digital trouxeram inúmeras oportunidades para entender o comportamento das audiências. Quais são elas?
Com os perfis criados nas redes sociais, por exemplo, é possível se aproximar do cliente de forma bem natural e espontânea. E, de quebra, aproveitar essa oportunidade de conexão pra fazer perguntas e coletar insights que conduzam suas campanhas pelo melhor caminho.
O mesmo acontece com vários outros canais: você pode utilizar o e-mail marketing para o envio periódico de mensagens específicas; usar ferramentas como Web Analytics para compreender os hábitos desse público nos meios digitais.
Estamos no auge da era digital, o consumidor moderno está cada dia mais presente no ambiente online, gerando dados a todo instante. Logo, é impossível pensar num trabalho de marketing bem-sucedido, sem considerar e colocar em prática as funcionalidades das ferramentas digitais.
Ok, mas por onde começar? O marketing de performance talvez seja a resposta que seu empreendimento precisa.
Quais são as principais características do marketing para negócios locais?
Além de estratégias focadas na atração do público geograficamente próximo, o marketing para negócios locais também apresenta como principais características:
objetivo de agregar valor a algum produto ou marca;
estudo sobre hábitos e costumes das pessoas que vivem ou frequentam a região;
análise dos perfis econômicos e culturais da audiência;
E sabe o que é melhor? Você não precisa fazer grandes investimentos para atingir bons resultados. Significa que é possível ampliar seu crescimento no mercado e o engajamento dos clientes, com um baixo risco de prejuízos.
É isso. Ao unir todas essas características, seu negócio consegue desenvolver campanhas mais precisas. São coletadas muitas informações específicas sobre o cliente e o mercado, que serão convertidas em vantagens competitivas mais a frente.
Como o marketing para negócios locais se diferencia de outras categorias?
Conhecer o cliente é uma tarefa fundamental pra criar campanhas que convertam. E, no comércio local, as estratégias de marketing se diferenciam pela proximidade física.
Nesse modelo de atuação, mais do que qualquer outro, não adianta querer falar com o maior número de pessoas, e acreditar que isso aumentará as chances de fechar bons negócios e atrair mais clientes.
De certa forma, podemos dizer que os negócios locais fazem parte da rotina dos seus consumidores. Por isso, canais convencionais como distribuição de flyers na região e apoio em eventos realizados na sua área fazem muito sentido para o plano de comunicação da empresa.
Traduzindo o diferencial do marketing para negócios locais em uma frase: trabalhar ao lado do consumidor.
Quais são as vantagens do marketing para negócios locais?
A primeira grande vantagem do marketing para negócios locais é possibilidade de destacar o seu negócio. Sabe aquela frase “o que não é visto não é cobiçado“?
Pois bem, o simples fato da empresa existir em determinada área não significa que a maioria das pessoas que convive naquele ambiente conheçam a empresa, e muito menos o seu propósito.
Logo, o papel do marketing local é justamente quebrar essa barreira. Mostrando a que a empresa veio, como ela funciona, quais os valores que ela agrega naquela região, sobretudo para o seu público-alvo.
O marketing para negócios locais amplia as oportunidades de o negócio ser notado, e a partir daí desenvolver uma relação sólida e duradoura com seus clientes. #simplesassim
Outro ponto bastante positivo em relação à estratégia é que ela ajuda a entender melhor as preferências dos seus potenciais compradores: os vizinhos. E olha, dizem que eles são os mais fiéis.
A ideia é a seguinte: a partir do momento que você compreende quais são as expectativas do seu consumidor, compreender o que passa na cabeça deles, a comunicação se torna muito mais fácil e assertiva.
No fim das contas, esse alinhamento vai dar aquele up nos seus resultados.
Dito isso, devemos refletir que, consumidores satisfeitos estão mais propensos a defender a experiência que tiveram com a sua empresa, e se tornarem verdadeiros promotores da sua marca. #ThinkAboutIt
Como montar uma estratégia de marketing para o meu negócio?
Pronto! Agora você já sabe o que é o marketing para negócios locais, e quais os principais impactos dessa estratégia nos resultados da empresa, entenda como montar um bom planejamento de comunicação e tirar suas ideias do papel.
Reconheça o seu objetivo
Ter um objetivo claro, ou seja, saber onde deseja chegar é um elemento-chave para a escolha das estratégias certas, e não desviar do caminho que levará ao seu negócio para o sucesso.
Se o intuito é gerar visibilidade, por exemplo, requer um trabalho de marketing diferente das empresas que estão em busca de aumentar as vendas ou finalizar clientes.
Reconhecendo seus objetivos, o gestor consegue desenvolver um planejamento mais adequado, definir prazos e metas realistas a serem alcançadas. E o principal, transmitir as missões do seu projeto com o time envolvido.
Lembrando que, o plano de marketing não é uma ferramenta estática. Sempre que necessário ele pode e deve ser revisado.
Inicie com uma estratégia simples e focada
Como mencionado, não adianta apostar em estratégias mirabolantes, se elas não são compatíveis com a realidade do seu negócio e não há condições apropriadas pra executá-las.
Nesse cenário, um conjunto de ações simples e focadas no cliente é o que o seu negócio precisa pra fortalecer a percepção da sua marca e aumentar as possibilidades de venda.
Até porque, os negócios locais funcionam com uma relação muito mais próxima e pessoal com os consumidores. De tal modo que não faz sentido investir tempo e esforços em condutas que não estejam alinhadas com a sua essência.
O cuidado aqui é não centralizar seus esforços em um único meio de comunicação. Já ouviu falar em marketing 360 graus? De forma bem resumida, trata-se de articular uma única campanha em todos os canais relevantes para a empresa.
Isto é, levar sua mensagem para o público-alvo, independentemente do ponto de contato.
O marketing 360 graus traz o equilíbrio entre as mídias tradicionais e o alcance cada vez mais amplo das redes sociais. Assim, é possível alcançar interações positivas, aumentar não somente o potencial de vendas, como também o valor da marca.
Conheça o seu público
Conhecer o seu público. O processo de construção de um trabalho de marketing bem-sucedido, necessariamente, requer esta habilidade. É preciso conhecer intimamente a sua audiência para a escolha das ferramentas certas e posteriormente colher os resultados esperados.
Na verdade, esta etapa é crucial pra que todas as demais ações tenham efetividade. Mais do que trazer insights, o domínio sobre as características dos clientes é indispensável para aplicá-los da forma correta.
Analisando sobre as perspectivas das mídias sociais, por exemplo, é o conhecendo o seu público que você vai entender em quais plataformas a empresa deve estar presente.
A lógica é a seguinte: não adianta investir em campanhas do Facebook para impulsionar o negócio, se a grande maioria dessas pessoas são usuárias regulares do Instagram.
Ademais, essa intimidade com o cliente ultrapassa as questões do marketing. Isso vai ajudar no tom de voz, nas características do atendimento, enfim, em cada detalhe que os faça sentir únicos e especiais.
Acompanhe as ações de marketing dos seus concorrentes
Tão importante como monitorar o desempenho das suas campanhas de marketing ao longo da jornada do cliente, é acompanhar o que a concorrência tem feito para se destacar na acirrada competitividade do mercado.
Sabe por que? Além de ampliar a sua visão e perspectivas de negócio, usar seus adversários como parâmetro ajuda a esclarecer o que funciona bem, e os pontos da sua atuação que devem ser revisados.
Acompanhar a concorrência é sinônimo de enxergar oportunidades, detalhes que podem fazer a diferença para que o seu negócio local crie experiências únicas e memoráveis para o público.
Seguindo esse raciocínio, o gestor consegue detectar, por exemplo, os principais motivos de reclamação dos consumidores que tiveram uma experiência ruim com aquela empresa. E assim, identificar nos seus próprios processos o que deve ser melhorado.
Aposte na cultura do Customer Centric Marketing
Customer-Centric Marketing. É uma abordagem onde o planejamento e execução de todas as campanhas de marketing de uma empresa são direcionadas para a satisfação de necessidades dos consumidores, com os respectivos passos para atingir tais objetivos.
Em outras palavras, o cliente é colocado no centro de todo o processo. E quando isso acontece, os ciclos de demanda e oferta tendem a ficar mais alinhados. Afinal, os produtos e serviços são pensados conforme o que esse público deseja e necessita.
Conheça os 4 Pilares fundamentais da estratégia!
influencers;
conteúdo de qualidade;
comunidade;
clientes promotores.
Um dos grandes desafios para implementação bem-sucedida da cultura pró-consumidor funcionar é aplicá-la ao longo de toda a jornada de compra. Isto é, fazer com que ela ultrapasse o campo do marketing e esteja presente em todas áreas da empresa.
Acerte na forma de atender
Quando o assunto é atrair e fidelizar clientes, não resta dúvidas de que o atendimento é uma das molas propulsoras que conduzem a empresa ao sucesso. E por que não dizer, um dos pilares das estratégias de marketing?
Por melhor que sejam os produtos ou serviços de um negócio local, dificilmente ele será capaz de apagar a memória de um péssimo atendimento. E o pior, essa reputação pode acabar se espalhando com facilidade.
A forma de atender é uma solução eficiente para gerar confiança e lealdade. Por isso, esta etapa jamais pode ser negligenciada no planejamento de marketing dos negócios locais.
Diante da acirrada concorrência do mercado, o bom atendimento representa uma arma poderosa para destacar seu negócio na multidão. Portanto, faça dele um reflexo da cultura focada nos clientes.
Então, essas são as principais informações sobre o marketing para negócios locais. O que está esperando para colocá-las em prática?
Como você pôde ver, essa é uma tarefa que enseja inúmeros desafios. Mas, definindo a estrutura que mais faz sentido na jornada de vendas da sua empresa e com uma boa comunicação, é possível superar as expectativas dos clientese oferecer uma performance de excelência.
Conseguimos esclarecer suas dúvidas? Pra receber mais dicas como essas no seu e-mail, assine agora mesmo nossa newsletter!
Marketing
Facebook Marketing e estratégias para impulsionar o seu negócio
Por: Mutant,
agosto 23, 2021
Seja você uma empresa consolidada no mercado ou um profissional autônomo, uma coisa é certa: para se destacar em sua área, especialmente no universo digital, é imprescindível investir no Facebook Marketing.
Atualmente, o Brasil está em 4º lugar no ranking de países com maior número de usuários na plataforma, totalizando mais de 130 milhões de internautas. Logo, é um ótimo canal para expor o seu negócio e fazer com que, cada vez mais, as pessoas conheçam os seus diferenciais.
Aliás, uma vez presente nessa rede social, você conseguirá aproveitar inúmeros benefícios. Maior relacionamento com o público, aumento nas vendas e expansão da sua visibilidade são alguns exemplos. Ainda assim, antes de iniciar essa estratégia, o primeiro passo é mergulhar de cabeça no assunto.
E, para ajudar nesse processo, criamos este conteúdo completo sobre o marketing no Facebook, o seu alcance e um passo a passo para obter os melhores resultados. É só acompanhar, anotar as dicas e decolar!
O que é Facebook Marketing?
Hoje em dia, é difícil encontrar uma só pessoa que não esteja conectada à internet. Afinal, na web nos atualizamos sobre as novidades, ampliamos a nossa comunicação, conferimos tendências para as redes sociais e até descobrimos marcas incríveis. Diante disso, muitas empresas estão investindo na estratégia do Facebook Marketing para sair na frente.
Basicamente, estamos falando de um método de divulgação muito eficiente que utiliza diferentes ferramentas para alcançar o público certo para o seu negócio. A princípio, você pode até imaginar que realizar o marketing no Facebook é algo simples e que isso pode ser feito por qualquer um.
Porém, muito além disso, é necessário praticar diferentes técnicas e estratégias, promovendo assim resultados profissionais e extremamente satisfatórios. Nesse processo, os responsáveis ainda terão que realizar um planejamento detalhado, considerando a implementação das ações, a gestão das campanhas e a análise de resultados. Caso essas etapas sejam ignoradas, não há outra saída: os resultados serão decepcionantes.
É imprescindível criar uma boa página, configurar os recursos avançados e desenvolver um conteúdo sólido e relevante para os usuários. Tudo isso, é claro, sem esquecer dos anúncios e de planejar cada passo dessa realização.
Como o marketing no Facebook se diferencia de outras estratégias de marketing digital?
Você sabia que, desde o início da pandemia, o público está preferindo realizar as compras on-line? Isso mesmo! Aliás, o setor de e-commerce nacional vem registrando aumentos cada vez mais significativos, como mostra um levantamento feito pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
No estudo, apenas em 2020, houve um boom de 68% nas vendas feitas no campo digital em comparação com o ano de 2019. Consequentemente, esse movimento registrou um faturamento de R$ 126 bilhões, totalizando mais de 300 milhões de pedidos.
E, acredite ou não, boa parte desse aumento foi graças ao avanço das redes sociais, como o Facebook. É por meio dessa plataforma que muitas marcas estão anunciando seus produtos e serviços e, como resultado, gerando novos negócios. Porém, não só isso.
Os nomes gigantes do mercado ainda vêm explorando o canal para educar os seus consumidores, construindo relações sólidas com os seus parceiros e, inclusive, fidelizando um número fantástico de clientes. Uma vez na plataforma, uma marca pode aproveitar a sua presença de diferentes maneiras. Entre as principais, destacamos:
investindo em branding: ou seja, fazendo com que os seus produtos ou serviços sejam mais conhecidos entre os consumidores;
gerando tráfego: levando os usuários a visitarem o seu site institucional ou e-commerce;
gerando leads: aumentando o número de pessoas interessadas em fechar negócio com a sua organização;
vendendo pelo próprio Facebook: na rede social, há um espaço específico em que as marcas anunciam e vendem as suas mercadorias, como um verdadeiro marketplace.
Quais são as funcionalidades do Facebook para quem faz marketing na rede social?
Não é à toa que o Facebook Marketing vem sendo o canal mais utilizado por empresas que desejam alavancar na web. Além de uma grande audiência, a plataforma vem crescendo constantemente, oferecendo inúmeras ferramentas para que as empresas também embarquem nessa evolução.
Estamos falando de recursos extremamente úteis para quem deseja se destacar e, de quebra, quer se especializar em ações de marketing digital. Veja!
Facebook Mobile Studio: criado em 2017, esse recurso dispõe de dicas exclusivas para as empresas que desejam criar anúncios utilizando apenas o smartphone;
Facebook Blueprint: plataforma de aprendizado repleta de cursos gratuitos para que o empreendedor conheça as melhores práticas para anunciar tanto no Facebook quanto no Instagram. Há versões disponíveis em mais de 10 idiomas, incluindo o português;
Facebook Insights: excelente para descobrir as características do seu público-alvo e, com isso, desenvolver estratégias ainda mais certeiras;
Facebook Ads: plataforma exclusiva para a criação de anúncios. Lá, o usuário consegue segmentar as suas campanhas, acompanhar o desempenho de cada uma delas e medir os seus resultados.
Como a Mutant pode ajudar?
Focada em Business Performance, a Mutant é uma empresa que atua em todos os pontos de interação do consumidor com suas marcas de interesse. Canais digitais, gestão do trabalho, interface de voz e gestão de qualidade e treinamento são alguns deles.
Certificada pelo Facebook e responsável pelos maiores cases presentes na plataforma, temos como missão mudar (para melhor!) o relacionamento entre marcas e consumidores. Para tanto, trabalhamos com um modelo de comunicação revolucionário, investindo em soluções humanizadas e alinhadas às tendências digitais.
Temos paixão por pessoas! Mas, também somos inquietos e sempre estamos em busca de inovação. Ao se tornar um de nossos parceiros, você terá a chance de aproveitar entregas ágeis e o máximo de cumplicidade. Dessa forma, o time da Mutant está pronto para vencer desafios e colocar seu negócio no lugar onde sempre sonhou: no topo!
Como você notou ao longo deste conteúdo, o Facebook Marketing é o caminho certo — e imprescindível — para os empreendedores que desejam se destacar. Assim que investir nessas ações, em pouco tempo será possível colher frutos positivos e se consolidar em seu nicho de atuação.
Agora, aproveite o momento para contar com um time de especialistas que vai ajudar a sair na frente. Entre em contato com a Mutant, divida as suas expectativas conosco e conheça um mundo de possibilidades para o seu negócio. Teremos prazer em fazer companhia nessa jornada!
Tecnologia
Entenda o que é marketing data-driven e como colocá-lo em prática!
Por: ,
maio 4, 2021
Hoje, os dados são considerados os ativos mais valiosos para as empresas. Por isso, orientar as diferentes áreas do negócio para que se tornem baseadas em dados é um caminho mais do que certo em direção ao sucesso.
Neste conteúdo aqui, a gente vai te explicar o conceito de marketing data-driven, seus pilares e algumas questões práticas que o envolvem. Além disso, vamos detalhar de que maneira você consegue colocar essa estratégia em ação, pra te ajudar a começar hoje mesmo.
Ficou interessado? Então, bora ler o primeiro tópico!
O que é marketing data-driven?
Marketing de indicação, account based marketing, people marketing… Existem infinitas maneiras de buscar mais espaço no mercado, e todas elas podem se beneficiar do marketing data-driven. Pra entender o que esse conceito realmente significa, a gente só precisa traduzi-lo: é o marketing orientado a dados.
Ou seja, é fazer marketing levando em consideração informações reais, de modo que ajudem no processo de tomada de decisão ao interagir com o público e divulgar as experiências que ele pode ter se adquirir seus produtos ou serviços.
Na prática, o marketing data-driven, quando bem aplicado, ajuda a dar a direção correta para que as estratégias do seu negócio sejam embasadas nas características dos seus próprios clientes, como seu perfil ou comportamento de compra.
Dessa maneira, você não corre o risco de se perder no campo das especulações e trilha um caminho mais consistente. Afinal, você vai partir da realidade das pessoas que entram em contato com a sua marca.
O processo do marketing data-driven
Uma questão importante é entender de que maneira o processo do marketing data-driven auxilia nas decisões e estratégias que a gente mencionou acima. Tudo começa com a captura dos dados em si; depois disso, vem a análise por parte do time de marketing, que vai usar esse ativo como principal fonte de decisão.
À medida que o processo ganha constância e confiabilidade, passa a ser possível entender cada vez mais qual é o perfil geral dos clientes e como ele se encaixa com os produtos e serviços que você oferece. Isso te dá a possibilidade de demonstrar com mais precisão o quanto a sua solução resolve os problemas que o público apresenta.
Assim, fica bem mais fácil entender o que está funcionando e o que não está, o que acaba gerando agilidade pra fazer as correções que se mostrem necessárias e otimizar as estratégias.
No fim das contas, essa é uma ótima metodologia tanto para o curto, quanto para o médio e longo prazos, pois aumenta o nível de acerto das estratégias adotadas e, consequentemente, reduz seus custos.
Quais são os pilares do marketing data-driven?
De conceito e processo, estamos bem, mas, pra que a gente consiga ter mais clareza sobre a execução do marketing data-driven, te mostramos abaixo os pilares dessa metodologia.
Dados
Para que a sua estratégia seja eficiente, o marketing data-driven deverá mapear todos os dados pertinentes. Simples assim!
Tecnologia
A tecnologia também é importante aqui; afinal, existe uma quantidade enorme de dados que precisam ser processados e analisados a cada dia. É impossível fazer esse trabalho manualmente.
Pessoas
O time que vai lidar com as ações e tarefas de marketing é formado por… pessoas! O ideal é contar com colaboradores com boa capacidade de pensamento analítico e que também sejam orientados a dados. Além disso, coletivamente, eles vão precisar de um bom domínio sobre diversas áreas de conhecimento, desde a parte técnica até a mais humana.
Processos
Os processos estão ligados à cultura que o time precisa seguir, que integra as pessoas, os dados, a tecnologia e a maneira de trabalhar. Por isso, também precisam ter esse foco nos dados.
Ativos
Os ativos fazem parte do processo de coleta e análise de dados e, pra que seja possível aplicar esse conceito, precisam ser gerenciados e otimizados. Um exemplo de ativo é o site da empresa, que captura dados dos clientes, bem como as suas informações de navegação. Lembrando que tudo isso precisa estar de acordo com a LGPD, hein?
Como colocar o marketing data-driven em prática?
Quando se fala de dados, existem infinitas possibilidades de usá-los para estratégias. Veja quais são algumas delas.
Campanhas de e-mail
Enviar um e-mail certeiro é um grande desafio. Isso pode ser mais tranquilo com a prática de marketing data-driven, que poderá atuar na coleta de informações para orientar o disparo de e-mails conforme o interesse e comportamento do seu público.
Pra isso, o ideal é trabalhar com uma boa segmentação de leads. Isso ajuda a trazer insights sobre quem são os contatos mais apropriados para cada campanha, aumenta a possibilidade de alcançar o resultado esperado.
Segmentação de leads
Falando em segmentação de leads, o marketing data-driven é essencial pra fazer esse trabalho. Com ele, como vimos, passa a ser possível abordar os clientes de acordo com o comportamento de cada um, identificar em quais canais eles estão mais presentes e até ajudar a oferecer os conteúdos mais apropriados de acordo com a sua jornada de compra.
Mídias sociais
O marketing data-driven também pode ser aplicado nas mídias sociais. Com isso, você vai conseguir entender com bastante clareza como estão os resultados por lá.
Existem diversas ferramentas feitas pra mensurar a situação atual e direcionar suas ações com o objetivo de otimizá-la. O importante é entender que, quando se fala de marketing data-driven para mídias sociais, tudo pode (e deve!) ser metrificado e analisado.
Quais são os benefícios do marketing data-driven?
Conceito, processos, pilares: agora você já sabe um tanto bom sobre o marketing data-driven, mas é importante que entenda direitinho quais são os seus principais benefícios:
auxílio no conhecimento do público-alvo do negócio com base na análise de dados reais;
facilidade de personalização de campanhas que ajudam na conversão de leads em clientes;
apoio no processo de melhoria da experiência do cliente (CX), o que vai permitir mais clareza sobre o que pode ser otimizado na sua relação com o negócio;
entendimento de quais canais estão empreendendo estratégias mais eficientes, facilitando as tomadas de decisão;
auxílio no desenvolvimento de produtos e serviços, já que você vai saber bem quais são as necessidades do consumidor.
E por que o marketing data-driven torna seu time comercial mais eficiente?
Você, com certeza, já entendeu que tudo o que discutimos acima faz do marketing data-driven uma excelente ferramenta pra seu time comercial. Se o processo for bem-feito, naturalmente, seu negócio vai se tornar mais eficiente na captação e fidelização do público.
A lógica é simples: com o marketing data-driven, o time de vendas começa a receber um apoio personalizado, o que tem como consequência um aumento nas possibilidades de se criar uma conexão melhor com o cliente.
A análise de dados de qualidade pode ser considerada um apoio imensurável para o processo comercial de qualquer negócio. Com os toques que te demos neste conteúdo aqui, é mais do que possível aplicar o marketing data-driven nas estratégias da sua empresa. Não perca tempo!
O que ciência tem a ver com estratégia? O neuromarketing te explica
Por: Mutant,
setembro 22, 2020
Quando dedicimos escrever sobre neuromarketing, lembramos de um momento mind blowing — e vamos ter de te contar! Foi lá no final do ano de 2013, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Era uma noite de palestra, e no palco sobe Paul Zak, conhecido como Dr. Love, apelido que faz referência às pesquisas dele sobre ocitocina — o famoso hormônio do amor.
Na mão, ele tinha um tubo plástico que usou pra borrifar a plateia e dizer: pronto, agora vocês me amam e podemos começar a conversa, sugerindo que tinha amor no tubo. Era uma brincadeira, mas depois ele mostrou como o nosso cérebro faz isso o tempo todo.
Cada hormônio liberado gera sensações diferentes: amor, saudade, tristeza, alegria e outras tantas que servem pra estimular ligações entre os neurônios. Isso dá forma ao que a ciência chama de sinapses, que funcionam como linhas de código prontas pra acionar comportamentos.
A gente conhece tudo sobre como essas coisas funcionam? Pra nos influenciar? Direcionar? Motivar? Desanimar? Não. Nem de longe! Mas sabemos um tanto sobre como usar esse conhecimento estrategicamente e entender a experiência do consumidor durante a jornada. É como um pequeno livro de realizações gigantes. Nas próximas linhas, você vai ver os melhores capítulos. Partiu leitura?=
Neuromarketing tem conceito e você precisa saber
O Dr. Love, que esteve em Porto Alegre no evento que te contamos, fundou a neuroeconomia. Papo reto: é o estudo das relações entre o que ocorre no nosso cérebro, a forma como agimos e a economia. E a mesma lógica aplicada ao marketing é o que chamamos de neuromarketing.
É uma área que usa o conhecimento científico sobre nossas respostas afetivas, sensoriais, motoras e cognitivas pra gerar estímulos de marketing.
Assim, ajuda demais as marcas a entender por que os clientes tomam decisões e quais áreas do cérebro agem sobre as escolhas. Há quem diga que isso é suficiente pra determinar fórmulas e estimular as vendas, mas, cuidado: vá com calma e não tire conclusões apressadas.
Fórmulas produzem sempre o mesmo resultado. Prefira pensar no método. No neuromarketing, a busca é por metodologias persuasivas baseadas em pesquisas de 3 campos:
neurociência
psicologia
marketing
Se a gente tem sucesso nisso, mais que conseguir as respostas que queremos, podemos favorecer a percepção positiva das pessoas com a experiência de consumo e engajar mais clientes. Parece ótimo, certo? E é.
Mas pense agora por um momento: se o neuromarketing é aliado das oportunidades de negócio, você vai concordar que seria um desperdício usar um conhecimento tão rico com um foco limitado. O que a gente quer dizer é: vá além dos clientes pra conseguir clientes. Ficou confuso?
Traduzindo: se a experiência da equipe de colaboradores e fornecedores for estimulante no processo, contagiar os clientes vai ser facinho, facinho. E é pra essa prática que vamos partir agora.
Não dá só pra falar bonito, tem que fazer
Aqui vai outro detalhe pra sacar melhor a abertura da palestra do Paul Zak. Ele confessou que tinha apenas água no tubo, explicando que não dá pra usar a ocitocina assim. Mas a questão central é que o gatilho psicológico que ele gerou foi muito positivo. Depois da brincadeira, a plateia ficou mais receptiva.
O pequeno gesto mostrou pra todos como, de fato, usar o cérebro pra produzir um estado favorável nas pessoas, como num passe de mágica. Mas a real é que há muita ciência por trás.
Dá pra pensar assim: a teoria estuda como o sistema neurológico do consumidor responde aos estímulos de marketing. E a prática aparece nos comportamentos reais das pessoas a esses traços.
Se a gente sente, a gente vende
Use a lógica do neuromarketing pra descobrir a alquimia perfeita da lealdade e o que convence os clientes a comprar. São muitos os pontos usados nas experiências sensoriais, como sons, imagens e cheiros. Tudo isso passa pelo sistema límbico, a estrutura do cérebro que processa e controla memórias e emoções.
Exemplo real: defina um perfume como parte de suas táticas de marketing. Com isso, dá pra lembrar seus clientes de um momento especial e fazer com que eles queiram voltar pra loja e comprar mais vezes.
A psicologia das cores também vem com força. O impacto visual gera efeitos psicológicos incríveis no comportamento e nas decisões. Uma única cor pode ser a razão pra uma pessoa comprar ou não um produto.
O segredo é despertar os sentidos
Pensando nas sensações, imagine um começo de noite agradável, com a pessoa ideal e depois de um passeio incrível no final de tarde. Você pode incluir um pôr do sol, se quiser, mas o importante aqui é pensar que chegou a hora da fome.
Os dois querem comer, mas não sabem pra onde ir. De dentro do carro, enxergam um outdoor de uma pizzaria que fica a poucos metros, mas o destino continua incerto. Aí, chegando pertinho, o lugar exala um aroma incrível, apetitoso e forte de pizza. Consegue imaginar? Agora você sabe mesmo o que é sensação usada a favor de uma decisão.
Desenvolver metodologias, experiências e ambientes que usem os estímulos melhoram a experiência. E ainda ajudam a levantar insights pra novas oportunidades.
A Microsoft fez isso pra medir o engajamento de gamers com o Xbox. Usando Eletroencefalograma (EEG), observou as reações cerebrais dos jogadores sobre peças publicitárias mostradas durante o jogo.
A Hyundai foi outra que apostou na EEG. Com ela, monitora reações de motoristas especialmente contratados pra participar de pesquisas. As reações ajudam a entender aquilo de que eles gostam enquanto pilotam. PepsiCO e Yahoo também usam EEG pra entender o efeito de campanhas publicitárias, antes de colocá-las no ar.
É gatilho que chama
O meme não é à toa, não. Afinal, gatilho é o mecanismo que dispara um sistema e produz um efeito.
Só pra ficar mais claro, estamos falando de um termo técnico da psicologia que indica um contexto ou evento que aciona uma reação. Logo, ajuda a indicar aspectos que, com base nas pesquisas, comprovadamente estimulam ações desejadas.
Dá pra usar isso de vários jeitos no neuromarketing, quer ver?
Escassez
O gatilho psicológico da escassez diz que as pessoas são facilmente convencidas a escolher produtos e serviços raros — ou escassos. Mas isso não significa que a chamada “aproveite as últimas unidades no estoque” vá promover uma reação irresistível.
O valor da escassez não está na falta do produto, que é um ponto fraco, que prejudica a qualidade do serviço prestado, mas sim com uma condição rara, que vale a pena aproveitar. Tem mais a ver com nossa relação platônica: desejamos o que não podemos ter.
Reciprocidade
As pesquisas de neuromarketing mostram como é importante o sentimento de gratidão das pessoas quando recebem algo de valor. Isto é, um bom atendimento não é só sobre o benefício concreto que o consumidor identifica com a boa experiência entregue, mas também sobre a sensação que isso representa.
Marcas que entregam algo especial, exclusivo e de valor produzem um desejo de retribuição. E é claro que isso favorece os negócios.
Novidade
Não há exemplos melhores pra este gatilho do que celulares e carros. Modelos novos são lançados o tempo todo, muitas vezes apenas com inovações incrementais, com o objetivo de representar uma inovação.
Quando compram produtos e usam serviços que são novidade, o que muitas pessoas querem é se sentir descoladas, modernas e atualizadas. E o gatilho ganha potência se a nova facilidade realmente ajuda a vida delas.
Urgência
Já pensou o que faz um cliente decidir na hora ou deixar pra depois? Mesmo sem conhecer os gatilhos e as pesquisas de neuromarketing, a maioria dos vendedores experientes sabe que gerar urgência é a chave do negócio.
Pra fechar na hora, dá pra oferecer um desconto ou uma condição única e momentânea, que é a forma clara da urgência, mas dá pra fazer isso de jeitos mais elaborados. Quer ver como? Durante a negociação, argumente sobre o efeito negativo de protelar decisões e o prejuízo de tempo que o cliente tem com isso.
Ninguém quer viver com sensação de perda! Então, saiba usar a urgência pra dar a cartada final e vencer o jogo.
#TOP 5: motivos pra não deixar o neuromarketing pra amanhã
#1. Decisão do comprador
Influenciar a tomada de decisão do cliente é uma das principais áreas do neuromarketing. Pode ser tão simples quanto a organização dos ambientes das lojas, a ordenação de apresentação dos produtos, o uso ou não de sinalização vertical ou de aromas. Nem sempre é um processo lógico, mas várias técnicas são bem eficazes — e o diferencial está em saber como usá-las do jeito certo!
#2. Experiência online
Assim como os ambientes tradicionais das empresas influenciam as decisões de compra, os espaços online também podem usar a ciência do cérebro pra promover boas experiências. E vamos te dizer que o conceito de customer experience está no centro disso.
A aplicação de uma fonte específica no site, a forma como as imagens são apresentadas e a rapidez nas respostas. Tudo isso importa pra garantir satisfação com vivências online e fortalecer as marcas.
#3. Novos pontos de vista
O neuromarketing traz novos olhares porque tem uma perspectiva diferente da pesquisa comum. Inclui informações sobre como projetar imagens pra captar melhor a atenção e editar um anúncio sem erros, tornar as informações principais mais memoráveis e despertar gatilhos de envolvimento emocional.
Exemplos disso são estratégias de neuromarketing que usam tecnologia de rastreamento ocular pra identificar os pontos para os quais os clientes passam mais tempo olhando.
#4. Inovação de produtos
O neuromarketing também é útil pra avaliar as reações dos consumidores às ideias de produtos e designs de embalagens. Reações que são amplamente emocionais, automáticas e estão fora da parte consciente do cérebro. Quer ver case?
A marca Elma Chips, que entendeu a demanda do público millennial e lançou, em 2020, embalagens retrô como argumento pra estimular as vendas. Nada como requentar um clássico pra ativar o gatilho da novidade!
#5. Previsões e insights valiosos
O neuromarketing pode adiantar o que pode ou não funcionar no seu negócio. Apresentar esboços de imagens e mensagens em desenvolvimento é uma boa saída pra identificar o que chama a atenção de clientes. No fim, a próprias pessoas não conseguem acessar a origem de seus desejos, mas o neuromarketing, sim. É aí que ele explica os elementos ocultos no processo de decisão.
Nota de rodapé: os capítulos do neuromarketing são só uma parte da sua jornada estratégia. Assine a newsletter pra receber mais insights que vão bombar suas estratégias! Sentiu o gatilho?
Negócios
Gamificação + estratégia de marketing: essa conta fecha?
Por: Mutant,
setembro 10, 2020
A nossa resposta é clara: sim! Mas não basta pensar que o manual tá pronto e que todo mundo usa gamificação igual porque ela faz sucesso. É preciso ir fundo pra vencer. E é isso o que você vai fazer agora, mergulhando no nosso guia completo.
Pronto pro play?
Partindo do princípio
Well, well… a popularização da internet e os avanços constantes da tecnologia fizeram surgir um novo perfil de consumidor. Aquele que acumula grande conhecimento sobre os mercados e produtos de seu interesse e não se encanta por qualquer coisa. Mas a gente imagina que não está te contando nenhuma novidade até agora.
Outra coisa que você já sabe bem é que alcançar o customer engagement num mercado tão competitivo é um desafio que muitos estão buscando superar.
É agora que queremos te contar o segredo. Apostar numa interação verdadeira e descontraída é o caminho que vai te dar as respostas esperadas. E a gamificação está entre as técnicas mais promissoras pra garantir ótimos retornos.
Ok, já te mostramos qual é o argumento aqui. E agora você vai continuar com a gente pra entender como essa estratégia vai agregar valor às suas campanhas de comunicação. Se liga nas dicas que preparamos pra te fazer repensar o seu negócio.
Gamificação tem conceito
Basicamente, o conceito de gamificação fala do alinhamento da estratégia de comunicação de uma empresa à dinâmica de jogos. A ideia é formar um ambiente lúdico,com aplicação de elementos de competição, regras e pontuações pra interagir com o público-alvo.
É uma técnica que ganhou popularidade no universo dos games a partir de 2010, mas logo os profissionais de marketing enxergaram um grande potencial pra campanhas. Vamos concordar que é mais fácil gerar motivação e engajamento quando as pessoas são instigadas a realizar certas tarefas em trocas de recompensas. Vai dizer que não?
Sem dúvidas, com a gamificação, a empresa consegue estabelecer contato com a sua audiência sem interrupções e, o melhor, sem ser invasiva. Assim, as ações são mais eficazes.
Além disso, como ela tem ligação direta com a tecnologia e o universo digital, essa é uma abordagem certeira pra se conectar com as gerações mais jovens.
Muito mais que uma estratégia isolada
A gamificação pode ser utilizada em diversas áreas e sua presença se destaca no marketing. Ser criativo pra gerar engajamento e fidelização é uma necessidade, e as redes sociais são ótimos espaços pra desenvolver esse tipo de estratégia.
Pra pequenos e médios negócios, implementar um site ou aplicativo baseado nas técnicas de gamificação é uma peça importante pra captar a audiência desde o primeiro contato.
Mas a tendência é que esse potencial seja expandido a outros setores. Nos recursos humanos, o conceito dos games pode ser aplicado para:
Pode ser, então, aplicado desde os processos de recrutamento e seleção até as avaliações periódicas de desempenho.
A gamificação vem conquistando espaço também nas estratégias pra públicos mais restritos, ou seja, aquelas desenvolvidas pra solucionar problemas específicos. Basta pensar num aplicativo fitness.
Mesmo que a empresa lide com um público mais de nicho, isso não quer dizer que o efeito das campanhas é menor. Pelo contrário! É bem impactante, já que as pessoas desse grupo querem conteúdos de alto valor agregado.
Ainda não conseguiu visualizar como isso funciona na prática? Confira a seguir um exemplo real e bem-sucedido!
A Target te mostra o que é gamificação
O site loysci.com divulgou que a famosa loja norte-americana Target implantou estratégias de marketing experiência focado na venda de brinquedos para as festividades de fim de ano — era uma lista de desejos de Natal.
Funcionou assim: a empresa combinou gamificação e tecnologia pra que as crianças pudessem criar uma lista de desejos interativa. No jogo, que foi desenvolvido em 3D, elas passeavam numa fábrica de brinquedos — Target Toy Factory —, escolhiam seus itens favoritos e os inseria numa lista de desejos que seria enviada diretamente para o Papai Noel.
A ideia foi garantir que as crianças se divertissem com a escolha dos seus presentes e os pais ou parentes pudessem criar uma lista de opções fácil pra o momento da compra.
O resultado? A marca de 75 mil downloads logo no início do lançamento do app, com um volume de mais de 100 mil listas de presentes de antes do Natal e um potencial de vendas de US$ 92,3 milhões. Tá achando pouco ou quer mais?
Ok, mas isso é assunto pra o futuro?
O uso de jogos pra envolver consumidores pode ser uma tendência em expansão no cenário empresarial moderno, mas não é a última onda que deve ser surfada por todos que desejam sobreviver à competitividade e mudanças e hábitos do público.
Se você está se perguntando: então, quando surgiu esse conceito? Saiba que a origem da gamificação veio forte com os já clássicos programas de milhagem das companhia aéreas.
Segundo um levantamento da Gartner, ainda em 2020, a gamificação será um mercado de mais de 5 bilhões de dólares no mundo todo. Nesse contexto, 70% das maiores empresas do mundo terão pelo menos uma aplicação que utiliza esse conceito. Foi o que apontou a Facunicamps.
E vem a hora de escolher os jogadores
Bom, antes de implementar qualquer ideia de gamificação na empresa, alguns detalhes precisam ser analisados. Eles farão toda a diferença no sucesso da estratégia e, consequentemente, das vendas.
Sabe por quê? A aplicação desse conceito tem por objetivo solucionar problemas que estão impedindo a obtenção da melhor performance na comercialização de produtos ou serviços.
Seu trabalho aqui é investigar questões como:
total de vendas mensais
engajamento dos clientes com os conteúdos
taxa de queda nas vendas mensais
percentual de clientes que buscam a marca por conta própria
número de pessoas que retornam após a primeira compra
Além disso, recrute a sua equipe de vendas e faça uma busca minuciosa nos arquivos de contratos e notas de vendas realizadas pra responder cada um dos tópicos acima.
Na sequência, acompanhe os fatores essenciais pra definir o tipo de gamificação que fecha bem com a sua empresa.
Avalie os pontos fracos
Depois de compreender o conceito de gamificação nas empresas e avaliar os resultados do setor de vendas do seu negócio nos últimos meses, você provavelmente vai enxergar os pontos fortes e fracos do processo.
É isso o que vai ajudar a moldar o jogo pra suprir exatamente aquilo que os clientes mais sentem falta e também otimizar as chances de as equipes de vendas fecharem mais negócios. Ora, se você aplica a técnica sem nenhum planejamento, não vai causar impactos significativos no público.
Entenda os seus objetivos com a gamificação empresarial
Ao criar estratégias de marketing, antes de mais nada, é importante definir os interesses por trás de cada uma delas. E quando o assunto é um jogo de gamificação, o processo é exatamente o mesmo.
Se uma empresa é nova no mercado e busca se tornar mais conhecida, o direcionamento de esforços terá uma finalidade. Mas se o objetivo é conquistar uma alta performance em vendas, o foco será outro totalmente diferente, certo?
No primeiro caso, a solução pode ser elaborar um app no qual os usuários cumpram determinadas missões pra conhecer a marca e, ao final, ganhem descontos ou vantagens dentro da empresa. Assim, as pessoas avançam na relação e desenham o tão esperado caminho até a decisão de compra.
Como você pode ver, não existe uma receita de bolo infalível pra todos os tipos de negócios. Cada empresa tem a sua própria realidade. E embora o conceito seja o mesmo, as formas de executar são bastante flexíveis.
Moral da história? Nem sempre o que está fazendo sucesso na concorrência serve pra você.
Teste o seu projeto
Antes de lançar qualquer produto ou serviço no mercado, seu projeto tem que passar por uma fase de testes. E na gamificação não é diferente — os jogos criados precisam cumprir um período de adaptação e testes pré-mercado.
Isso vai ajudar na identificação de falhas e garantir que a proposta leve satisfação aos clientes. Selecione um grupo de funcionários pra fazer os testes e só inicie a implantação do game após comprovar a experiência positiva.
Anote os itens que não podem faltar aqui:
jogabilidade
textos
regras
pontuação
formas de compartilhamento
Use os testes pra definir o modelo do jogo
Os levantamentos da fase de testes é que fazem os gestores terem uma visão ampla do melhor modelo e do percurso ideais pra aplicar a gamificação empresarial.
Nem precisamos dizer que as avaliações negativas também são importantes nessa ponderação, não é mesmo? Isso é indispensável pra que o projeto conquiste uma boa audiência.
Além disso, o seu modelo também pode ser incrementado com elementos como:
selos
títulos de privilégios aos jogadores
feedbacks de desempenho
Deixe a critatividade rolar. A única dica fixa é encontrar um modelo que traduza a identidade da empresa e do seu público-alvo.
Gamificação e relacionamento? Dupla vencedora
O segredo da gamificação como ferramenta pra relacionamentos mais duradouros é o olhar além do entretenimento. Lembra que, nos conceitos de marketing moderno, o produto ou a marca jamais deve ser priorizado em vez da experiência do cliente?
Pois bem, o caminho dos games tem como pilares a oferta de recompensas e prêmios tangíveis, o estímulo à competição e a coleta de feedbacks. São pontos que criam vínculo e incentivam os usuários as estabelecer uma conexão assídua com a marca.
Os benefícios de dar o play no seu negócio
Um dos pontos de destaque da gamificação é que ambas as partes da relação de consumo recebem vantagens com a estratégia — de um lado, temos a empresa, que consegue otimizar os seus resultados; do outro, os destinatários dos seus produtos e serviços, que curtem experiências únicas.
O segredo pra aproveitar todos os aspectos positivos ao implementar esse conceito é focar os usuários. É importante garantir que o seu projeto levará entretenimento, pois isso vai proporcionar uma conexão diferenciada.
A técnica de mineração de dados como força motora pra insights valiosos e otimização do relacionamento da empresa com os clientes há algum tempo já deixou de ser novidade. E um belo exemplo disso são os games que funcionam dentro das plataformas das redes sociais.
Lembra do Candy Crush, do Farmville e de outros joguinhos que estão no Facebook ou aplicativo de celular? Pois bem, eles promovem a competição e interação com seus amigos, mas, ao mesmo tempo, também estão armazenando informações.
O mercado já entendeu que os conteúdos gamificados são eficazes e relativamente simples de fazer pra conhecer a fundo a audiência. Afinal, fornecem informações sobre os hábitos de consumo e os interesses dos jogadores, tudo sempre atualizado.
Mas atenção! Quando falamos em coleta de dados, é importante lembrar que esse tipo de atividade no seu negócio deve obedecer às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709), que passou a valer em agosto de 2020.
Aumenta o alcance da marca
Outra característica positiva no contexto da gamificação é o alcance que a estratégia gera, uma vez que ela oferece um grande potencial de compartilhamento.
Quem nunca enviou convite pedindo pra um amigo desbloquear uma fase ou ajudar a obter recompensas em um game?
Com base nesse raciocínio, os profissionais de marketing conseguem estimular o compartilhamento de suas campanhas nas redes sociais. O que significa que a marca terá visibilidade diante de um número cada vez maior de pessoas.
O mais interessante de tudo é que, no contexto atual, dificilmente os usuários compartilham uma campanha só porque ela é boa. Pra que sintam vontade de espalhá-la entre sua rede de contatos, encantamento e utilidade não podem faltar.
Note que a gamificação se parece com uma das formas de divulgação mais eficientes de todos os tempos: o “boca a boca”. Se você ver bem, a ideia é a mesma — alguém que curtir muito a experiência de um jogo, certamente vai se motivar pra contar tudo aos seus amigos e fazer boas recomendações.
Assim, a marca ganha o que chamamos de buzz (disseminação dos seus produtos ou serviços) usando mídia espontânea. É uma forma orgânica de ampliar o alcance com quase nada de esforço.
Segundo o Mindminers, a multinacional Deloitte trocou algumas ações tradicionais por gamificação e implementou cursos interativos online para os clientes. Desde então, a marca soma um aumento de 47% de tráfego no seu site.
Proporciona uma conversa multilateral
Uma das grandes características do mercado moderno é a participação dos formadores de opinião no processo de compra. Se antes as marcas tentavam atingir o maior número de pessoas indistintamente, hoje, elas falam pra um perfil cada vez mais segmentado e que leva muito em conta a experiência dos outros usuários.
Mas onde entra a gamificação nessa história?
A empresa pode usar as tecnologias disponíveis pra dar voz a esses indivíduos. Como? Desenvolvendo, por exemplo, jogos ou dinâmicas que estimulem a interação do público nas plataformas digitais.
A ideia é utilizar as ferramentas que mais combinam com a sua rede de clientes e potenciais compradores e fazer com que eles se sintam verdadeiramente ouvidos.
A conversa multilateral pode render ótimos insights sobre qualquer etapa do processo de atuação da empresa, desde a captação até o pós-venda.
Fortalece a imagem da marca
A gamificação tem o poder de fixar a imagem da empresa na mente dos clientes e, com isso, atrair novo público e, de quebra, gerar fidelização.
Ao oferecer entretenimento e recompensa, tecnologia e interação, a marca consegue se destacar dos seus concorrentes e criar experiências memoráveis pra sua audiência.
E como no cenário atual a conquista do público-alvo é um grande desafio pra qualquer empresa, tão importante quanto gerar valor e se tornar uma referência dentro do seu segmento é construir um relacionamento duradouro.
O lazer oferecido pela gamificação faz com que as pessoas sintam empatia pela marca. Isso vai muito além de uma simples interação: mexe com o emocional e pode trazer popularidade para o negócio.
Parece tudo muito bom, mas e o perrengue, tá na conta?
Como tudo no mundo dos negócios, a gamificação também tem o seu lado negativo. Quem imagina que essa é a solução de todos os problemas de comunicação da empresa precisa conhecer os desafios que serão enfrentados nesse percurso.
Qualidade
A qualidade dos jogos é uma peça-chave pra gamificação gerar os resultados que a empresa quer. Se o produto possui gráficos fracos, contexto pouco interessante ou desatualizado e missões impossíveis de realizar, a audiência não ficará engajada e todo esforço resultará apenas na perda de tempo e de dinheiro.
Mas aí, qual é a sacada? Sem meio termo: go hard or go home! Ou você faz um trabalho de qualidade, alinhado ao que o seu público quer, ou de nada valerá seu esforço. Uma entrega ruim pode prejudicar a imagem da empresa, viu?
Lembrando que a usabilidade do seu game também é um elemento qualitativo. Isto é, seu design deve ser agradável não somente para os dispositivos móveis, mas também para os computadores. Quanto maior a inclusão, maiores as chances de sucesso.
Orçamento e recursos
Outro fator não muito positivo pra quem vai expandir o seu marketing com a gamificação é o custo. A metodologia requer habilidades bem específicas e um alto nível de qualidade, o que, via de regra, envolve bastante dinheiro.
Nessa situação, muitos gestores podem imaginar: “mas eu tenho um departamento de TI funcionando na minha empresa, eles podem muito bem resolver isso, certo?”
A resposta é: não necessariamente! Ter uma equipe própria não significa tempo ou experiência pra desenvolver esse tipo de projeto. A maioria dos empresários, inclusive, terceirizam a gamificação com um fornecedor que tem expertise no assunto.
Frequência
Ainda sobre desvantagens, a frequência é um tópico delicado e que exige a atenção dos gestores sob duas perspectivas: a dos clientes e a dos funcionários.
Basicamente, você não quer que os usuários deixem de ser assíduos no seu jogo nem que uma atividade no formato de gamificação distraia os colaboradores.
Por isso, quando utilizado dentro da própria empresa, isso deve ocupar um tempo limitado na rotina do seu time. Imagina uma pessoa abanddonando tarefas a qualquer hora do dia pra concluir uma fase de treinamento no aplicativo? Não dá!
Já sobre o ponto de vista dos consumidores, o raciocínio é outro — quanto mais tempo eles passam no jogo ou compartilham essa experiência, maiores são as chances de sucesso da estratégia.
O maior desafio é manter o seu game ou app sempre atualizado e atrativo para o público.
E a estratégia de marketing, como fica?
Bem, a gamificação é uma excelente técnica, mas não faz tudo sozinha, não! De modo geral, ela complementa as estratégias de marketing de uma empresa, ou seja, um conjunto de ações que vem somar forças com as demais ferramentas de comunicação escolhidas pela empresa.
Por mais contemporâneos e efetivos que sejam os games, eles apenas parte de um todo — não tem como sustentar a imagem e o diálogo de uma marca só com esse conceito. Até porque é possível que ele não se encaixe bem em alguns modelos de negócios.
Em outras palavras, a gamificação é uma “espécie do gênero marketing”. E como ela está alinhada com o perfil do consumidor moderno, bem como as próprias dinâmicas de mercado, tornou-se um diferencial pra quem procura se destacar.
A integração na prática
O e-mail marketing é uma ótima alternativa pra informar sobre as regras do jogo e o acompanhamento de resultados. Isso tudo pra manter a transparência entre a empresa e os usuários.
Ao contrário do que muitos podem imaginar, o conteúdo lúdico também é capaz de transmitir uma comunicação autêntica, que vai fortalecer laços. Dessa forma, você aprimora um tanto o processo de fidelização.
Seja qual for a sua escolha, saiba que o uso das técnicas de game tem grande potencial pra empresas estabelecerem um relacionamento de longo prazo com os públicos.
Viu como uma gamificação bem desenvolvida é capaz de fortalecer a presença da sua empresa no mercado? A gente te mostrou que a conta fecha. Mas o fator que faz a diferença, é claro, é a atitude que você vai tomar.
Agora, continue aprendendo como a experiência do cliente está ligada à sua business performance. Assine nossa newsletter e receba as dicas certas, aquelas que vão te salvar dos erros em várias pontas da estratégia de negócios!