Customer Experience

Sua empresa se preocupa com a experiência dos colaboradores?

Por: Mutant, julho 30, 2020

Por Erika Ishii e Sueliton Ribeiro

Consultora e UX Designer da Mutant

 

Todo mundo tem uma empresa dos sonhos, que faz acordar para trabalhar duro pela conquista de um cargo. Isso geralmente acontece por conta da representação da marca e do que ela reflete nas pessoas: valores, posicionamento, projetos que realiza e responsabilidade social.

Assim como os consumidores, os funcionários, que são os responsáveis por produtos ou serviços de uma empresa, estão mais conscientes e buscam alinhar os próprios valores com os da organização. Afinal, não é nada fácil permanecer feliz em um trabalho que não gere admiração e onde a pessoa não se sinta confortável com a cultura corporativa.

Mas não é de hoje que se discute toda experiência dos funcionários dentro das empresas. Só que um termo que representa esse conceito foi retomado recentemente: Employee Experience. E é sobre isso que vamos falar com você por aqui.

Acompanhamento completo da jornada

Pensar em Employee Experience significa planejar e acompanhar o mapa de todas as interações do colaborador, desde o momento de candidatura e consequente contratação até a hora do seu desligamento.

Esse cuidado serve como um diferencial estratégico para garantir a conectividade das pessoas no ambiente de trabalho. Além disso, propor ações que satisfaçam os profissionais em toda sua jornada será um grande nutriente na escala de felicidade.

A troca tradicional de trabalho por salário não faz tanto sentido, não é mesmo? Esse relacionamento precisa ir além. Porém, o mercado ainda possui obstáculos a serem vencidos. Fala-se muito sobre encantar o cliente e pouco sobre como conquistar dentro de casa.

Conexão do colaborador com a missão da empresa

Além do follow up da carreira, outro aspecto crucial para o Employee Experience é o dia a dia de trabalho. O conjunto de relações, processos e demandas e a experiência dos funcionários na organização podem impactar a qualidade de performance, percepção e crescimento.

Todos nós queremos fazer parte de algo maior, certo? E as melhores maneiras para alcançar isso é entender o nosso papel e sentir que estamos conectados com a missão dos grupos que integramos. Na vida empresarial, não é diferente. Trabalhar não significa mais apenas ganhar dinheiro: as pessoas buscam um propósito, algo que justifique a dedicação e o tempo concedidos.

Satisfação no trabalho

Outro pilar do Employee Experience é a satisfação. Quanto maior ela for entre os profissionais, melhores serão os resultados das entregas. Quando esse sentimento é constante, o colaborador se compromete mais facilmente com metas e objetivos e se dedica de verdade para contribuir ou até entregar além do esperado. A questão é que ele de fato se sente acolhido e quer mostrar resultados.

Para entender um pouco sobre a importância da relação cultura x entrega na satisfação dos times, separamos fatores necessários que apontam se o clima organizacional está preparado para o sucesso. Acreditamos que manter os funcionários motivados e engajados passa pelos pontos que você verá agora.

  • Clareza: os funcionários sabem o que se espera deles;
  • Padrões: os objetivos são desafiadores, mas atingíveis;
  • Responsabilidade: a autonomia para realizar tarefas é real;
  • Flexibilidade: o trabalho é conduzido sem regras, políticas e procedimentos desnecessários;
  • Recompensas: o reconhecimento e a recompensa pelo bom desempenho são presentes;
  • Comprometimento da equipe: as pessoas têm orgulho de pertencer à organização;
  • Colaboração: a troca de conhecimento entre o time é incentivada;
  • Transparência: a aceitação de que nem sempre somos produtivos é algo normal, assim como a segurança para a pessoa ter abertura de falar sobre o assunto;
  • Feedback: o retorno de líderes e colegas sobre seus pontos fortes e oportunidades de melhoria é constante;
  • Promoção do desenvolvimento pessoal: os times são incentivados a desenvolver novas capacidades ou potencializar talentos com o suporte da empresa (intercâmbio de BUs);
  • Comunicação: a construção de confiança e respeito passa pela promoção de uma relação horizontal;
  • Respeito: o ambiente coletivo é seguro, sem existir discriminação ou sentimento de superioridade.

A Dextra, parte do grupo Mutant, é um exemplo de empresa orientada por esses elementos. Entrega tanto aos clientes quanto aos colaboradores o que eles buscam e precisam: excelência — seja no produto, seja no relacionamento, o que agrada todas as partes envolvidas. É prazeroso, e os prêmios consecutivos como melhor empresa para trabalhar não foram em vão e confirmam a valorização do Employee Experience.

Construir um bom ambiente organizacional, estreitar os laços entre o time e incentivar a troca de experiências faz com que o trabalho em conjunto seja natural e a qualidade da entrega supere as expectativas.

Quando existe satisfação e a pessoa se sente respeitada e reconhecida na rotina operacional, não é apenas o salário que conta ao avaliar uma possibilidade de troca de emprego. As empresas que se preocupam com esses valores conseguem reter talentos sem precisar negociar uma contraproposta, porque os colaboradores já reconhecem as vantagens de crescer em um ambiente que preza o seu bem-estar.

Que tal ser parte da transformação do mercado e melhorar seu Employee Experience para atrair talentos? A Mutant está fazendo a sua parte: fale com nossos especialistas e abrace a mudança com a gente!

 

 

 

Erika Ishii é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi responsável por todos os sites da Bolsa de Valores, atual B3, por 12 anos e, há pouco mais de 3 anos, atua como consultora de CX na Mutant.

 

 

Sueliton é formado em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás e seguiu a ênfase empresarial com foco em Arquitetura da Informação e Literatura Cinzenta. É também especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela mesma instituição. Atua como UX Designer e desenvolve, desde 2017, interfaces conversacionais. Migrou para Customer Experience, prestou consultorias e, hoje, é responsável pela frente de Gestão do Conhecimento em CX. É também, autor do livro “VUI BR: Desenho conversacional”, publicado este ano pela Amazon.

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