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Go big or go home: cultura ágil pra quem não tem medo de desafio

Por: Mutant, fevereiro 16, 2021

Cultura ágil e empresa são termos que estão conversando mais que nunca. É que a agilidade tem peso na tecnologia, e os negócios que não se arriscam nessa abordagem estão com os dias contados.

Tomando como referência uma pesquisa de 2017 da State of Agile, os profissionais de desenvolvimento de software que adotaram metodologias ágeis nas suas empresas tem boas razões pra fazer essa escolha:

  • melhor gerenciamento das prioridades
  • aumento da motivação da equipe
  • oferecimento de melhorias e recursos para o mercado de forma mais rápida

E como as mudanças no mercado aparecem de um dia para o outro e são mais do que necessárias pra almejar crescer sempre, you gotta run!

Sem um mínimo de velocidade, é inviável que todo esse movimento seja efetivo. A cultura ágil é o que faz tudo acontecer.

Só que é como diz o ditado: “não se faz um omelete sem quebrar os ovos”. Implantar o mindset ágil exige vencer desafios e barreiras. E sua empresa só vai passar a concorrência se você souber como desenhar o caminho certo. Spoiler alert: é isso o que vamos te mostrar aqui.

Pega papel e caneta e anota aí: o que é cultura ágil?

Agilidade é um assunto urgente pra sobreviver no mercado. As empresas precisam encontrar maneiras de inovar e trazer diferenciais competitivos que realmente funcionem. Adotar uma cultura ágil é um dos caminhos mais certeiros e jamais pode ser deixado de lado.

Pra nós, falar sobre a cultura ágil é muito simples:

É um conjunto de práticas, metodologias que tem como missão trazer mais velocidade aos processos de negócio, especialmente na área de gestão. Além disso, é altamente eficaz para as operações e essencial para uma boa estratégia.

Dá pra dizer também que é uma nova forma de pensar dentro da própria cultura organizacional. Os seus principais benefícios estão ligados à garantia de precisão pra facilitar o trabalho em equipe. Assim, colaboração, alta performance, adaptação, simplicidade e feedbacks são coisas que andam juntas e bem alinhadas.

Metodologias ágeis

As metodologias que fazem parte do “hall da fama” da cultura ágil são diversas, mas preparamos uma breve lista pra você conhecer e estudar algumas das principais:

  • Scrum;
  • Kanban;
  • Lean;
  • XP.

Desafio? Vem que tem!

Mexer na cultura de uma empresa não é para os fracos: muitos desafios de implantação vão boiar na superfície esperando por salvação. Aliás, muitos deles podem representar grandes dificuldades, mas sempre virão com uma recompensa que vale a pena: tornar a empresa mais ágil e cada vez maior.

Pra facilitar, veja abaixo tópicos relacionados a esses desafios. A ideia é que você fique atento e esteja preparado pra enfrentar cada um deles com tranquilidade.

A mudança precisa virar um hábito

Assim como toda mudança cultural, é normal aparecerem resistências dentro da empresa. Isso acontece por diversos motivos, mas o principal é justamente a questão de péssimos hábitos antigos.

Aliás, a mudança somente será efetiva se também se tornar um hábito, mas um bom, que vai ajudar a eliminar todos as práticas que não fazem sentido. O fato é que a cultura ágil envolve um mínimo de rotina, e não é fácil incorporar novas ferramentas, fluxos de trabalho, reuniões e práticas tudo de uma vez só. O ritmo é este: mudança 360º.

Pode até ser que, logo de cara, todos sigam do jeito certo, mas é preciso ficar atento, pois são pequenas falhas ao longo dos dias que acabam prejudicando os resultados. É preciso monitorar de perto até que tudo vire 100% um hábito entre as equipes.

O squad deve estar sinceramente engajado

Quando o assunto é cultura ágil, as equipes são chamadas de squads. E é papel de cada um desses grupos ter comprometimento pra a roda girar. O engajamento precisa ser global, sem exceção.

No mundo das metodologias ágeis, os processos devem ser seguidos, todas as ferramentas devem ser utilizadas, as reuniões devem ser feitas. Sabemos que é um cronograma difícil de cumprir. Sempre vai ter alguém que esquece de participar da call, atualizar uma planilha, fazer um procedimento e por aí vai.

Então, fica o nosso aviso: as lideranças precisam ter um olho de águia para esses detalhes, gerando valor e motivando seus squads pelo caminho a ser perseguido.

A organização precisa abraçar a causa

Outro ponto crucial é que a cultura ágil não se faz só em squads. O objetivo é que a organização toda vista mesmo a camisa. Só que nem todos conseguem entender os benefícios e avanços que a empresa pode conquistar no longo prazo.

A solução pra isso é simples e passa por apresentar constantemente os resultados alcançados. Só assim dá pra mostrar de fato os avanços e cada vez mais conquistar a adesão de todos os colaboradores. Utilizar indicadores que são chave é um dos jeitos mais certeiros e corretos de fazer isso.

Utilizar os próprios indicadores que são recomendados nas metodologias ágeis é uma parte, mas é importante medir também o número de clientes convertidos pela melhoria, bem como a satisfação deles. Obviamente que, quando o cliente está satisfeito, é sinal de que as coisas andam bem e toda a empresa consegue enxergar esse feedback.

Um indicador bastante usado pra medir a satisfação do cliente é o NPS (Net Promoter Score). E se quiser ir além, a recomendação é aplicar o NPS internamente, com os próprios colaboradores, pra entender o quanto eles estão comprometidos com a mudança.

Os clientes precisam aceitar a melhoria

Um ponto crítico é saber transmitir também as evoluções para os clientes. Afinal, processos e ferramentas de trabalho, quando mudam, impactam diretamente os consumidores.

Sim, em muitos casos será preciso fazer um trabalho de reeducação. O valor gerado e o impacto positivo da cultura ágil na vida do consumidor não vão aparecer do nada. A ideia é ser bold mesmo: mostrar a que a empresa veio e estabelecer confiança.

Tenha paciência, pois esse trabalho leva tempo e, provavelmente, vai ser necessário reafirmar o compromisso de um bom atendimento, mantendo a confiança do consumidor lá no alto. A dica é não economizar energia nesse trabalho; dê a atenção que for necessária pra ouvir o cliente e se comunicar com ele sem ruídos.

Voltar para a cultura antiga não é uma possibilidade

Nesse caminho cheio de desafios que é implementar a cultura ágil, são comuns os pensamentos e as sensações de que aquilo não é uma boa ideia e que a cultura antiga era muito melhor. Atenção: isso é pior que relacionamento tóxico!

Tome cuidado com a armadilha, pois esse tipo de avaliação geralmente ocorre nas etapas de adaptação precipitada. Aí, é normal ocorrer questionamentos que são gerados pelo desconforto da mudança. Tenha foco, firmeza e convicção de que dar um passo atrás jamais será uma possibilidade. 

Aos poucos, tudo vai se encaixando e as melhorias vão aparecendo. E aí, você vai ver o resultado natural: pensar em voltar nunca mais será uma carta na mesa.

Bem, chegou a hora de concluir e reforçar: GO BIG OR GO HOME, my friend. Cultura ágil não é fácil, mas precisa ser buscada. É um caminho sem volta e que vai levar seu negócio a um crescimento único. E pra sua jornada de mudança ter sucesso, conte com a ajuda dos melhores: assine a nossa newsletter e não perca mais nada.

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