Cloud native: descubra o que é e como utilizar em seus negócios!
O termo cloud native já mostra a disposição em abrir mão de adaptações. Consegue imaginar o ganho de agilidade, produtividade e competitividade em adotar um modelo que sugere ter nascido para o ambiente em nuvem?
Você nem precisa tentar! A gente detalhou ganhos e revelou práticas pra você entender o modelo e saber como usá-lo no máximo do potencial que ele oferece. Pra não ficar contraditório, não vamos perder tempo, vamos logo ao desenvolvimento da ideia. Segue o fio!
O que é cloud native?
Cloud native é um modelo muito dinâmico de desenvolvimento, otimizado para a computação em nuvem e centrado na experimentação — sem possibilidade de negociação desse foco.
Essas arquiteturas são focadas em automação de tarefas e microsserviços, com modelos de gerenciamento dinâmico. Ao contrário do que parece, essa estrutura não precisa operar em nuvem. As mesmas práticas podem ser adotadas em um datacenter local com ótimos resultados.
Quais as principais características do cloud native?
No lugar de detalhar o conceito, fica mais fácil de entender o cloud native a partir das características dele. Vamos lá?
Microsserviços
Serviços que podem funcionar de modo independente formam as aplicações, que podem funcionar sem interrupção enquanto os programadores programam os microsserviços.
Containers
Esses serviços são contidos em “compartimentos”, o que facilita o acesso a eles. Também fica mais fácil escalá-los, excluí-los, criá-los ou migrá-los pra outros ambientes.
Entrega contínua
A criação da aplicação é otimizada com entregas contínuas desses serviços. O tempo e o custo de desenvolvimento também são menores, do mesmo modo que a escalabilidade pode ser feita de acordo com o tamanho do projeto e com a adoção de automações.
DevOps
Já deu pra identificar o quanto o cloud native é alinhada ao DevOps? Ela ajuda a maximizar a colaboração entre os desenvolvedores e o time de TI, agilizando o teste e o lançamento do software. O cloud native funciona de um modo mais orgânico. Dá pra dizer que esse é um modelo mais próximo da biologia do que da física, como a Bio-IoT.
Como utilizar o cloud native em seus negócios?
As práticas que sugerimos pra fazer o cloud native funcionar também são ótimas pistas pra entender como ele opera. Então, vamos falar logo sobre elas.
Faça um plano de transição
São boas as chances de algo dar errado ao migrar para o cloud native sem planejamento, então vale a pena começar por um plano. Novas tecnologias são empolgantes, mas é bom puxar o freio se a tentação de pular etapas for grande. Uma boa lista de objetivos para o seu plano é:
- criar um propósito capaz de alinhar a equipe;
- envolver lideranças, parceiros e clientes;
- montar uma equipe preparada pra tocar o projeto;
- definir as fases de desenvolvimento, sprints e ações;
- definir claramente as expectativas;
- coletar feedbacks frequentemente;
- trabalhar a cultura organizacional;
- experimentar continuamente.
Adote o DevOps
Os resultados do modelo DevOps não são novidade. A troca constante de feedback com as equipes de TI, as entregas periódicas e as melhorias recorrentes ajudam a enfrentar os silos organizacionais com o objetivo de entregar um valor superior.
Invista em uma arquitetura de serviços
Esse tópico pode parecer apenas uma indicação técnica, mas também envolve a cultura dos desenvolvedores. Mesmo que eles entendam que o cloud native é baseado em serviços, a tendência de desenvolver sistemas acoplados não pode ser desconsiderada.
Do contrário, você corre o risco de perceber um modelo nem tão cloud native assim, que não permita o acesso independente às funções do aplicativo.
Decomponha os dados
Dinamizar o funcionamento do aplicativo com a decomposição do sistema em microsserviços não vai adiantar muita coisa, se todos eles precisarem acessar uma mesma base de dados.
Essa condição vai criar limitações e dificultar o bom funcionamento na nuvem. Separar os dados vai aumentar a capacidade de armazenamento e processamento em qualquer instância da nuvem.
Por que o cloud native é importante?
O cloud computing é eficiente em lidar com as mudanças, oferecendo elasticidade pra adicionar ou remover recursos de maneira autônoma, além de alocar recursos sobre demanda. Isso tudo é resultado de uma dinâmica de trabalho diferente, que é mais flexível e menos burocrática.
Conforme mudam as necessidades de aplicação durante o uso, o sistema redimensiona recursos de forma automática. Essas características de flexibilidade tornam o cloud native naturalmente adaptável às necessidades, conforme elas aparecem.
O ambiente de instalação das aplicações que operam em cloud native também pode contar com o provisionamento automático de recursos. Além disso, eles devem ser controlados, pois armazenam informações relevantes de desempenho de hardwares e softwares.
A sugestão é definir métricas de monitoramento para os serviços. Elas vão permitir acompanhar o uso de recursos, o que facilita a execução de análises pra otimizá-los ao máximo e de forma contínua. Isso sem contar a possibilidade de antecipar problemas e de tomar decisões estrategicamente importantes.
Quais os benefícios de utilizar o cloud native?
A gente já mencionou direta e indiretamente vários ganhos, mas sem fazer muito barulho sobre eles. Então, no lugar de detalhar cada um, achamos que uma lista de ganhos é mais interessante. Assim, é possível ter uma visão sintética da viabilidade do cloud native. Veja:
- alto nível de cooperação entre os envolvidos;
- maior comprometimento do time na responsabilidade pelas entregas;
- monitoramento detalhado do desempenho dos sistemas e hardwares;
- melhoria contínua;
- estímulo à inovação;
- crescente automação de tarefas repetitivas e manuais;
- atuação multidisciplinar;
- maior autonomia, dinamismo e flexibilidade;
- simplificação e desburocratização dos modelos adotados;
- versatilidade na criação de modelos de negócio inovadores, favorecendo a adoção de XaaS;
- aumento da produtividade;
- possibilidade de simular cenários;
- validação de soluções em pequena escala, como forma de minimização e controle de riscos;
- entregas confiáveis e melhoria da percepção da qualidade do serviço pelo usuário.
Apesar de falarmos de vários detalhes importantes, não dá pra terminar sem mencionar de forma mais clara o efeito de modelos como esse na percepção do cliente.
Por exemplo, as plataformas DXP — que buscam melhorar a experiência com a utilização de várias tecnologias integradas —, podem ser mais facilmente elaboradas e eficientemente desenvolvidas por equipes multidisciplinares, com o uso de microsserviços e DevOps, como ocorre com o cloud native.
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